sábado, 15 de abril de 2017

A Gloriosa Aventura da Oração

 
A GLORIOSA AVENTURA DA ORAÇÃO 
Por incrível que pareça, a maioria das pessoas não sabe realmente o que é oração. Pensam que é ficar repetindo frases decoradas, sem nelas colocar o coração. Outros acham que orar é choramingar diante de Deus, ou ir até Ele com sua “listinha de supermercado”, apresentando todas as suas necessidades. Outros ainda afirmam que orar é simplesmente "falar com Deus", mas podemos falar com uma pessoa, sem necessariamente nos envolvermos com ela. Orar é mais do que tudo isso.
A oração é o meio de comunicação que Deus mesmo estabeleceu para que os homens se relacionem com Ele. A oração não serve só para nosso próprio bem estar ou alívio - mas para o deleite do Senhor! Portanto, falando de oração, não pensamos em fórmulas, masem relacionamento. Oração, mais que tudo, é a comunicação íntima entre duas pessoas que se amam: Deus e você (1 Co 6:17). A oração transcende palavras: um pensamento, um descanso em Deus, o estar na Sua presença em silêncio, um inclinar-se, uma lágrima... tudo pode ser uma forma de oração. Em suma: ORAÇÃO É RELACIONAMENTO.
Sem oração (relacionamento) somos apenas religiosos. Então por que é tão difícil desenvolver uma vida de oração? Alguns cristãos não oram porque têm um amor morno pelo Senhor, porque perverteram as suas prioridades, aprenderam a viver sem oração, porque não crêem que Deus ouça ou ainda porque têm a sensação de estarem perdendo tempo! No entanto, alguém já disse que a oração é a respiração da alma. E a verdade é que muita coisa não acontece simplesmente porque não oramos.
Mergulhemos na gloriosa aventura da oração, como um modo de viver, até que este País seja tomado de norte a sul, leste a oeste, por grupos de oração nos lares, nos templos, nas escolas, nos hospitais, nas fábricas, nos escritórios, nos parlamentos, enfim, em todos os lugares, pois é pela intercessão que Deus se manifestaráem nossa Pátria e mudará o rumo da nossa História. 
ONDE, QUANDO E COMO ORAR 
QUANTO AO LOCAL
Gn. 24:63............. Isaque ora no campo.
Mt. 14:23............. Jesus subiu ao monte para orar.
Jo 11:41,42......... Jesus orou no cemitério.
At 21:05 .............. Paulo ora na praia.
At 22:16 .............. Paulo ora no templo.
Dn. 6:10 .............. Daniel orava no quarto.
Jn. 2:1 ............... Jonas ora no ventre da baleia.
At 9:11 ............... Paulo ora na casa do seu amigo.
At 16:25 ............. Paulo e Silas oram na cadeia.
Mt 6:6 ................  Jesus manda orar no quarto.
Descubra o local certo de orar, lendo os seguintes textos : João 4 :20-24 e  I Tm. 2:8 

QUANTO AO TEMPO
Gn. 24:63 ........... Isaque ora no cair da tarde.
Sl. 5:3 ................. Davi ora pela manhã.
Sl. 42:8 ............... Davi ora à noite.
Sl. 119:63 ........... Davi ora à meia-noite.
Sl. 55:17 ............. O salmista ora de manhã, ao meio dia e à tarde.
Dn. 6:10 .............  Daniel ora 3 vezes ao dia.
Mt 26:36 ............. Jesus ora de madrugada.
At 16:25 .............. Paulo e Silas oram perto da meia noite.
Descubra a hora certa de orar, lendo o seguinte texto : I Tes. 5:17 

QUANTO A MANEIRA
Gn. 24:63 .......... Abraão ora ajoelhado.
Êx. 17:12 ............ Moisés ora assentado.
Sl. 5:3 ...............   Ezequias ora deitado.
Sl. 42:8 ..............  Davi ora em pé.
Dn. 6:10 .............. Daniel ora de joelhos.
At 16:25 .............  Paulo ora assentado e acorrentado.
Descubra a maneira certa de orar, lendo o seguinte texto: Hb. 10:22
Existe um ensinamento corrente sobre fecharmos os olhos para orarmos, essa atitude se refere à nossa capacidade de nos concentrarmos mais na oração quando não vemos o que acontece ao nosso redor. Para algumas crianças ensinamos também que devem ajuntar as suas duas mãos de forma que ela também não se distraia com movimentos das mãos ou dedos.
A posição de joelhos talvez seja a preferida pela maioria dos crentes, porém a atitude de oração deve estar primeiro no coração, depois, conforme a situação, necessidade ou local obedecer ao princípio da reverência e humildade diante do Senhor. 

