quinta-feira, 28 de junho de 2018

Verdades

"Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda." 2 Timóteo 4.7-8
Aqui é mencionada a condição para receber a coroa da justiça: "guardar a fé". Não temos segurança na nossa fé em si, mas no conteúdo e no objeto da nossa fé, o qual é o próprio Senhor Jesus Cristo! Quando tudo o que é visível desmorona, Ele permanece. Agarre-se nEle em todas as circunstâncias, embora haja tempestade e rujam as ondas, de modo que um dia, no fim da sua vida, você possa dizer: "guardei a fé".
A segunda condição para receber a coroa da justiça diz: amar a Sua vinda, isto é, esperar com grande ansiedade e crescente desejo a vinda do Senhor Jesus. Você tem esse anseio? Esta é a melhor prova de que você pertence a Ele e de que vive na santificação. Você se alegraria se Jesus voltasse hoje? Diga "amém" se você ama a Sua vinda. Ele virá em breve!

segunda-feira, 25 de junho de 2018

A Igreja Ainda Rema Contra a Maré?

A igreja corre perigo. Não de fora, mas de dentro. O que podemos fazer individualmente contra isso como crentes?
Qualquer pessoa atenta sabe que este é um tempo maluco com hábitos de vida terríveis. “O tempora, o mores!”, clamava com indignação o estadista e filósofo romano Cícero a respeito do espírito reinante, o estilo de vida moderno e a degeneração dos bons costumes em sua época. No entanto, somente a Palavra de Deus é que nos revela toda a miséria: desde os primórdios do mundo, essa terrível desgraça paira sobre a nossa terra, a ponto de Deus se ter arrependido de ter criado o homem (cf. Gn 6.5-6). Temos hoje dias como os de Noé e como nos tempos de Sodoma e Gomorra e da Babilônia. “Jeová, a ti desprezo eternamente: eu sou o rei da Babilônia!” O homem moderno de hoje quer conduzir sua vida de forma autônoma – sem Deus. “Faço o que é correto e não temo ninguém” é o credo dos nossos dias.
É também por isso que Jesus disse, em seus sermões sobre o fim dos tempos, que o pior perigo futuro não seriam guerras, fomes e revoluções, nem a tribulação e a perseguição da igreja, mas a ameaça à igreja por sedução (Mt 24.4-5,11,24).
A cristandade está sob ameaça. Não de inimigos externos: a pior sedução vem de dentro da igreja. Sedução é algo terrível. Cristo disse aos seus discípulos:
“É inevitável que aconteçam coisas que levem o povo a tropeçar, mas ai da pessoa por meio de quem elas acontecem. Seria melhor que ela fosse lançada no mar com uma pedra de moinho amarrada no pescoço, do que levar um desses pequeninos a pecar” (Lc 17.1-2).
Hoje encaramos a pior crise da cristandade desde a Reforma. As fissuras e polarizações atravessam igrejas, comunidades e até famílias. Isso se reflete num abaixamento de nível do lençol freático espiritual. Cristãos sem fé são um perigo ainda muito maior do que poderosos perseguidores de cristãos. Assim, em seu discurso de despedida em Mileto, Paulo já alertava os líderes da igreja em Éfeso: “Sei que, depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. E dentre vocês mesmos se levantarão homens que torcerão a verdade, a fim de atrair os discípulos. Por isso, vigiem! Lembrem-se de que durante três anos jamais cessei de advertir cada um de vocês disso, noite e dia, com lágrimas” (At 20.29-31).
Tudo isso é dramático. Também na igreja cresce o desregramento. As boas ordenanças de Deus são questionadas. Quem vive segundo a Palavra de Deus é cada vez mais marginalizado e tachado de fundamentalista. “Todos odiarão vocês por causa do meu nome” (Lc 21.17), ou seja, por causa de Jesus. O desregramento aumentará, penetrando profundamente na cristandade. As boas ordenanças de Deus são dissolvidas. Alguns agora afirmam: Jesus mesmo disse que não se deveria separar o joio do trigo no campo (cf. Mt 13.29-30). Não, isso Jesus falou do mundo, não da igreja (Mt 13.38). O campo é o mundo, então que ali tudo cresça até o julgamento. Na igreja, porém, Jesus Cristo quer fidelidade e obediência à sua palavra. Outros dizem que é preciso acompanhar os tempos – portanto, tudo menos do que ser desesperadamente retrógrado! Mas o progresso avança continuamente, afastando-se de Deus e de suas ordenanças.
O pior que pode acontecer é a cristandade desperdiçar e descartar esse tesouro, sua bem-aventurança eterna. Isso vale para todos os séculos, até o fim dos tempos.
É fácil entender como aquele jovem colaborador de Paulo, chamado Timóteo, andava atemorizado: como ele seria mensageiro do evangelho em tais condições? Não é diferente para nós quando enfrentamos a multidão de descrentes e escarnecedores. Timóteo tinha saúde frágil, com problemas para se alimentar. Paulo então quer encorajá-lo: “Você, meu filho fortifique-se” (2Tm 2.1). Como fazer isso? Por meio da graça. Cristo é forte. “Faça a obra de um evangelista” (2Tm 4.5). Hoje Jesus Cristo quer salvar pecadores, mesmo nesses tempos difíceis em que vivemos. A você que crê nele ele deu o seu Santo Espírito, que transforma o seu temor em força, amor e disciplina. Precisamos muito disso hoje.
Este é o chamado do nosso redentor à salvação: “Salvem-se desta geração corrompida!” (At 2.40). Há necessidade de uma conversão total, primeiro em nós e depois também na proclamação. Não precisamos de palestrazinhas piedosas, mas de um apaixonado chamado à conversão em nossas igrejas. Todos temos o coração em trevas, obstinado e desanimado – desencaminhado por tanta maldade e sedução (cf. Jr 17.9).
