quarta-feira, 2 de maio de 2018

O amor como argumento

Prefiro fazer um apelo com base no amor. Eu, Paulo, já velho, e agora também prisioneiro de Cristo Jesus.” (Filemom 9)
Teria sido um mau resultado alcançar a vitória pretendida mediante uma ordem. Por isso, Paulo utiliza um argumento diferente. Ele apela para o amor. Ele sabia: o amor não consegue se esquivar. Ele sabia também que justamente o amor era algo que caracterizava Filemom. Por isso ele pretendia conquistar Filemom para o seu objetivo com essa “arma”.
Em 1Pedro 4.8 lemos: “... o amor perdoa muitíssimos pecados” (ver também Provérbios 10.12) e em 1Coríntios consta que o amor não se irrita, não se ressente do mal, tudo suporta, tudo espera (1Coríntios 13.4ss). É nesse sentido – em nome desse amor – que Paulo pede a Filemom para que receba Onésimo de volta. A obediência compulsória não leva a nada. Provavelmente isso teria tornado impossível a volta de Onésimo à casa de Filemom. No entanto, a obediência motivada pelo amor de fato poderia ajudá-lo. Essa obediência impregnada do amor também reforça o propósito do Novo Testamento.
O apóstolo ainda faz referência a si mesmo, à sua pessoa, sua idade e sua condição de prisioneiro. Ele utilizou isso como argumento adicional para que Filemom aceitasse o seu pedido. Assim, Paulo não se apresentou com a autoridade de apóstolo, mas como um prisioneiro que lhe faz um apelo. E ele se apresentou como alguém que colocou sua vida inteiramente a serviço do Senhor e que se consumia por Jesus. — Norbert Lieth

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