DIFERENTES NÍVEIS DE ORAÇÃO 
Vemos em Efésios 6:18 que há diversos tipos de oração. Vamos alistar as mais comuns, dentro de três principais categorias. 
A) DEUS COMO O CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES 
1. AÇÕES DE GRAÇA - É a expressão do nosso reconhecimento e gratidão a Deus pelo que Ele nos tem feito (Mc 8:6). Estamos encantados com suas dádivas que nos beneficiam. Basicamente é a oração que expressa gratidão a Deus pelas bênçãos que Ele tem derramado sobre nós. 
2. LOUVOR - Louvar significa elogiar. A oração de louvor é um passo além das ações de graça. São expressões de elogio e exaltação a Deus, não necessariamente pelo que Ele me faz, mas pelo que Ele faz como um todo pelos outros ou no universo (Sl 119:164). Louvar é reunir todos os feitos de Deus e expressá-los em palavras, numa atitude de exaltação e glorificação ao Seu Nome. 
3. ADORAÇÃO - O tipo de oração que exalta a Deus pelo que Ele é. Concentra-se no caráter de Deus, nos Seus atributos, na Sua Pessoa (Rm 11:33-36). É a entrada no Santo dos Santos, para responder ao amor de Deus. Ali nada fala do homem, mas de Deus. É o reconhecimento do que Deus é. É a resposta do nosso amor ao amor Divino. 
Esse nível (Deus no centro) é o que deve dominar a nossa vida. O tempo todo com uma atitude de gratidão, de louvor e adoração. E não nos colocar na presença de Deus apenas para pedir algo.  
B - NÓS MESMOS COMO O CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES 
1. PETIÇÃO ou SÚPLICA - É a apresentação a Deus de um pedido, visando satisfazer uma necessidade pessoal, tendo como base uma promessa de Deus (2 Re 19:19). Nesse tipo de oração, já tenho o conhecimento de qual é a vontade de Deus, pelo que o pedido será feito em fé, com a certeza da resposta, antes mesmo da sua manifestação, de acordo com Marcos 11:24. 
2. SUBMISSÃO - Essa oração é para as ocasiões em que a vontade de Deus não está muito clara. Há uma circunstância em que preciso de direção; não sei o plano de Deus para aquele assunto,em particular. Aqui exige espera, consagração e inteira disposição de conhecer e seguir a vontade do Pai. É mais uma atitude de rendição, com o propósito de obediência quando a direção vier (Lc 22:42). 
3. ENTREGA - é a transferência de um cuidado ou inquietação da minha alma, para Deus (I Pedro 5:7). Há uma circunstância em que os cuidados, problemas e inquietações da vida e batem à porta, então assumo uma atitude de transferência destes para Quem tem condições de carregá-los: meu Deus. Está é a oração em que lanço os fardos sobre o Senhor, com um conseqüente descanso. 
4. CONFISSÃO - Quando pecamos, o Espírito Santo nos leva ao arrependimento, e este arrependimento precisa nos conduzir a Deus em oração, confessando o que fizemos de errado, e rogando seu perdão (Is 6:5). 
C. OS OUTROS COMO CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES 
1. INTERCESSÃO - Aqui vou a Deus como sacerdote, como intercessor, levando a necessidade de outra pessoa (Rm 8:26, 27). Interceder e colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa como se fosse própria. O motivo primeiro deste tipo de oração é ver a circunstâncias alteradas na vida de outrem. Exige bem mais do que os outros tipos e merecerá um estudo à parte.

