terça-feira, 31 de outubro de 2017

Verdades

"E disseram um ao outro: Porventura não nos ardia o coração, quando ele pelo caminho nos falava, quando nos expunha as Escrituras?" Lucas 24.32
O mais penoso para um filho de Deus é quando não entende mais o proceder de Deus. Foi isso o que aconteceu com esses discípulos que caminhavam juntos de Jerusalém a Emaús. Ambos estavam profundamente abalados. Jesus – segundo o ponto de vista deles – os havia decepcionado. Eles pensavam que Jesus fosse o Messias de Israel, mas não entendiam como Ele se deixara executar numa cruz. Por que Ele fez isso? Por que Ele não manifestou a Sua onipotência? Quando eles estavam conversando entre si sobre esse assunto, um forasteiro se juntou a eles. Eles derramaram todo o seu coração decepcionado e triste diante do Senhor que eles não reconheceram. Mas o que eles ouviram da boca desse estranho? Palavras cheias de compaixão? Não! Está escrito: "E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras." Mas ainda assim eles não se deram conta de que era o próprio Jesus que falava com eles. Só mais tarde, na ceia, eles O reconheceram. Os dois, que desconfiaram de seu Senhor, experimentaram que justamente no momento de grande decepção Jesus estava o mais próximo possível deles! Jesus não só foi como ainda é maior que tudo! Ele quer transformar também a nossa decepção numa alegria maravilhosa!

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Verdades

"No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." João 16.33
Como você pode experimentar o Senhor Jesus Cristo na atual situação em que você se encontra, Ele que é maior que todos os seus temores, aflições e problemas insolúveis? Resposta: falando com Ele sobre todos esses assuntos! Você experimentará a Jesus como maior que tudo na medida em que contar tudo a Ele. Eu também não posso resolver os meus problemas, mas posso contá-los a Jesus. E, dizendo tudo a Ele, da maneira simples como uma criança, Ele toma os meus problemas num processo de troca, dando-me Sua alegria e Sua paz.
Você está em perigo? Então diga-o a Jesus. Proceda da maneira como os discípulos outrora. Quando estavam com seu barco em alto-mar, e o Senhor Jesus havia adormecido pelo cansaço, de repente começou um temporal furioso. As ondas batiam contra o pequeno barco. Os discípulos não puderam mais mantê-lo, perderam a esperança – e disseram-no a Jesus! Então Ele se mostrou como Aquele que é mais poderoso do que a tempestade mais assustadora. Jesus, "levantando-se, repreendeu os ventos e o mar." Por isso, fale com Ele sobre todos os seus problemas e perigos e sobre tudo o que vê ao seu redor. Então as ondas altas que o derrubam se acalmarão e o furacão que ruge dentro de você e ao seu redor cessará.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O Tema Preferido de Jesus

Reino de Deus é o tema que envolve o ministério de Cristo, principalmente quando o examinamos nos escritos de Mateus. 

- No seu nascimento, Jesus foi chamado, pelos magos, de Rei dos Judeus (Mt.2.2). 

- Ao iniciar o seu ministério público, Jesus saiu anunciando o Reino. Ele dizia: "Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos céus" (Mt.4.17). A sua mensagem recebeu o nome de "evangelho do reino" (Mt.4.23 Mt.24.14). 
- Quando ensinou os discípulos a orar, Jesus enfatizou o Reino: "Venha o teu reino e seja feita a tua vontade" (Mt.6.10). 

- Ao enviar os discípulos em sua primeira missão, Jesus ordenou que este devia ser também o tema de sua mensagem: "Pregai que está próximo o reino dos céus" (Mt.10.7).

- Muitas das parábolas de Jesus tinham o Reino de Deus como ponto central. Em Mateus 13, o Mestre profere diversas parábolas. Cada uma ensina a respeito de um aspecto do reino. 

- O próprio governador Pilatos reconheceu que Jesus era o Rei dos judeus, apesar de não ter compreendido o sentido espiritual do Reino (Mt. 27.11). 
- No alto da cruz de Cristo foi escrito : "Este é Jesus, o Rei dos Judeus" (Mt. 27.37). 
 

Por quê o Reino de Deus foi o tema preferido de Jesus? Porque este foi o objetivo de sua vinda à terra: estabelecer o Reino de Deus entre os homens. Jesus disse: "Para isso eu nasci e vim ao mundo" (João 18.37). É verdade que Jesus cura, resolve nossos problemas e pode nos dar bênçãos materiais diversas, mas nada disso é o seu objetivo principal. Seu propósito é estabelecer o Reino de Deus em nós e isto é um modo de vida.
Viver no Reino é evitar o pecado, é fazer a vontade de Deus. Jesus viveu assim e nos deu o exemplo.
Implantar o Reino de Deus no mundo é levar o Evangelho a toda a criatura, fazendo discípulos, batizando-os e ensinando-os a guardar os princípios e valores do Reino.
Que o Reino de Deus seja também o nosso tema preferido e o objetivo principal das nossas vidas. Para isso nascemos, pelo Reino devemos viver e até por ele morrer, se preciso for. 