Como é fácil nossos lábios articularem palavras maldosas sobre outros: sem domínio próprio, brutais, cruéis, selvagens, inimigos do bem.
Por isso Paulo explica a Timóteo aquilo que hoje é tão perigoso: “Saiba disto” (2Tm 3.1). Paulo deseja que Timóteo – e nós também – seja forte, rijo e resistente.
Mas, afinal, o que há de tão perigoso em nossos tempos atuais? “Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis” (2Tm 3.1). Quando acontecerá isso? Seria interessante saber quando esses últimos dias começaram. Quando a Bíblia fala dos últimos dias, ela sempre se refere ao período desde a vinda de Jesus (Gl 4.4; Hb 9.26). Com ele iniciaram-se os últimos dias. É assim que começa a carta aos Hebreus: “Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho” (Hb 1.1–2).
Pedro fala de forma muito semelhante em seu sermão na festa de Pentecostes: “Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão” (At 2.17). Pedro comenta sobre essa profecia do profeta Joel: isso se cumpriu agora. Os últimos dias são agora (At 2.14-17).
Os tempos terríveis são agora (Ef 5.16) e já duram quase 2000 anos – e continuam. É o tempo do desregramento que se expande cada vez mais.
A gravidade dos tempos terríveis é que afeta diretamente também a nós, seguidores de Jesus, sobrecarregando-nos de tensão. Somos filhos do nosso tempo. Estamos desintegrados e divididos. Os tempos terríveis bloqueiam também a nós. Por isso a Palavra de Deus fala de forma bem diferente sobre as tendências dos tempos. Cuidado, Timóteo! O espírito de época consiste de poderes que querem dominar a sua cabeça e o seu coração (cf. 1Tm 4.1-16). É quase impossível escapar desses poderes.
Em sua carta a Timóteo, Paulo começa falando do amor (2Tm 3.2-3). O que predomina é um amor pervertido. Ele é frio, distorcido, invertido: é amor próprio, ou seja, egoísmo, onde você precisa impor a si mesmo, porque você mesmo é o próximo. Também se fala do amor ao dinheiro. Não se trata, porém, de um amor autêntico, mas de um vício e ganância malignos e tenebrosos.
Por isso é tão importante sempre nos examinarmos diante do juízo íntegro de Deus: está correta a minha posição? Sou coerente com a imagem de Deus? Ou vivo marcado por um tempo maligno e distorcido, contando vantagem com frases arrogantes sem cobertura de atitudes convincentes? Ora, nós, os evangélicos! Somos uma igreja fantástica, de forte crescimento e cheia de gente simpática: orgulhosa, atrevida, dura e convencida, cuspindo sobre os outros. É grave o que falamos por aí. É grave quando traímos e rebaixamos o nosso próximo. Antes deveríamos desculpá-lo, falar bem dele e levar tudo a bom termo.
Surgem então as tensões entre as gerações, tais como se apresentam também nas famílias. Quantos desses conflitos transcorrem em nossas igrejas: desobediência aos pais, ingratidão e infâmia, mas também falta de amor, de sentimentos e de coração (2Tm 3.1-3). Impiedade. Esses são hoje títulos honoríficos em nossa sociedade. Nada mais é sagrado. Muitas famílias desmoronam.
E então vêm descrições de toda espécie, que podemos confirmar no meio em que vivemos. “Irreconciliáveis.” Disso resulta aquele terrível isolamento. Destroem-se todas as pontes. “Caluniadores.” Como é fácil nossos lábios articularem palavras maldosas sobre outros! “Sem domínio próprio.” Brutais, cruéis, selvagens. “Inimigos do bem.” Significa ausência de amor pelo bem, pela virtude, pela humanidade. “Traidores, precipitados, soberbos.” Cheios de ar e nada mais. Arrogantes, dando excessiva importância a si mesmos. Orgulho desmedido. Entregues aos prazeres em vez de a Deus. Só vale o que diverte. Em lugar do amor de Deus, busca-se satisfazer seu próprio prazer. Lobos em pele de ovelha.
Quem vive ao modo deste mundo desobedece a Deus e é dominado pelo poder que governa no ar, ou seja, pelo espírito que atua neste tempo (Ef 2.1-3). Esse “espírito do tempo” exerce um poder de sucção inimaginável. O espírito do tempo lança mão de argumentos facilmente assimiláveis. Precisamos então nos examinar: será que sou uma reprodução dos tempos ou Jesus Cristo me resgatou do “presente mundo maligno” por meio do evangelho da cruz? Ali, Jesus, o Filho de Deus, tomou sobre si todo o meu pecado. “[Agora] Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2.20).
Por isso Paulo adverte Timóteo contra um cristianismo meramente externo, sem nada por trás. Sinto grande angústia ao observar como todos nós somos capazes de representar pelas aparências, apenas formalmente. Parece uma camisa que se veste e nada mais. Por isso é tão importante Deus olhar por trás dos bastidores do nosso exterior e nos provar.
Como é que você pretende sequer ser cristão sem se examinar segundo o juízo de Deus? “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende e dirige-me pelo caminho eterno” (Sl 139.23-24). Por isso os profetas dizem com tanta clareza: abandonem suas festas; elas se tornaram um fardo para mim. Não precisam orar. Lavem-se! Aprendam a fazer o bem e busquem a justiça! (cf. Is 1.14-17).
Será que a nossa fé não passa de teatro, de fingimento vazio, que nada diz? Blefe, mera aparência, um faz-de-conta? Ou um efeito poderoso? Há a necessidade de arrependimento pessoal seguido de oração.