DIFERENTES FORMAS DE ORAÇÃO 
Há três formas pelas quais você pode apresentar todos os tipos de oração: 
A. ORAÇÃO PARTICULAR - Quando ficamos a sós com Deus em oração (Mt. 6:6). É um momento especial, onde nos abrimos diante do Pai, em intimidade, e estreitamos ainda mais nosso relacionamento com Ele.
B. ORAÇÃO DE CONCORDÂNCIA - a oração de concordância é aquela quando duas ou mais pessoas, de comum acordo, na mesma fé e no mesmo pensamento, apresentam uma questão a Deus, dentro da Sua Vontade (Mt. 18:19,20). 
C. ORAÇÃO COLETIVA - A oração coletiva é a de concordância multiplicada. É quando um grupo se une, no mesmo parecer, e apresentam juntos a sua petição. Há um poder tremendo neste tipo de oração (At. 4:24). Pode-se orar todos juntos, ao mesmo tempo, sobre um mesmo motivo. Ou então, uma pessoa ora em nome do grupo, enquanto os demais ouvem, e concordam com um “amém”.
Obs: Todos os tipos de oração podem ser feitas usando uma dessas formas.

POR QUE DEUS NÃO ATENDE A MINHA ORAÇÃO?
Jesus afirmou: “E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” (Mt 21:22). No entanto, muitas vezes, apesar das nossas orações e da nossa fé, a resposta é “não”. Por que isso acontece?
Primeiramente precisamos entender que a oração não é uma espécie de “varinha mágica” que, ao ser acionada, irá nos conceder o que desejamos. Nem sempre, o que pedimos é o melhor pra nossas vidas, nem sempre o tempo ideal é agora, etc, etc, etc...
Creio que um dos principais motivos de Deus não atender nossas orações, é que desconhecemos a vontade Dele, não estamos juntos Dele o suficiente para compreender o seu querer e seu propósito. No plano humano, um pai amoroso pode dizer ao filho: querido, neste Natal, você pode me pedir o que quiser... Então a criança se volta para o pai e pede uma metralhadora automática. Se essa criança conhecesse de verdade seu pai, e soubesse os estragos que uma arma como essa é capaz de causar, ela nunca teria feito este pedido. Entre nós e Deus, muitas vezes acontece a mesma coisa. Você gostaria de ver todas as suas orações respondidas? Há uma posição em Deus que nos leva a orar alinhados com o que está em Seu coração e, conseqüentemente, receber uma resposta positiva (Jo 15:7; 16:24). Ou seja, através da intimidade com o Pai, só pediremos em oração aquilo que Ele mesmo já nos revelou como sendo Sua vontade. 
Veja abaixo alguns dos impedimentos para que nossas orações sejam atendidas: 
1. Falta de fé (Tg 1:60),
2. Pecado (Is 59:1-2),
- Desobediência (Dt. 1:43-45)
- Falta de amor ao próximo (Is. 58:9-1)
- Injustiça (Mq. 3:1-4; Is. 1:15-17)
- Espírito irreconciliável (Mt.5:23,24; Mc. 11:25)
- Desentendimento conjugal (I Pe. 3:7)
3. Distância do Senhor (Jo 15:7)
4. Pedidos mal intencionados (Tg 4:3)
5. Pedidos fora da vontade de Deus (I Jo 5:14)
6. Impedimentos gerados pelas forças ocultas das trevas (Dn 10:12-13)
7. Falta de fé da outra pessoa. Se a oração for intercessória, a pessoa por quem você está orando precisa dar abertura para Deus agir na vida dela. Você não pode fazer a oração da fé pelos outros, mas pode interceder, destruindo as fortalezas de satanás, nas mentes dessas pessoas, e para que Deus lhes ilumine os olhos do entendimento da verdade e sejam salvos. 

CONDIÇÕES PARA UMA ORAÇÃO EFICAZ 
-  Nossas orações só serão atendidas se tivermos fé genuína, verdadeira (Mc 11:24; Hb 10:22).
-  Nossas orações devem ser feitas em nome de Jesus, ou seja, devem estar em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de nosso Senhor (Jo 14:13-14).
-  A nossa oração deve ser feita segundo a vontade de Deus que muitas vezes nos é revelada pela sua Palavra, que por sua vez deve ser lida com oração (1 Jo 5:14; Ef 6:17-18).  
- Devemos andar segundo a vontade de Deus, amá-lo e agradá-lo para que Ele atenda as nossas orações (Mt 6:33; 1 Jo 3:22).
- Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes (Mt 7:7-8; Cl 4:2; Sl 40:1).