Autor: Prof. Anísio Renato de Andrade

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Verdades

"Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as cousas, tu sabes que eu te amo." João 21.17
Se você é um daqueles que têm de reconhecer e confessar: "Senhor, meu discipulado naufragou, eu fracassei miseravelmente", então você chegou ao ponto de ser chamado para o discipulado interior. O Senhor ressurreto está bem perto de você. Ele pode lhe dar um ministério bem claro e concreto antes de chamá-lo para O seguir. Depois da tripla afirmação de Pedro: "Senhor,... tu sabes que que eu te amo", o Senhor Jesus diz três vezes: "Apascenta os meus cordeiros... Pastoreia as minhas ovelhas... Apascenta as minhas ovelhas." Você, "Pedro" naufragado, que ama a Jesus: Ele tem um novo e concreto encargo para você: apascentar Seus cordeiros, Suas ovelhas! Juntos, procuremos as ovelhas perdidas, que "não são deste aprisco", e sirvamos ao Senhor com toda nossa prontidão. O encargo do Senhor "apascenta as minhas ovelhas" é uma mensagem de esperança para os desqualificados, para aqueles que desistem porque fracassaram, mas que amam a Jesus de verdade!

domingo, 22 de outubro de 2017

O que é livre-arbítrio?

Romanos 6.1-14

Leitura diária
Gn 1.31 Deus o criou bom
Gn 2.17 Certamente morrerás
Rm 3.10-18 Nem um só justo
Rm 3.23 Todos pecaram
Ef 2.1-3 Em delitos e pecados
Jo 8.34 Escravos do pecado
Gl 5.17 Espírito vs. carne

Introdução

Quem nunca ouviu falar em livre-arbítrio? A palavra é conhecida, mas seu significado pode ser desconhecido pela maioria das pessoas, que a utilizam assim mesmo. O conceito dessa palavra é tão importante que, quando entendido corretamente, pode causar grande con­fusão. Foi o que ocorreu na época da Reforma Protestante. Depois de ter afixa­do nas portas da catedral de Wittenberg suas 95 teses, Martinho Lutero precisou debater com Erasmo de Roterdã sobre livre-arbítrio. Ele até escreveu um livro muito conhecido intitulado A escravidão da vontade, no qual argumentou contra a Igreja Católica Apostólica Romana e ex­pôs as ideias bíblicas sobre livre-arbítrio.
Para Lutero, era impossível conciliar o verdadeiro evangelho da graça de Deus com a ideia de livre-arbítrio pregada e crida na Igreja Católica. Por causa disso, Lutero foi excomungado e tratado como herege, mas, apesar disso, ele abriu as portas para um movimento de retorno às Escrituras, o que permitiu a compreensão desse tema tão importante, à luz da Pa­lavra de Deus. 

I. O que é livre-arbítrio?

Popularmente, livre-arbítrio é entendido como a possibilidade do homem de fazer escolhas de forma “livre”, ou seja, o homem pode fazer o que quiser, e isso o tornaria livre de qualquer influ­ência, até mesmo de Deus. É como se o Senhor não tivesse nada a ver com as nossas decisões diárias. Porém, o termo livre-arbítrio sob a óptica da teologia e da filosofia é muito técnico e restrito. Nesta lição, o que nos interessa é o livre-arbítrio relacionado à Soberania de Deus na salvação e como deve ser entendido à luz das Escrituras.
Podemos dizer que livre-arbítrio é a capacidade que o homem tem de fazer escolhas que podem ser contrárias ou não à sua natureza. O termo arbítrio diz respeito a julgar, isto é, o homem “teria” a capacidade de avaliar se vai tomar uma decisão contrária à sua natureza ou não, por isso o termo “livre”. Usei o verbo no futuro do pretérito (teria), porque, na realidade, segundo a Escri­tura, nenhum homem tem livre-arbítrio. O único homem que teve livre-arbítrio foi Adão.
É importante entender que o homem foi criado segundo a imagem e seme­lhança de Deus, ou seja, em retidão perfeita santidade. “Eis o que tão so­mente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias” (Ec 7.29; cf. Gn 1.27; 2.7; 3.6; Sl 8.5; Mt 10.28; Rm 2.14-15; Cl 3.10). Quan­do o homem pecou, perdeu a condição de “arbitrar” sobre sua vontade, perdeu a possibilidade de escolher entre estas duas alternativas: praticar a vontade de Deus ou pecar.
Para entender isso o esquema criado por Agostinho de Hipona sobre a condição do homem antes e depois do pecado é de grande ajuda.
Antes da Queda o homem era: 
  • posse non peccare (capaz de não pecar)
  • posse peccare (capaz de pecar)
Depois da Queda o homem é:
  • non posse non peccare (incapaz de não pecar)
Antes de pecar, o homem poderia obedecer à vontade de Deus e lhe ser agradável por meio da sua própria justiça e santidade. Após a Queda, ele tornou-se incapaz de não pecar. A relação entre a liberdade, responsabilidade e soberania será explorada mais à frente, nas lições desta revista. No momento, interessa-nos conhecer a devassidão causada pelo pecado para podermos compreender que, após a Queda, o homem conseguiu o que chamamos de “livre-agência”.