Vamos a Éfeso nos dias de Paulo e Timóteo. O que era aquela metrópole com os horríveis cultos sexuais de Astarte ou Diana. Ali Paulo prega o evangelho de Jesus Cristo e da irrupção do reino de Deus. Esse é até hoje o maior poder, a mais tremenda atração que uma igreja cristã pode ter. Mais que todas as bandas de música, peças de teatro e filmes. “Dessa maneira a palavra do Senhor muito se difundia e se fortalecia” (At 19.20). E de repente tudo muda. A venda dos amuletos e das imagens de ídolos despenca. A economia é afetada. A cidade entra em polvorosa. Jesus é o assunto do dia. Mais tarde Paulo lembrou os efésios disso em sua carta: antigamente vocês viviam segundo o modelo deste mundo e os seus padrões, segundo os desejos da sua natureza. Vocês faziam o que a sua carne queria, mas Deus os vivificou com Cristo (Ef 2.1-10). Jesus quer libertar as pessoas do espírito do seu tempo e romper as cadeias dos hábitos pecaminosos para criar pessoas novas e livres, renascidas por meio da palavra da verdade.
Viva pelo poder da vitória de Jesus! “Se alguém está em Cristo, é nova criação” (2Co 5.17). Desta forma você poderá superar o modismo. Paulo também adverte contra uma espécie de aconselhamento que se prende às pessoas (2Tm 3.6-7). A Palavra liberta. As pessoas não devem tornar-se dependentes por meio de intermináveis horas de aconselhamento e cuidados excessivos. Isso é lançar iscas às pessoas e prendê-las. Grupinhos de alma, grupinhos de problemas nos quais o coitado passa a vida toda por décadas em reuniõezinhas: “Ah, somos todos tão maus e precisamos conviver com os nossos pecados. Quero melhorar e ser bom”. A Palavra assegura às pessoas que por meio de Jesus serão transformadas e renovadas.
“Tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder” (2Tm 3.5). Pode-se assim assumir um comportamento “de igreja”, fiel e crente, mas sem romper com o pecado e com o amor próprio. Se você não tiver experimentado o poder do sangue de Jesus na cruz e o seu perdão, nada mudará em sua piedade morta.
Diante da secularização do Ocidente, muitos evangélicos passaram a defender valores cristãos: honestidade, veracidade, modéstia, gratidão, generosidade, o que, afinal, tem-se tornado cada vez mais raro com a crescente impiedade da nossa sociedade. Todavia, nossa época necessita ainda mais de evangelização e obediência no discipulado de Jesus: transformação de natureza, um novo tipo humano, pessoas marcadas e preenchidas por Jesus.
Isso é lançar iscas às pessoas e prendê-las. Grupinhos de alma, grupinhos de problemas nos quais o coitado passa a vida toda por décadas em reuniõezinhas.
Portanto: seja uma testemunha corajosa e clara de Jesus a tempo e fora de tempo!
Paulo coloca a si mesmo como exemplo (2Tm 1.13). Ele quer ser modelo, inclusive do testemunho. Por isso não quer falar de nada mais além da cruz (1Co 2.2; Gl 6.14). Ele classifica a si mesmo como o pior dos pecadores por ter perseguido Jesus (1Tm 1.12-15). É necessário falar disso porque todos vivemos do perdão. “Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior. Mas por isso mesmo alcancei misericórdia, para que em mim, o pior dos pecadores, Cristo Jesus demonstrasse toda a grandeza da sua paciência, usando-me como exemplo para aqueles que nele haveriam de crer para a vida eterna” (1Tm 1.15-16).
Por isso existe hoje a necessidade de um claro testemunho de que sem Jesus Cristo estamos perdidos. Por natureza, tenho a tendência de odiar a Deus e ao meu próximo. Somente o seu sangue me purifica de todo pecado. Aqui estou, não posso agir de outra forma e remo com toda força contra a maré. “Portanto, você, meu filho, fortifique-se na graça” (2Tm 2.1). Não se envergonhe do evangelho de Jesus. Sem Jesus você não pode fazer nada (Jo 15.5). Só quem permanece em Jesus é que gera fruto. É sob a cruz de Jesus Cristo que nos conscientizamos de que somos pessoas perdidas e condenadas, salvas apenas pelo sangue de Jesus.
Isso tem consequências. O povo de Jesus sofrerá perseguição (2Tm 3.12) – forçosamente, nas pegadas de Jesus e do seu caminho para a cruz. Foi assim no livro de Atos e assim continuou pelos séculos, durante o avivamento pietista e até hoje. As maldosas condenações dos cristãos são marcos de orientação para os outros. Elas nos mostram a particular importância dos modelos em uma época distorcida e maligna.
Paulo demonstra em que sentido ele quer ser modelo para o jovem Timóteo: na doutrina, e também no estilo de vida e nos propósitos, na fé, na paciência e no amor, bem como na persistência debaixo de perseguição. Este era o objetivo de vida de Paulo: glorificar a Deus e servi-lo. “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente” (Rm 12.2). Não sou mais eu que importo, mas ele, Jesus Cristo. Nisso há constante necessidade de renovação do pensamento e das atitudes.
O que se requer não é ativismo, mas poder divino. Não o que nós realizamos, mas que Deus possa atuar por meio de nós. Será que, em meio a todas as nossas atividades, não perdemos Jesus, o Senhor e o Cristo de Deus e sua Palavra? Será que estamos ancorados em Jesus, na Videira, de modo que ele possa gerar muito fruto? Será que nos mantemos fiéis a Jesus e vencemos o mundo? Será que o seguimos e confessamos o seu nome sem temor dos homens, também diante daqueles que odeiam Jesus?
