“Quanto amo a tua lei! Nela medito o dia todo" (Sl 119:97)
A vida acelerada e estressante talvez seja a característica mais marcante deste início de século. As pessoas têm uma vida de qualidade precária como conseqüência do corre-corre das obrigações que as cercam e do estresse da vida moderna e eletrizante. As pessoas estão chegando ao limite da exaustão! O ser humano quer paz e tranqüilidade! Portanto, está pronta a mente perfeita (o palco perfeito) para a meditação esotérica entrar em cena, disfarçada de uma super-técnica milenar que reivindica ser capaz de devolver a harmonia de viver.
A meditação esotérica surgiu no Oriente. Ela faz parte do tripé do ocultismo (meditação – iluminação – reencarnação). As metodologias e os tipos de meditações místicas são as mais diversas: muitas vezes envolve a recitação de mantras (sons aparentemente sem qualquer significado, mas que quase sempre são nomes de divindades hindus ou budistas), taquipnéia (respiração acelerada) forçada, yoga, e até gritos histéricos, esperneios e urros (meditação dinâmica). O processo geralmente exige: uma postura correta, às vezes jejum de algumas horas, longos períodos de silêncio, relaxar o pensamento (inicialmente o praticante tem de esvaziar a mente), em seguida uma visualização (imaginar estar em uma floresta, às margens de uma cachoeira, nas nuvens ou em qualquer local que transmita tranqüilidade)
Sintetizando, a meditação oriental (esotérica) tem dois passos: o primeiro é esvaziar a mente da pessoa, e o segundo é direcionar essa mente vazia e desprotegida para a busca de um suposto "Eu Superior". A meditação mística se apresenta como uma técnica para relaxar e se "auto-conhecer". No entanto, na verdade, esse tipo de meditação coloca o praticante na boca do lobo espiritual, tornando-o presa fácil para o predador Satanás. Ela equivale a colocar um pé nas profundezas das trevas, a cair em terreno movediço.
Não interessa se a experiência mística vem através do uso de drogas, da prática de yoga, canalização, mediunidade, hipnose, experiências de quase-morte, cromoterapia ou de qualquer outra metodologia. O processo de buscar orientação espiritual não no Deus da Bíblia, mas em um "deus" (ou "Eu Superior") que alega-se estar dentro de cada ser humano, é uma ilusão satânica.
Precisamos entender que a Bíblia incentiva a meditação. No entanto, enquanto a meditação esotérica é passiva, a meditação cristã é ativa. Meditação bíblica é processo de “digerir” vagarosamente as verdades de Deus, nutrir pensamentos de louvor e adoração ao Todo-Poderoso, meditar nas leis, obras, preceitos, palavra e pessoa de Deus, o que envolve um pensamento concentrativo, dirigido. A meditação mística cultua o próprio ser como uma manifestação interior de Deus. A meditação bíblica estende-se ao exterior para um Deus transcendental que nos levanta acima da nossa natureza interna pecaminosa para comungar com Ele através do sangue do Seu Filho.
A meditação cristã não aceita esvaziar a mente ("a cessação do pensamento"). Mente vazia é alvo fácil para a possessão demoníaca (Mt 12:43-45). A opção espiritualmente correta é meditar na Palavra de Deus, que conduzirá o ser humano pelo único caminho para a vida eterna – Jesus Cristo.
Você está cansado? Jesus disse:
"Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei."
(Mateus 11:28)
Márcia Rezende
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário
Desde já agradecemos
Deus Abençoe