II. O estrago do pecado

A condição espiritual do homem depois do pecado é conhecida como depravação total ou radical.
Primeiro, sobre essa condição, é necessário saber que o pecado de Adão atingiu todos os homens em todas as épocas, incluindo até mesmo a criação inanimada (Rm 8.19-21). “… pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”(Rm 3.23), e “… assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12).
Adão era o representante da criação diante de Deus; quando ele pecou, toda a criação caiu com ele. É importante entender a extensão do pecado para reconhecer que ninguém está alheio aos seus efeitos, nem mesmo as crianças. Diz o rei Davi: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5; cf. Is 48.8). Após a Queda, todos os seres hu­manos nascem na condição de pecadores.
Segundo, o pecado nos tornou inimigos de Deus. Em sua carta aos Efésios, o apóstolo Paulo diz “… andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais” (Ef 2.3).
Tiago registra que “Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4b; cf. Cl 1.21). A ruptura que o pecado causou na comunhão de Deus com o homem tornou esse último não apenas desobediente, mas também um potencial rival da vontade divina.
Terceiro, o pecado matou o homem, afastando-o de Deus. Em Efésios, lemos: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados” (Ef 2.1; cf. Gn 2.17). O profeta Isaías disse: “… as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2).
A morte espiritual diz respeito à impos­sibilidade que o homem tem de se voltar para Deus. Há um abismo tão grande en­tre o pecador e o Senhor que é impossível para o homem aproximar-se dele.
Em último lugar, o pecado afetou todas as faculdades do ser humano. Isso signi­fica que não há um pensamento, atitude e palavra que não estejam manchados pelo pecado; e isso é assustador. As Escrituras relatam que “Viu o Senhor que a mal­dade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5). Esse retrato não se refere somente à geração do dilúvio. O que o Senhor revela em sua Pa­lavra sobre nossa condição é humilhante:
“… como está escrito: Não há um justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há um sequer. A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; são os seus pés velozes para derramar sangue, nos seus caminhos, há destruição e miséria; des­conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante dos seus olhos” (Rm 3.10-18).
Alguns apontamentos são interessantes. Perceba que o apóstolo Paulo faz várias citações do Antigo Testamento, ou seja, essa verdade está presente em toda Es­critura. Note que todos os homens são colocados sob o mesmo patamar, e por duas vezes ele afirma “não há um sequer”. Agora, veja a lista de pecados que ele coloca como nossos, pois todos nós estamos sujeitos a praticá-los.
Isso significa ser depravado de forma total, ou radical. Quando observamos a nossa vida, podemos até pensar que não somos tão maus assim. Mas, de fato, o que a Palavra ensina é que a raiz – por isso usamos o termo radicalmente – está con­taminada e compromete tudo o que dela procede. Essa raiz é o coração. O pecado habita no coração do homem e, como nosso Senhor Jesus ensinou, “do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos tes­temunhos, blasfêmias” (Mt 15.19). Após a Queda, “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9).
Todas as decisões que o ser humano toma estão permeadas de pecado. O ho­mem não consegue agir contra as rédeas que são o legado de sua carne contami­nada. Por isso, dizemos que o homem perdeu o livre-arbítrio, isto é, ele não tem mais a capacidade de arbitrar entre o bem e o mal; mas a condição da sua vontade é de livre-agência. 

III. Do livre-arbítrio para a livre-agência

A livre-agência pode ser definida como a capacidade de o homem fazer escolhas somente de acordo com a sua natureza. Se Adão, que foi criado santo e reto, pôde fazer uma escolha contrária à sua natureza boa, depois do pecado, todos os homens agem somente – por isso livre-agência – de acordo com a sua natureza, agora deca­ída. Podemos definir a livre-agência entre pré-conversão pós-conversão. Não é o nosso objetivo, nesta lição, discutir a respeito da salvação do homem – isso será feito em lições futuras, mas pretendemos estudar como se dá a livre-agência nesses dois modelos possíveis. 

A. Pré-conversão

Antes de crer em Cristo Jesus, como vimos brevemente, o homem está morto em seus delitos e pecados e vive em deso­bediência a Deus (Ef 2.1-3). “Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal” (Jr 13.23). Veja a constatação do profeta Jeremias. É importante lembrar que ele fala para um povo e em uma época em que não existiam as cirurgias estéticas tão comuns atualmente. É como se ele estivesse dizen­do que, se fosse possível alguém mudar a cor da pele, só porque quer, então, alguém acostumado a fazer o mal conseguiria fazer o bem. A situação é de escravidão, servidão: “… todo o que comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8.34).
A vontade do homem está condicionada e servilmente sujeita ao pecado que habita nele. Não há nada que o homem caído possa fazer para, sozinho, desvencilhar-se dessa situação, pois ele está morto em seus delitos e pecados (Ef 2.1). Assim, sua vontade não é de maneira alguma livre; ele não pode arbitrar entre o bem e o mal, e segundo a Palavra todo homem deseja somente pecar. Se Deus não usar de sua graça e misericórdia, o homem continuará fazendo somente a vontade da carne.

B. Pós-conversão

A livre-agência do cristão não é a mes­ma daquele que ainda não conheceu a Cristo e foi salvo por ele. Quando Deus nos salva, ele retira de nós o coração de pedra – lembre-se, a raiz do problema – e coloca em nós um novo coração, dispos­to a servi-lo, obedecê-lo e buscá-lo (Ez 11.19; 36.26; Sl 51.10). Ao mesmo tem­po, ainda estamos presos a nosso estado corruptível; mas, em sua nova vida, o cristão tem condições de lutar contra o pecado e, em Cristo, ser vitorioso sobre os seus inimigos: a carne, o mundo e o diabo (Jo 16.8-11,33; Rm 6.13,18; 8.10, 37; 1Jo 2.13-14; 5.4-5).
Cristo Jesus foi morto “… carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” (1Pe 2.24).
Contudo, não dizemos que o cristão volta a ter livre-arbítrio de Adão, porque ainda reside nele o pecado, e seu coração precisa ser constantemente fortalecido e preenchi­do pela Palavra e pelo Espírito para que ele obedeça a Deus de modo que o agrade (Gl 5.16; Ef 5.15-20; 2Tm 3.16-17; Hb 4.12).
Adão e Eva, antes de pecarem, não precisavam se esforçar para obedecer a Deus, pois tinham sido criados santos e justos. Quanto ao crente, nascido sob o pecado, mas regenerado pelo Espírito de Deus, ele precisa se esforçar para cumprir a vontade do Senhor (Êx 19.5; Dt 6.17; At 24.16; Ef 4.3; Hb 4.11; 12.15; Jd 3). Assim sendo, mesmo tendo a capacidade de vencer sua natureza maligna, o crente tem também uma natureza transformada, e age de acordo com ela (Gl 5.17). Se­guindo o ensino bíblico, nos novos céus e nova terra, não mais pecaremos (non posse peccare), assim nossa natureza estará cativa somente à vontade de Deus. 

