Ao mesmo tempo em que a China se apresenta
internacionalmente como uma nação aberta e secular, sediando a última
reunião do G20, na província de Zhejiang, ela também se mostra fechada
por conter todas as notícias que promovem estilos de vida ocidentais. A
liderança do país se esforça para manter intactos todos os aspectos da
vida chinesa, seja na cultura, na comunicação ou na religião.
Carsten Vala, que é um especialista em cultura
chinesa e professor de ciência política, disse em uma entrevista
recente que "o cristianismo tem atraído seguidores mais jovens e mais
instruídos nas últimas décadas, e o Partido Comunista da China tem se
preocupado muito com essa questão, enxergando-a como uma ameaça ao seu
poder sobre os cidadãos", analisou.
No entanto, a frequente pressão sobre a igreja nas últimas décadas, parece ter servido como adubo para o seu crescimento. A China
que ocupa a 33ª posição na atual Classificação da Perseguição Religiosa
é onde o cristianismo já representa a segunda maior religião do país.
Quanto mais os cristãos chineses são perseguidos, maior é a perseverança
e a fé deles. O evangelho tem alcançado as áreas mais remotas do país,
graças à ousadia daqueles que continuam pregando, apesar de todas as
dificuldades.
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