É por isso que Paulo também enumera as perseguições (2Tm 3.11-12). O sofrimento faz morrer a vontade própria. Timóteo veio a crer quando Paulo foi apedrejado em Listra e o Senhor salvou o apóstolo. Por isso não podemos contemporizar de forma falsa diante dos modismos destes tempos malignos.
Timóteo estava presente quando Paulo foi apedrejado e veio a crer. Desde o início ele percebeu o que implicava seguir a Jesus. Fica-se solitário e é preciso olhar a sós apenas para Jesus Cristo. Timóteo aprendeu isso. Ele viu como Deus libertou Paulo do temor, da angústia e do medo da morte.
“Os perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados” (2Tm 3.13). São pessoas arrogantes, que falsificam e reinterpretam o evangelho salvador. Aí Paulo diz a Timóteo: você aprendeu, agora leve uma vida cristã corajosa. Não se deixe confundir por todos aqueles tagarelas que o confrontam (cf. 2Tm 3.14).
Sempre me alegro com os jovens que vão em frente desta maneira despreocupada. Seja um cristão que segue destemidamente sua trajetória, ainda que todos se oponham. Permaneçamos fiéis à doutrina dos apóstolos, se necessário em sofrimento e perseguição. Por favor, jamais se alinhe aerodinamicamente aos nossos tempos.
Desta forma, os cristãos sempre serão minoria. E qual foi o modelo segundo o qual Paulo vivia e cuja importância ele queria expor a Timóteo? A busca persistente. O que ele buscava? Ele queria ser plenamente incluído na vitória de Jesus. “Senhor, quero agradar apenas a ti. O que quer que as pessoas digam, se me lisonjearem ou criticarem, na verdade não importa. Não será isso que me moverá. Senhor, quero agradar a ti. Quero ainda prevalecer como servo fiel diante do teu juízo incorruptível.” Isso é maravilhoso: viver para glorificar a Deus. Só isso e nada mais pode ser o objetivo da nossa vida. Restam assim apenas dois caminhos: ou o mal nos tem nas mãos e impregnará cada vez mais a nossa vida, ou confiamos de todo o coração no Senhor. Ele pode e quer nos resgatar.
Como é bom que a Palavra de Deus é forte e poderosa. A Palavra de Deus é o grande tesouro. Paulo fala da Escritura (2Tm 3.15-17). No tempo dele, tratava-se do Antigo Testamento, inspirado pelo Espírito Santo. Jesus falou de três atuações do Espírito Santo. Primeiro, a Palavra convence por meio do Espírito Santo do pecado, da justiça e do juízo de Deus (Jo 16.8). Ao ler a Bíblia, defrontamo-nos com o Deus santo e nos assustamos. Em seguida, a Escritura mostra-nos a grandeza de Jesus, o Redentor e Salvador, e nos dá certeza. Ela nos restabelece. Não precisamos nos arrastar pelo mundo encolhidos e de cabeça baixa, mas podemos avançar eretos e alegres. Bengel disse: “A Escritura respira ressurreição”. E, em terceiro lugar: a Palavra de Deus mudará sua natureza por meio do Espírito Santo. Ela é “útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” (2Tm 3.16-17).
Jesus Cristo quer ser o vencedor sobre todo o mal no homem pecador. Ele quer convencer pessoas e por isso bate à porta do nosso coração, solicitando entrada (Ap 3.20). O Senhor Jesus sacrificou sua vida por causa da minha soberba, do meu orgulho e da minha arrogância. Isso me conscientiza de que não sou nem um pouco melhor do que todos os outros. Apenas sou justificado pelos méritos de Jesus.
Não há nada de bom em mim e em minha carne (Rm 7.18). Até o fim da nossa vida é melhor não alimentar nenhuma ilusão sobre nós. Tenho na minha estante um volume de sermões do pregador avivalista alemão Brastberger. Sobre o versículo: “Tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder”, ele afirma: “Este é nosso problema vitalício: Deus quer mostrar que em tudo você vive apenas pela graça de Jesus”.
Jesus quer fazer algo novo da sua vida tão problemática. Você pode confiar em seu poder. Ele quer atuar nos homens pecadores, portanto receba-o como seu Salvador. É aí que está a força para viver, e de fato isso é muito simples: basta eu receber Cristo pela fé, e estarei justificado. Mas precisarei disso continuamente, não posso viver sem Jesus nenhum minuto, caso contrário cairei num fosso sem fundo. Se alguém quiser viver e morrer sem Jesus, não sei como fará isso. Jesus é a única esperança, e eu preciso dessa força – não posso perdê-la.
Paulo adverte Timóteo e diz algo como: preste atenção! A situação vai piorar muito porque na igreja muitos acabarão nunca reconhecendo o poder vitorioso de Jesus e de sua morte na cruz, a saber: que Jesus Cristo morreu pelos meus pecados, Jesus Cristo que ressuscitou e quer agir hoje por meu intermédio.
Cristo torna você uma pessoa emancipada: “Para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” (2Tm 3.17). A Escritura é que opera isso porque o Espírito Santo nos instrui, corrige, aprimora e educa na justiça por meio da palavra bíblica.
Procure uma igreja fiel à Bíblia e você crescerá, mas não se amarre a pessoas. A dependência em pessoas é perigosa. O poder da fé está em amarrar-se a Cristo de corpo e alma e em apropriar-se hoje da nova vida, o que nos capacita a superar os modismos, as tendências e as opiniões do nosso tempo. Esta é a interface em que a fé e a vida se encontram, onde me coloco diante de Jesus e sou completamente transparente. Ele é a força da minha vida. Ele gera fruto de um ramo seco. É Cristo quem quer fazer algo de valor da minha vida. Para a sua glória quero viver.
Sim, é o poder vitorioso de Jesus que converte e renova o homem. — Winrich Scheffbuch