Conclusão

No Éden, o primeiro casal, Adão e Eva, foi criado santo e justo, mas desobedeceu e caiu em pecado. A partir daí, todos os homens nascem sob as correntes do pe­cado, tendo sua vontade sempre cativa pelo mal e por este são influenciados; nessa condição, não conseguem por si mesmos voltar-se para Deus. No entanto, quando, por meio da ação sobrenatural do Espírito, Deus transforma um pecador e o resgata, este passa a ter o privilégio de obedecer e fazer a vontade do Criador. A nossa esperança, que se encontra fortalecida pela promessa de Deus, é que um dia seremos totalmente transformados e nunca mais pecaremos.

Aplicação

Você já tinha considerado que depois de Adão o livre-arbítrio deixou de exis­tir? Você concorda que as pessoas que não conhecem a Cristo agem dominadas pelo pecado, como ensinam as Escrituras? Você tem se esforçado para obedecer a Deus em todos os seus caminhos, numa resposta à ação transformadora de Deus em você?
>> Autor do Estudo: André Scordamaglio
>> Estudo publicado originalmente na na série Palavra Viva, revista “Soberania Banida”, da Editora Cultura Cristã. Usado com permissão.

sábado, 21 de outubro de 2017

Verdades

"Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele." Isaías 30.21
Um sinal dos tempos finais é que os filhos de Deus estão trilhando o caminho do engano nesse último pedaço de caminho que devem andar. Afinal, o Senhor ainda conduz Seus filhos de maneira clara? É claro que sim! O Senhor os conduz de maneira clara, mas em nossos dias bem poucos estão dispostos a submeterem-se incondicionalmente à direção do Senhor. Sermos conduzidos pelo Senhor exige que estejamos dispostos a nos deixar conduzir! O Senhor sempre nos conduz para onde não queremos. Ele exige a submissão total da vontade própria. Temos de nos deixar guiar para onde, por natureza, não queremos ir. O Senhor não exige apenas uma coisa ou outra, Ele exige tudo! "Quando, porém, fores velho, estenderás as tuas mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres." Para que isso aconteça não é necessário que primeiro fiquemos velhos, pois essa palavra que o Senhor Jesus falou vale para todos nós. Você está disposto a submeter a sua vontade própria ao Senhor, não importando qual seja a área da sua vida? Isto não significa outra cousa do que nos deixar transformar e conduzir para onde não queremos ir.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Não perca as oportunidades de Deus

Aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus” (Efésios 5.16).
Tempo livre! Cada um se organiza de acordo com seus desejos e planos. Mas existe de fato esse “tempo livre” do qual podemos dispor como quisermos? Um tempo livre em que podemos fazer aquilo que nos agrada? A Palavra de Deus constata que o tempo é algo muito valioso. Desde o pecado original, nós seres humanos perdemos a capacidade de dispor do tempo. O Diabo nos furtou o tempo. Ele mantém as pessoas sob embalo e pressa, sem tréguas. E assim, o tempo se esvai. Por isso o tempo precisa ser readquirido. Todo cristão sente como o inimigo determina impiedosamente o ritmo desse mundo.
Qual é o valor do tempo para nós? Horas perdidas, anos perdidos, tempo perdido. Dispomos do tempo apenas uma vez. Percorremos os anos da nossa vida apenas uma vez. Uma só vez, apenas. Quantas vezes ouvimos alguém soluçar: “Onde ficaram esses anos todos?”.
A pergunta que fica é: quais as marcas que deixamos para trás quando alcançamos o final da trajetória da nossa vida? Quantas pessoas pediram desesperadas, em seu leito de morte: “Senhor, por favor devolve-me parte do meu tempo desperdiçado”! No entanto, o que passou, passou. Por isso, aproveite o restante de sua vida! Não fique aprisionado pela correria do cotidiano! Não permita que a sua vida seja determinada pelo ritmo desse mundo! “Aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus” (Efésios 5.16). Esse apelo desafiador nos ajuda a sair da indecisão paralisante.
Assim, peça que o Senhor Jesus preencha as horas de seu dia de maneira totalmente nova. Uma coisa é certa: o Diabo se encarrega daquele que não serve ao Senhor. O tempo pertence unicamente ao Senhor Jesus. O Diabo, porém, insiste descaradamente em seu suposto direito de propriedade. Sutilmente ele procura, por meio de todos os truques imagináveis, envolver você em desavenças. Acabe com isso!
O que se requer é uma santa decisão! Por isso, acabe com todo o “lero-lero”! Aprenda a planejar sua vida a partir do seu alvo. E, agora, siga em frente! Quem estiver disposto com coração sincero a aproveitar as oportunidades, a esse o Senhor Jesus abrirá os olhos para que observe quanto tempo ele desperdiçou com coisas secundárias e fúteis. Não esqueça: o que conta no final é apenas aquilo que é eterno! É isso que permanece!
Todavia, aquele que procura satisfação nas lojas de bugigangas desse mundo, que se ocupa somente com as coisas do mundo, conhece apenas suas responsabilidades terrenas, não precisa se admirar se sua alma sofre de melancolia. Tais cristãos antes se assemelham a um resmungão do que a um batalhador da fé decidido e animado. Eles, no final de tudo, nem sabem do que se trata. Nunca se deram conta daquilo que de fato está em jogo. Por isso, o que se requer é o nosso empenho. No entanto, não se admire se a sua vida vier a enfrentar obstáculos, pois o inimigo é esperto e manhoso.
O que acontece, porém, quando percebemos tardiamente que nossa vida foi desperdiçada? Quando ainda era criança, a estrofe desse hino me falava ao coração, em que um cristão no fim da vida lamenta: “Estarei com mãos vazias diante do meu Salvador? Alma nenhuma lhe trazer, nenhum só fruto enxergar?” (C. C. Luther). Esse pensamento não agita nosso coração? Estar de mãos vazias diante do trono de Deus. Apenas uma vida infrutífera. Sem ter feito nada para a eternidade. Ter trabalhado e se esforçado apenas para este mundo.
Não esqueça: o que conta no final é apenas aquilo que é eterno!
Na verdade, não aproveitamos o tempo com trabalho extra. As horas que agradam a Deus não são preenchidas com mangas da camisa arregaçadas. Aquele que anda na luz de Deus consegue aproveitar as oportunidades. Aquele que anuncia a árdua batalha contra as trevas. Existem muitos que desejam servir ao Senhor Jesus em alguma causa, mas seus pensamentos estão ocupados com todas as outras coisas.
Aproveitar é envolvimento. Aproveitar é luta. Aproveitar requer disciplina e concentração santas. Olhe para o Senhor Jesus! Ele suportou a cruz em vista da iminente alegria. Seu olhar estava dirigido para o alvo. Seu prazer era cumprir com a vontade de seu Pai celestial. Agora ele o exorta a imitá-lo. Vale a pena! No final, você colherá e descobrirá que tudo o que você fez em amor ao seu Salvador são maravilhosos frutos que glorificam a ele. E é isso o que importa! — Manfred Paul

