domingo, 26 de agosto de 2018

Novo primeiro-ministro da Austrália é evangélico, membro da Hillsong

“A fé é pessoal, mas as implicações são sociais - a responsabilidade social está no cerne da mensagem cristã”, acredita Scott Morrison.


Scott Morrison
Scott Morrison. (Foto: Stefan Postles/Getty Images)
Na primeira entrevista coletiva após ser eleito o 30º primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison declarou que representava a mudança dentro do Partido Liberal. “Estamos ao seu lado [da população] porque compartilhamos das mesmas crenças e valores”, declarou.
Ele afirmou que irá lutar ao lado do seu partido por um “Estado menor”. “Todos nós queremos ser capazes de fazer nossas próprias escolhas na vida”, assegurou.
Membro da igreja pentecostal Hillsong, em Sutherland, no sul de Sydney, ele vem de uma família cristã. Conheceu sua esposa Jenny na igreja e se considera um “cristão dedicado”.  Morrison, que completou 50 anos em maio, descreveu o nascimento de sua primeira filha como um “milagre” de Deus.
“Foram 14 anos de amargas decepções e tratamentos, até que Deus se lembrou da fidelidade de Jenny e nos abençoou com um milagre, Abbey Rose”, testemunha.
Conservador, ele se declarou contrário ao casamento gay e quando era ministro da imigração, deu passos para impedir a entrada indiscriminada de imigrantes na Austrália.
Em seu primeiro discurso como primeiro-ministro, Morrison afirmou que desde a infância “assumiu um compromisso com a fé”. Agradeceu o apoio dos pastores Brian Houston e Leigh Coleman, líderes da Hillsong e enfatizou: “Minha fé pessoal em Jesus Cristo não é uma agenda política. Como disse Lincoln, nossa tarefa não é afirmar que Deus está do nosso lado, mas orar fervorosamente para que estejamos do lado dele”.
Acrescentou também que está ciente das críticas pelo fato de ser um cristão. “A fé é pessoal, mas as implicações são sociais – a responsabilidade social está no cerne da mensagem cristã. Nos últimos tempos tornou-se moda estereotipar negativamente aqueles que professam sua fé cristã na vida pública como “fundamentalista” e sugerir que essa fé não tem lugar no debate político deste país. Isso representa um desafio significativo para pessoas como eu… A Austrália não é um país secular – é um país livre. Esta é uma nação onde você tem a liberdade de seguir qualquer sistema de crenças que escolher”. Com informações Daily Mail

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