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Verdades

"Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam." João 15.6
Se nos perguntamos: "Será que hoje Deus ainda quer dar um avivamento?", percebemos o que devemos fazer. Pois o contrário de avivamento é um coração rebelde, o lento entorpecimento e, por fim, a morte espiritual. Crentes tornam-se ramos inúteis, que não servem para mais nada do que serem lançados no fogo para serem queimados. A essência das palavras de Jesus é clara: em todo tempo somos testemunhas de Jesus, ou a favor dEle ou contra Ele. Pois um ramo na videira é um ramo destinado a dar frutos. Quando encosto o meu ouvido à Bíblia, ouço, pelo Espírito Santo de Deus, o chamado para o avivamento dos cristãos que atualmente vegetam, e, como que sonhando, estão sem poder, sem autoridade e sem frutos. Por que você acha que tantas doutrinas erradas e demoníacas experimentam um avanço tão poderoso hoje em dia? Porque falta o movimento contrário, que vem do alto, através do Espírito de Deus, por intermédio de crentes fervorosos. Por isso o Espírito Santo tenta despertar e animar você nesse instante: "...arai o campo de pousio; porque é tempo de buscar ao Senhor."

terça-feira, 19 de junho de 2018

Verdades

"Assim também agora vós tendes tristeza, mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar." João 16.22
O primeiro dia na eternidade nos traz a resposta final a todas as nossas perguntas não respondidas aqui na terra. Jesus disse em relação a isso: "Naquele dia nada me perguntareis." E por que não? Porque o próprio Senhor Jesus, crucificado e ressuscitado, será a resposta a todas as perguntas! De maneira nenhuma podemos explicar isso logicamente, pois esse mistério está oculto no Calvário. O Calvário é a grande, maravilhosa e estranha resposta de Deus a todas as berrantes injustiças e a todos os absurdos; é a explicação para os caminhos penosos que você tem que seguir e experimentar aqui na terra. No nosso último dia aqui, quando nossos olhos se fecharem, no mesmo momento eles se abrirão na eternidade e verão o que aqui nunca puderam ver. Este primeiro dia na eternidade nos trará ainda muito mais, ou seja, trará o fim de todas as nossas fadigas físicas, pois temos a promessa: "...o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as cousas."

segunda-feira, 18 de junho de 2018

"AS QUATRO MULHERES NA VIDA DE JESUS"

Mateus 1:3,5 - Lucas 1:26 a 35
1- Tamar - uma história de justiça -Gn 38
Aquela que espera que a justiça seja feita
2- Raabe - uma história de fé - Josué 2 - 6:23. - Hb 11:31
Aquela que crê na fidelidade de Deus
3- Rute - Uma história de providência - Rute 1:15 a 17
Aquela que crê na providência de Deus
4- Maria - uma história de um mundo novo - Lucas 1:26 a 35
Aquela que crê que Deus sabe o que está fazendo
*Simples jovem
* Bem aventurada
A serva que Deus reconhece
Ainda hoje as mulheres que são herdeiras com Tamar, Raabe, Rute e Maria continuam escrevendo a história de Deus no mundo através de suas vidas dedicadas ao Senhor Jesus Cristo.
Que Deus possa abençoar a todos.
Fiquem na Paz de Jesus Cristo