sábado, 14 de outubro de 2017

Verdades

"Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé." 1 Pedro 5.8-9
A exortação de Pedro diz que devemos ser sóbrios e vigilantes, até mesmo se estamos sempre confirmando a vitória de Jesus. Paulo diz exatamente o mesmo em Efésios 6.10-11. Ele não diz que devemos lutar contra os ataques astutos do inimigo, antes pelo contrário, que devemos nos tornar fortes no Senhor. Negamos o combate da fé? Não! Mas não lutamos para alcançar a vitória, lutamos a partir da vitória alcançada por Jesus! Talvez agora alguém possa retrucar: se Satanás de fato foi vencido, como então ele ainda pode estar tão atuante?
1. Porque a vitória do Senhor Jesus Cristo tem que ser colocada à prova diante do mundo visível e invisível por meio daqueles que crêem em Jesus Cristo.
2. Porque a pessoa só pode ser salva com base em sua livre decisão. Ela deve escolher entre Jesus e Satanás, entre luz e trevas, entre vida e morte.
3. Porque o Deus soberano e santo não tem necessidade de oprimir as trevas pela força. Pois pura e simplesmente a presença de Deus e o dom do Seu amor, Jesus Cristo, que, como a luz do mundo, reconciliou o mundo com Deus, tirou o poder de Satanás!

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Como devo enxergar outros que servem ao Senhor de modo diferente de como eu faço?

Qualquer um que já se lamentou sobre divisões na igreja, e sobre o papel que indivíduos desempenham em criá-las e alimentá-las, provavelmente já se fez esta pergunta: “Como eu devo enxergar outros crentes que servem ao Senhor de modo diferente de mim?”. É possível – e bíblico – agradecer a Deus por aquelas igrejas nas quais não sinto confortável participando dos cultos de adoração? Como podemos apreciar igrejas cujos membros veem nosso cristianismo com suspeita? Os crentes de outras tradições são nossos concorrentes ou companheiros?
Nós não somos as primeiras pessoas a perguntar essas questões.
Quando estava na prisão por pregar o evangelho, o apóstolo Paulo foi confrontado com essa mesma questão. Aqui está como ele descreveu o problema e sua resposta:
  É verdade que alguns pregam Cristo por inveja e rivalidade, […] por ambição egoísta, sem sinceridade, pensando que me podem causar sofrimento enquanto estou preso. Mas que importa? O importante é que de qualquer forma, seja por motivos falsos ou verdadeiros, Cristo está sendo pregado, e por isso me alegro. De fato, continuarei a alegrar-me (Filipenses 1.15-18, (NVI)).
O que Paulo está dizendo aos filipenses e a nós?

Não se alegre no falso ensino

Paulo não está escrevendo sobre aqueles que pregam outro evangelho. Sobre os falsos mestres, Paulo escreveu aos filipenses, “Cuidado com os ‘cães’, cuidado com esses que praticam o mal, cuidado com a falsa circuncisão!” (Filipenses 3.2), aqueles que pregam um evangelho das obras de Cristo somadas às nossas. “Se alguém anuncia a vocês um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!” (Gálatas 1.9).
Os crentes não podem se alegrar quando Testemunhas de Jeová sinceras pregam uma versão de Cristo que é criado no tempo, de uma essência distinta do Pai, e que não é capaz de “salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, se aproximam de Deus” (Hebreus 7.25). Os crentes não podem se alegrar quando universalistas unitarianos dizem coisas boas e simpáticas sobre um Jesus que veio não para morrer sob a pena divina pelos pecados dos filhos de Deus, mas como um exemplo de ativismo social.
Os oponentes de Paulo não eram hereges, mas apenas cristãos em desacordo, míopes, invejosos, ambiciosos, não caridosos, e que machucam. Eles ensinavam acuradamente as boas novas do reino, mas apenas como um meio para propagar sua visão autocentrada do reino.

Alegre-se mesmo quando pessoas pregam Cristo de forma insincera

Os crentes são livres para se alegrar em ministérios fingidos porque a obra de Deus não está presa aos motivos do pregador mas à Sua mensagem. Como Calvino comenta, “Nós devemos reconhecer a bondade de Deus, que […] algumas vezes realiza uma obra admirável por meio de instrumentos maus e depravados.
Há vários anos um colega de ministério pastoral caiu no pecado do adultério gravemente. Ele feriu muitas pessoas e responderá a Deus por seu abuso da ovelha. A ironia divina é como a igreja cresceu sob seu ministério. Pessoas foram salvas. Elas se tornaram mais parecidas com Jesus – mesmo enquanto o ministro estava tragicamente vivendo uma mentira. Similarmente, muitos dos meus colegas foram treinados por um professor que estava secretamente vivendo uma vida dupla. Não há desculpa para seu comportamento. Mas de maneira impressionante, seus estudantes são ministros melhores por causa do que ele ensinou.
Paulo poderia perdoar e até se alegrar por ministros embaraçados porque Deus pode conduzir pecadores a Ele mesmo por meio de pregadores insinceros. Paulo ansiava acima de tudo ver pecadores salvos e Cristo exaltado.

Evite o sectarismo

O sectarismo, do tipo que Paulo enfrentou na prisão, é uma atitude que prioriza nosso grupo ao invés do reino de Deus, frequentemente às custas da reputação dos outros. Os pregadores fingidos que Paulo mencionou podem ter amado Jesus mas não amaram Paulo. Eles queriam separar-se do apóstolo que estava em adversidade, aprisionado. Mas o partidarismo se opõe à oração de Cristo pela unidade dentro da igreja (João 17), ele estraga nossa alegria na obra do Espírito além das fronteiras da nossa tradição, e mina nossa experiência da comunhão dos santos. Quando crianças crescem em igrejas que criticam outras expressões do cristianismo, é provável que elas frequentemente achem que aqueles sendo criticados eram “bichos-papões”; essa prática pode abalar a confiança delas na igreja. Nós devemos querer nossas crianças imersas no nosso melhor entendimento do cristianismo E ensinadas a serem generosas para com aqueles que diferem desse entendimento.
Paulo está, ao mesmo tempo, ensinando-nos a alegramo-nos com cristãos não caridosos e a evitarmos suas falhas.

Oriente sua identidade em torno de Cristo

Nós somos tentados sempre a encontrar nossa identidade em nossas formalidades, rituais, e posições, e não em Cristo. Ficamos alegres, como Paulo, toda vez que Cristo é pregado verdadeiramente? Ou a pregação de Cristo é secundária para nossa alegria? O que faz os cultos valerem a pena? Para Paulo, era nada mais nada menos que todos, crentes, e não crentes, pudessem ouvir do próprio Deus que Jesus sacrificou seu conforto e rotina pela nossa salvação. Conforme Maria, nós precisamos priorizar a única coisa necessária (Lucas 10.42), que Cristo viveu, morreu, e vive novamente em favor dos pecadores.
Orientar nossa identidade em torno de Cristo nos ajudará também a lidar pacientemente com ofensas pessoais. Recentemente eu ouvi um homem falar em seu leito de morte sobre todas as igrejas que ele deixou porque pessoas o ofenderam. E ele estava orgulhoso disso! Paulo tinha sentimentos como os nossos. Ele foi ferido pelos ataques de cristãos inconsequentes. Mas, em Cristo, Paulo pôde alegrar-se e perseverar com aqueles que procuravam “acrescentar aflição” (Filipenses 1.17, ARC) às suas cadeias.
O que poderia acontecer se nós colocássemos a honra de Cristo à frente de nossos sentimentos feridos, conforto, e preferências? Junto com Paulo, nós poderíamos experimentar alegria. Mas também poderíamos ver o reino vir mais poderosamente do que nunca.
William Boekestein é o pastor da Imannuel Fellowship Church, em Kalamazzo, Michigan. Ele tem escritos muitos livros e numerosos artigos. Ele e sua esposa, Amy, têm quatro filhos.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Verdades

"Ser-me-eis homens consagrados." Êxodo 22.31
Observemos com mais atenção a expressão "Santidade ao Senhor." Ela devia ser gravada numa lâmina de ouro e fixada sobre a fronte. Na Bíblia, o ouro representa a glória de Deus. Aquele que é santo e vive em santidade revela inconscientemente a natureza de Deus, que é glória.
A lâmina de ouro com a inscrição "Santidade ao Senhor" tinha que ser fixada na fronte, portanto ali onde fica a sede dos pensamentos humanos, de onde saem as decisões. Ali, na própria sede da personalidade, o Senhor coloca a Sua mão e ao mesmo tempo grava Seu selo: "Santidade ao Senhor." Essa "Santidade ao Senhor" era gravada numa lâmina "à maneira de gravura de sinetes."
Algo que é gravado representa um fato consumado, que não pode ser mudado. É como se com isso o Senhor selasse Seu servo, manifestando perante o mundo visível e invisível: "Ele me pertence". A lâmina do sumo sacerdote Arão estava num lugar onde todos podiam ver e ler. Arão portanto não precisava dizer: "Eu sou do Senhor", porque isso se notava à primeira vista. Os verdadeiros santificados falam mais alto por meio da sua natureza do que pelas suas palavras; eles são cartas legíveis de Cristo, lidas por todos os homens.