sábado, 16 de junho de 2018

7 falsos mestres na igreja de hoje


A história da igreja de Cristo é inseparável da história das tentativas de Satanás de destruí-la. Enquanto desafios difíceis surgiram de fora da igreja, os mais perigosos sempre foram os que surgiram de dentro. Pois, de dentro surgem os falsos mestres, os mercadores do erro que se disfarçam como mestres da verdade. Falsos mestres assumem muitas formas, adaptadas aos tempos, culturas e contextos. Aqui estão sete deles que você encontrará realizando seu trabalho enganoso e destrutivo na igreja hoje. Por favor, observe que embora eu tenha seguindo os textos bíblicos descrevendo-os usando o gênero masculino, cada um desses falsos mestres pode facilmente ser uma mulher.

O herege

O herege é o mais proeminente e talvez o mais perigoso dos falsos mestres. Pedro advertiu contra ele em sua segunda carta. “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (2Pe 2.1). O herege é a pessoa que ensina o que descaradamente contradiz um ensino essencial da fé cristã. Ele é uma figura gregária, um líder natural que ensina apenas verdade suficiente para mascarar seu erro mortal. No entanto, ao negar a fé e celebrar o que é falso, ele leva seus seguidores da segurança da ortodoxia ao perigo da heresia.
Desde os primeiros dias da igreja, ela tem sido afligida pelo herege em suas várias formas. Ele continua seu trabalho maligno hoje, às vezes contradizendo a verdade e às vezes fazendo acréscimos a ela. Ele pode reformular a doutrina da Trindade, como Ário fez no terceiro século e como os Pentecostais Unicistas fazem hoje. Ele pode, como Marcus Borg e outros estudiosos proeminentes, negar o nascimento virginal ou a ressurreição de Jesus Cristo. Como as Testemunhas de Jeová, ele pode alterar a Palavra concluída de Deus, ou, como os Mórmons, ele pode fazer adições a ela. Sempre, ele ousadamente adultera a “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 1.3).

O charlatão

O charlatão é a pessoa que usa o cristianismo como um meio de enriquecimento pessoal. Paulo advertiu Timóteo para que se guardasse do tal. “Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro” (1Tm 6.3-5). O charlatão só está interessado na fé cristã na medida em que esta pode encher a sua carteira. Ele usa sua posição de liderança para se beneficiar da riqueza dos outros.
Simão, o Mago, foi motivado pelo amor ao dinheiro quando tentou comprar o poder do Espírito Santo (At 8.9-24). Começando com este, o charlatão apareceu em muitas formas, sempre buscando proeminência na igreja para que possa viver em extravagância. Quando o Papa Leão X encomendou a João Tetzel a venda de indulgências, os lucros não só financiaram a reconstrução da Basílica de São Pedro, mas também seu estilo de vida luxuoso. Na década de 1990, o televangelista Robert Tilton arrecadou dezenas de milhões de dólares a cada ano, explorando os vulneráveis ​​e crédulos. Hoje, Benny Hinn, Creflo Dollar e uma série de outras pessoas vendem o evangelho da prosperidade para enriquecer às custas das ofertas de seus seguidores.

O profeta

O profeta afirma ser dotado por Deus para trazer nova revelação que não está nas Escrituras — novas e autoritativas palavras de predição, ensino, repreensão ou encorajamento. Na realidade, porém, ele é comissionado e fortalecido por Satanás com o propósito de enganar e perturbar a igreja de Cristo. João fez uma advertência urgente sobre ele. “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (1Jo 4.1). Os cristãos devem “provar os espíritos” para determinar se eles provêm do Espírito Santo ou de um espírito demoníaco. Mais tarde, João declarou que Deus falou plena e finalmente nas Escrituras e ofereceu a mais solene advertência contra qualquer um que afirmasse trazer revelação igual ou contrária às Escrituras. “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro” (Ap 22.18-19).
O profeta aparece em toda a história da igreja. Já no segundo século, Montano e seus discípulos afirmaram falar em nome do Espírito Santo. No século XIX, Joseph Smith afirmou receber o Livro de Mórmon do anjo Morôni. Hoje as ondas de rádio estão cheias de pessoas que dizem falar em nome de Deus através do poder do Espírito. Profecias pessoais estão apenas a um telefonema de distância. Sarah Young, autora do maior best-seller cristão da década, afirma ousadamente que seu livro contém as próprias palavras de Jesus. O profeta continua falando com o fim de fazer errar.