domingo, 8 de outubro de 2017

O HOMEM NATURAL, CARNAL E ESPIRITUAL




HOMEM NATURAL
1 Coríntios 2:14
Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele é loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
O Homem natural é aquele que não quer ter o conhecimento do poder da palavra de Deus ou não quer seguir a Cristo, porque para ele tudo isso é uma loucura, sua vida é governada pela vontade, prefere ceder aos encantamentos da carne, para que não precise andar de acordo com as leis de Deus, este, rejeita a existência de um ser que andou na terra para tirar o pecado do mundo e subiu aos céus, ele sabe que existe um Deus, mas não se importa com ele, pois prefere pecar, prefere blasfemar e não dá a mínima aos ensinamentos da bíblia, ou acha loucura o que os crentes seguem, ignora a existência de Deus.
Este tipo de homem é o natural, um homem normal, porém os prazeres da carne não dão espaço para que Deus trabalhe em sua vida, geralmente são vulgares, praticam sexo casual, são viciados em qualquer coisa que lhes dão prazer, mentem, roubam praticam adultério e não temem a Deus. Esse tipo de homem não tem salvação, nasce do pecado e morre no pecado. Só terá a salvação se for transformado pelo Espirito Santo.

HOMEM CARNAL

Colossenses 3:5

 

Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria;                           
Este tipo de homem precisa amadurecer muito seu espirito, pode ter salvação, acreditam em Deus e que a bíblia é inspirada por ele, mas não levam tão á sério, acha que pode dar uma fugidinha que ninguém vai perceber, pensamento errado, pois Deus sabe de tudo e conhece seu coração.
Estes vão a igreja, praticam a palavra, mas não com afinco, testam a paciência de Deus, mas pedem perdão e tentam andar conforme a palavra, esses dão a fugidinha da palavra e logo retornam com dor na consciência, pois pesa.
Ao mesmo tempo em que andam na palavra de Deus, podem se desviar para satisfazer o desejo da carne, se desviam por um prazo, mas logo lutam pela fé, pelo conhecimento, pelo querer que Deus governe em sua vida.

Colossenses 3:2

2 Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;

 HOMEM ESPIRITUAL

 

 

1 Coríntios 2:15

Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido.

2 Coríntios 5:17

Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

Caminham conforme o amor de Cristo, são pessoas que atingiram a maturidade espiritual, que passam a viver o amor, a bondade e ao desejo de Jesus.
Esses são os salvos, o que Deus quer que sejamos, são frutos da bondade, não julgam e nem mentem para se vangloriar, a única gloria é para Jesus. Esse crente ama a todas as pessoas, principalmente o natural que podem ser alcançados e levados para Deus através da palavra, são totalmente fechados para o mundo, sendo voltado totalmente a Cristo.


Conclusão

Os três tipos de homem, podem ter salvação, mas o primeiro só com o poder do Espírito Santo, com sua transformação e arrependimento e batismo, pois geralmente atendem a carne e ignoram a existência de Deus. O homem carnal é como a maioria das pessoas temem a Deus, pecam e se arrependem, podem ser transformados por meio do batismo, e podem se tornar facilmente o Homem espiritual, que segue com afinco as leis de Deus, andam na palavra e são ligados ao amor e bondade de Cristo.

RESUMO:

O HOMEM NATURAL não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. A sua vida é controlada pelo “EU”. Cristo está fora de sua vida porque ele o rejeita; seus interesses egoístas, geralmente, só causam discórdias e frustrações. Assim é a vida do homem natural. Ele vive para si mesmo e para o que lhe interessa, alienado de tudo que se chama Deus.
O HOMEM ESPIRITUAL julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. Ninguém jamais foi capaz de por si mesmo conhecer a mente do Senhor, ao ponto de poder instruí-lo. Mas, o homem espiritual, tem a mente de Cristo. Ele é controlado por Cristo que vive no centro de sua vida. O EU do homem espiritual não é anulado, mas não está mais no controle. Seus interesses controlados por Cristo, resultam em harmonia com o plano de Deus.
O HOMEM CARNAL é como uma criança em Cristo. Ele só toma leite, não pode comer alimento sólido. Ele precisa de crescimento para conseguir vivenciar as verdades do evangelho. O homem carnal vive de contendas e ciúmes. Ele é um ser híbrido. Não é mais um ser natural, voltado tão somente para os seus interesses, mas também não tem ainda a maturidade de uma pessoa que conhece a mente de Cristo. Ele vive de circunstâncias e não pela fé.

sábado, 7 de outubro de 2017

Verdades

"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" João 1.29
Você sabe que este Jesus, que esteve pendurado na cruz e morreu por você, é o Criador de todas as coisas? Sabe que o Deus eterno não se cansa nem se fatiga? Sua mente é indecifrável. Ele carrega todo o Universo. Em sentido mais profundo, não existem leis da natureza, mas tudo é sustentado e mantido por uma Pessoa, Jesus Cristo. Em Isaías 9.6 lemos: "...o governo está sobre os seus ombros." É como se o Espírito Santo dissesse: esse Jesus, o eterno Filho de Deus, é tão forte que carrega todo o Universo sobre Seus ombros. Agora leia Lucas 15.4-5. Ali você O vê como o bom pastor. Ele se tornou homem, e nessa passagem Ele fala das cem ovelhas que possui, e quando perde uma delas, Ele a procura até encontrá-la, e então a carrega sobre Seus ombros. Para carregar aquela uma ovelhinha Ele necessita dos dois ombros! Você crê que estes ombros fortes um dia possam desabar? " sim, sem dúvida, eles desabaram sob uma carga que foi mais pesada que todo o Universo: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" Ele caiu sob o peso dos nossos pecados, mas a morte não pode retê-lO. Ele ressuscitou e vive!