O abusador

O abusador usa sua posição de liderança para tirar proveito de outras pessoas. Normalmente, ele se aproveita para alimentar sua luxúria sexual, embora também possa desejar poder. Tanto Pedro como Judas estavam cientes da lascívia do abusador: “E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade” (2Pe 2.2). “Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (Jd 4). O abusador afirma que está cuidando das almas, mas seu verdadeiro interesse é desfrutar de corpos. Ele age buscando um lugar na vida, na confiança, nas casas e nas camas de mulheres. Quando ele não está buscando prazer sexual ilícito, ele pode estar oprimindo pessoas para ganhar poder, abusando delas enquanto trilha seu caminho para a proeminência. Ele faz isso em nome do ministério, com a reivindicação de que possui a unção de Deus. Ele usa e abusa de outras pessoas para alimentar suas cobiças.
Tragicamente, a história da fé cristã apresenta incontáveis ​​abusadores. Mesmo nos primórdios da igreja, houve seitas sexuais e outras perversões depravadas da fé. Durante séculos, o papado foi pouco mais que uma luta corrupta pelo poder. Hoje parece que a cada semana, ouvimos sobre outro líder que foi considerado culpado de pecado sexual com homens, mulheres ou até mesmo crianças. Enquanto isso, ouvimos histórias tristes de sobreviventes que foram abusados ​​e abandonados por um líder que almejava poder. O abusador continua seu trabalho.
 O divisor
O divisor usa a falsa doutrina para perturbar ou destruir uma igreja. Ele alegremente divide irmão de irmão e irmã de irmã. Judas advertiu sobre ele: “No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões. São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito. Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (Jd 1.18-21). O divisor é desprovido do Espírito Santo, cujo primeiro fruto é o amor e cuja obra especial é manter os crentes unidos no vínculo da paz (Gl 5.22, Ef 4.3). Este falso mestre promove contendas, não o amor. Ele gera facções, não a unidade. Ele deseja a discórdia, não a harmonia.
Congregações e denominações foram freqüentemente divididas pelo Divisor quando ele promulga suas mentiras. Ele às vezes faz uma doutrina menor na marca da maturidade cristã, fazendo com que facções surjam dentro do corpo. Ele pode maliciosamente introduzir doutrinas antibíblicas, ou pode minar a liderança ordenada. Ele faz tudo pela satisfação perversa que vem com a destruição.

O bajulador

O bajulador é o falso mestre que não se importa com o que Deus quer, mas se importa com tudo que os homens querem. Ele quer agradar a homens mais do que a Deus. Paulo pensava nele como um “coçador de ouvidos”: “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2Tm 4.3-4). O bajulador anseia por popularidade e elogios do mundo. Para manter o respeito de seu seguidor, ele prega apenas as partes da Bíblia que consideram aceitáveis. Portanto, ele fala muito de felicidade, mas pouco de pecado; muito do céu, mas nada do inferno. Ele lhes dá apenas o que eles querem ouvir. Ele prega um evangelho parcial que absolutamente não é o evangelho.
O bajulador é tão antigo quanto a própria igreja. No século XIX, ele era Henry Ward Beecher, e no século XX era Norman Vincent Peale e Robert Schuller. Hoje ele é Joel Osteen, pastor da maior igreja da América, que é conhecido igualmente por seu sorriso cheio de dentes e seu conteúdo vazio. Ele prega um evangelho vazio para uma igreja lotada. Como os falsos profetas do dia de Jeremias, ele e os milhares semelhantes a ele dizem: “Paz, paz; quando não há paz” (Jr 6.14).

O especulador

Finalmente, o especulador é aquele obcecado por novidade, originalidade ou especulação. O autor de Hebreus advertiu sua igreja contra essas “doutrinas várias e estranhas”, enquanto Paulo disse a Timóteo para proteger a igreja contra qualquer “outra doutrina” (Hb 13.9; 1Tm 1.3). O ensino focado na especulação desloca a doutrina precisa e firme das Escrituras. O especulador deixa de lado a maior parte do conteúdo da Bíblia e o peso da ênfase da Bíblia, a fim de ficar obcecado com assuntos que são triviais ou novos. Ele se cansa das velhas verdades e persegue a respeitabilidade através da originalidade.
Hoje, como em todas as épocas, o especulador fica obcecado com o fim dos tempos e, de alguma forma, suas previsões fracassadas não dissuadem a si mesmo nem a seus seguidores. Recentemente, vimos ele obscurecendo a mensagem clara das Escrituras para procurar códigos escondidos nelas. Por vezes, ele se arraiga na academia, onde uma de suas obras-primas recentes é um Deus re-imaginado que é incapaz de ver e conhecer o futuro. Bem, Paulo rotulou o especulador de tagarela contencioso e irreverente (1Tm 6.20-21).

Conclusão

Os maiores embaixadores de Satanás não são cafetões, políticos ou poderosos, mas pastores. Seus sacerdotes não pregam uma religião diferente, mas uma perversão mortal da verdadeira. Suas tropas não fazem um ataque frontal completo, mas trabalham como agentes, esgueirando-se para o exército inimigo. As táticas de Satanás são estudadas, astutas, previsíveis e eficazes. Portanto, devemos sempre permanecer vigilantes. “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.15-16a).

domingo, 10 de junho de 2018

Verdades

"...Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." Efésios 6.12
A mais alta expressão de fé consiste em aprender a agradecer a Deus em todo tempo, mesmo diante dos exércitos inimigos. Fazendo isso, o próprio Senhor intervém imediata e poderosamente em nosso favor. O louvor O glorifica, pois desemboca na adoração da Sua excelsa pessoa. Louvor e adoração formam o prelúdio da oração vitoriosa que o Senhor Jesus nos ensinou: "Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome." Mas é ainda mais. Louvor é a porta para a presença de Deus: "...Chamarás... às tuas portas Louvor." O louvor opera o consentimento real, por meio do qual podemos entrar nos átrios de Deus: "Entrai por suas portas com ações de graça, e nos seus átrios com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome."Agradecer e louvar – por quê? Resposta: agradecer pelo Seu dom inefável, Jesus Cristo; louvá-lO e render-Lhe graças pelo Seu precioso sangue derramado por nós!

A DÉCIMA QUARTA GERAÇÃO – João Barreto Jr.


 

“De sorte que todas as gerações, desde Abraão até Davi, são catorze; desde Davi até ao exílio na Babilônia, catorze; e desde o exílio na Babilônia até Cristo, catorze – Mateus 1:17.

MATEUS 1

1 Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.

PRIMEIRO GRUPO: Abraão até Davi
Salomão não entra na contagem, pois faz parte do segundo grupo.

2  Abraão (1) gerou a Isaque(2); Isaque, a Jacó(3); Jacó, a Judá(4) e a seus irmãos;
3  Judá gerou de Tamar a Perez(5) e a Zera; Perez gerou a Esrom(6); Esrom, a Arão(7);
4  Arão gerou a Aminadabe(8); Aminadabe, a Naassom(9); Naassom, a Salmom(10);
5  Salmom gerou de Raabe a Boaz(11); este, de Rute, gerou a Obede(12); e Obede, a Jessé(13);
6  Jessé gerou ao rei Davi(14); e o rei Davi, a Salomão, da que fora mulher de Urias;

SEGUNDO GRUPO: Salomão até Jeconias

7  Salomão(1) gerou a Roboão(2); Roboão, a Abias(3); Abias, a Asa(4);
8  Asa gerou a Josafá(5); Josafá, a Jorão(6); Jorão, a Uzias(7);
9  Uzias gerou a Jotão(8); Jotão, a Acaz(9); Acaz, a Ezequias(10);
10  Ezequias gerou a Manassés(11); Manassés, a Amom(12); Amom, a Josias(13);
11  Josias gerou a Jeconias(14) e a seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia.

TERCEIRO GRUPO: Salatiel até Jesus
Jeconias não conta por já estar relacionado no segundo grupo; Maria não conta, seu nome é mencionado, provavelmente, para uma melhor identificação acerca de Jesus, ou pelo fato de que José não é pai natural de Jesus. As mulheres não eram contadas nas genealogias semitas e serviam apenas de referências para uma melhor identificação da geração seguinte.

12  Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel(1); e Salatiel, a Zorobabel(2);
13  Zorobabel gerou a Abiúde(3); Abiúde, a Eliaquim(4); Eliaquim, a Azor(5);
14  Azor gerou a Sadoque(6); Sadoque, a Aquim(7); Aquim, a Eliúde(8);
15  Eliúde gerou a Eleazar(9); Eleazar, a Matã(10); Matã, a Jacó(11).
16  E Jacó gerou a José(12), marido de Maria, da qual nasceu Jesus(13), que se chama o Cristo.

QUAL A DECIMA QUARTA GERAÇÃO?

Todas as gerações nomeadas são humanas. Por erxemplo: "Abraão gerou…", porém referindo-se ao nascimento de Jesus, Mateus não declara que José o gerou de Maria, nem tampouco que Maria gerou a Jesus porque Jesus não foi "gerado pela vontade da carne", mas foi gerado pelo Espírito – “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo” – Mateus 1:18. Conclue-se, então, que sendo a décima terceira geração de natureza espiritual a décima quarta obrigatoriamente também o tem que ser.

Ao falar das coisas que sucederia como sinais do fim Jesus declara que não passaria aquela geração sem que todas as coisas que Ele declarou acontecessem – “Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” – Mateus 24:33 e 34. De lá até hoje já se passaram muitas gerações humanas e nem todas as coisas que Jesus declarou que aconteceriam já aconteceram. Jesus não estava referindo-se a uma geração humana, mas sim ao estado espiritual das pessoas, ou seja, geração incrédula refere-se a todas as pessoas, em todo o tempo, que rejeitam a Jesus; por outro lado a Igreja, que foi gerada por Jesus é a décima quarta geração formada por filhos não gerados pela vontade da carne, mas pela vontade de Deus – “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” – Jo 1:12 e 13. O "não passará esta geração" pode ser entendido como "não haverá outra geração" porque a Igreja, a décima quarta geração, é a última geração e quando Jesus voltar Ele virá para buscar àqueles, que pela fé, o confessaram como Senhor e Salvador e passaram a fazer parte dessa geração – “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” – I Pedro 2:9.

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PARA VOCÊ CONSIDERAR E AGIR

Se você ainda não entregou a sua vida a Jesus creio que esse é um ótimo momento para fazer isso, basta que você faça essa oração com sinceridade de coração e o Senhor Jesus te ouvirá com certeza:

"Senhor Jesus, eu te recebo neste momento como o meu Senhor e Salvador pessoal, entrego toda a minha vida a Ti. Perdoa todos os meus pecados e escreva o meu nome no Livro da Vida. A partir de hoje eu rejeito todas as obras das trevas em minha vida, pois agora eu sou totalmente Teu. Obrigado por que o Senhor morreu na cruz em meu lugar. É em teu nome que eu faço essa oração, amém".

Se você fez essa oração, você acaba de se tornar um filho de Deus e herdeiro da vida eterna.  

Deus  Abençoe