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

ANDAR NO CAMINHO DA OBEDIÊNCIA

Genesis 2:16-17
   O texto lido nos ensina que desde o princípio, Deus mostrou para nós que sempre teríamos duas opções de escolha, o caminho da obediência e o caminho da desobediência. O caminho da desobediência seria árduo e sofrido, enquanto o caminho da obediência seria um caminho de refrigério, paz, cuidado e proteção do Pai. Infelizmente Adão e Eva escolheram o caminho da desobediência e viveram suas consequências. Ainda Hoje somos livres para fazer nossas escolhas. Abraão, o pai da fé, também viveu os dois caminhos em sua vida. Nesta noite vamos aprender com ele:
03 LIÇOES SOBRE NOSSAS ESCOLHAS.
1) As promessas de Deus estão condicionadas a nossa obediência. Genesis 12:1-2
Quando Deus chamou a Abraão, ele recebeu junto com o seu chamado, promessas de ricas bênçãos para sua vida, no entanto, essas bênçãos estavam condicionadas a sua obediência.  Ainda hoje somos abençoados pela graça mediante a nossa fé, mas precisamos trilhar pelo caminho da obediência.  

2) A desobediência atrai confusão e tristeza para nossas vidas. Genesis 16:1-4
Deus havia prometido a Abraão que das suas entranhas sairia seu herdeiro, ou seja, seria um filho da sua união com Sara. Mas infelizmente assim como Adão, ele ouviu a voz de Sara e se deitou com Hagar para gerar um filho saindo do caminho da obediência. Esta desobediência de Abraão lhe trouxe muitas dores e sofrimentos para ele e toda sua família.

3) Não permita que “Isaques” te desvie do caminho da obediência. Genesis 22:1-2
O tempo passou, Abraão voltou ao caminho da obediência e finalmente Deus cumpriu sua Promessa dando a ele o filho da promessa. Mas agora Deus prova novamente seu servo e pede para ele oferecer em sacrifício Isaque, seu único filho a quem amava. Era Deus novamente ensinado Abraão a obedecer e confiar Nele. Abraão desta vez não consultou Sara, obedecendo fielmente ao Senhor. Abraão aprendeu que Deus é maior e melhor do que suas promessas, ás vezes Deus nos presenteia com bênçãos, e fazemos dela um “Isaque” nos afastando do caminho da obediência.

  

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domingo, 1 de outubro de 2017

Até que o dinheiro nos separe!!!

Viemos falar de algo que persiste muito nos nossos dias
O dinheiro $$$$  é necessário para todos, dependemos dele para viver neste mundo, e a sua busca  é um tanto complicado dependendo de quem busca e como busca.
Há aqueles que entram no mercado de trabalho e conquistam muito bem o seu valioso 'dinheiro $$$', já outros nascem numa família próspera e continua prosperando isso é bom também, existem aqueles que buscam de uma forma ilegal ou com certas "facilidades" o dinheiro $$$.
Já vi e ouvi testemunhos em que o dinheiro trouxe uma separação e não é da família, esposa ou esposo, filhos etc...   A separação foi do verdadeiro Deus, pessoas que chegam ao evangelho de Jesus Cristo com muitas necessidades e Deus que é bondoso, fiel e grande em amor vem abençoando essas vidas que é Sua vontade em nos fazer o bem, alguns desses irmãos sei que não são todos ao conquistar algumas bençãos do Senhor prosperam suas vidas e começam a se esquecer de quem lhes deu benefícios. Uns ao conquistar o carro não tem mais tempo para ir às reuniões aos cultos, outros conquista sua casa ou um bom emprego e deixam a desejar quem proporcionou as vitórias, constantemente vemos pessoas juntando grandes desculpas para que tampem as brechas que elas próprias deixam em suas vidas espirituais.
Ouvi um testemunho que um homem tinha um sítio e através de alguém aceitou a Jesus como seu Salvador, ele não faltava nas reuniões e nos cultos, Deus começou a abençoá-lo muito e seu sítio começou a prosperar as plantações e suas criações cresceram e o trabalho aumentou chegando a prejudicar seu tempo de ir às reuniões e aos cultos por sua falta  seu pastor foi algumas vezes visitá-lo e sempre ouvia que não tinha mais tempo e na hora do culto sempre tinha que resolver problemas normais que vinham, um certo dia um de seus filhos foi mordido por uma cobra e rapidamente chamou o pastor para que orasse por seu filho , o pastor foi visitá-lo e fez a seguinte oração: Deus envia mais cobras neste lugar, coisa que veio o sitiante espantado interromper a oração e dizer: Que oração é esta pastor?  a resposta do pastor foi simples, irmão só assim você vai se lembrar que precisa ir aos cultos e às reuniões e organizar melhor seu tempo destinando a parte que precisa continuar dedicando à Deus.
Há muitos que não podem prosperar que se torna um pesadelo espiritual essa tem sido a frase que deu o título desse aviso   """ATÉ QUE O DINHEIRO NOS SEPARE"""

É bom prosperar?
Claro que é, pois quem vai deixar de querer comprar um carro novo, uma casa nova, móveis novos, o emprego dos sonhos um ótimo salário?
Deus é dono de todas as coisas  pois na bíblia escrito está "minha é a prata, meu é o ouro" Ageu 2:8

Mas não podemos deixar o dono por um simples mover que Ele pode proporcionar e nos abençoar por nossa dedicação em seus caminhos  
I Timóteo 6:10 diz Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. 


Não deixe essa frase fazer parte de sua história de Cristão

                                      "ATÉ QUE O DINHEIRO NOS SEPARE"


E a frase correta sempre em nossas vidas seja a que Paulo nos deixou 

-Romanos 8:39 e 39 -Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes,
nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.