OITO PASSOS PARA RECEBER A RESPOSTA À SUA ORAÇÃO 
Se não há absolutamente nenhum impedimento para que a sua oração seja atendida, e se você está certo de que está dentro da vontade de Deus, basta seguir estes passos, e a resposta virá. 
1) Decida e seja específico naquilo que quer de Deus.
2) Procure uma passagem bíblica que lhe prometa aquilo que quer pedir a Deus.
3) Antes de pedir, medite nessas promessas.
4) Faça a oração ao Pai, no Nome de Jesus.
5) Acredite que recebe a resposta, no momento em que orou.
6) Enquanto espera pela materialização do pedido, já agradeça e louve a Deus pela resposta.
7) Recuse-se a duvidar.
8) Continue a meditar nas promessas bíblicas que usou. 

APRENDENDO COM A ORAÇÃO DO “PAI NOSSO” 
A oração modelo, registrada em Mt 6:9-13, não é simplesmente uma fórmula para ser repetida. Se assim fosse, o Mestre não teria condenado as "vãs repetições" dos gentios. Seria uma incoerência. O seu propósito é revelar os pontos principais que dão forma ao conteúdo da oração cristã. Ela não é uma oração universal, mas se destina exclusivamente àqueles que podem reconhecer a Deus como Pai, por intermédio de Jesus Cristo. A oração do crente, sincera e completa em seu objetivo, traz em si estes aspectos: 
· Reconhecimento da soberania divina (Pai nosso, que estás nos céus,);
· Reconhecimento da santidade divina (santificado seja o teu nome);
· Reconhecimento da vinda do reino no presente e sua implantação no futuro (venha o teu reino);
· Submissão sincera à vontade divina (faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu)
· Reconhecimento que é Deus quem supre as nossas necessidades pessoais (o pão nosso de cada dia dá-nos hoje);
· Reconhecimento de que somos pecadores e carecemos do perdão divino (e perdoa-nos as nossas dívidas);
· Disposição de perdoar para receber perdão (assim como nós temos perdoado aos nossos devedores);
· Proteção contra a tentação e as ações malignas (e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal);
· Desprendimento para adorar a Deus em sua glória (pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!). 

O “AMÉM” 
Para muitos cristãos, hoje, a palavra “amém” se tornou um tipo de campainha verbal para dar sinal do fim de uma oração pública. Que infelicidade!
A palavra amém não vem de nossa língua. Ela vem de uma palavra hebraica que significa “apoiar” ou “estar firme”. A partir desta idéia inicial, ela veio a ser usada no sentido de “verdadeiro, fiel, ou certo”. No começo de uma frase, o “amém” dá força à verdade dessa afirmação, como quando Jesus diz: “Em verdade, em verdade” ou “amém, amém, te digo...” (João 3:3). No fim de uma declaração, ela dá confirmação, significando “será assim” ou “que seja assim”.
Exemplos bíblicos do uso da palavra amém: Dt 27:15-26; 1 Cr 16:36; Ne 5:13; Ne 8:16; 1 Co 14:16.
Pela declaração de Paulo em 1 Co 14:16, é evidente que deste modo os cristãos primitivos participavam ativamente das orações públicas. Tendo prestado atenção cuidadosa às palavras do irmão que estava orando, eles faziam da oração dele a sua própria, dizendo “amém, assim seja”. Eles não eram espectadores distraídos numa apresentação pública. Eles estavam envolvidos ativamente e comprometidos. Eles tinham que entender a oração para que pudessem dizer “amém” honestamente, com confiança.
Declamar a palavra “amém” não fará de nós, o tipo do adorador que deveríamos ser, mas pode ajudar a mudar nosso espírito de espectador.

ARMAS DE COMBATE E RECURSOS NA ORAÇÃO 
1. O NOME DE JESUS CRISTO 
Ao nome de Jesus todo joelho tem que dobrar. Ele tanto nos ordenou ir a Deus levando nossas orações em Seu nome (Jo. 14:13,14), como nos deu autoridade de enfrentar Satanás também em Seu nome (Mc. 16:17). Jesus é a porta que nos abre os tesouros da graça e tranca os poderes do inferno. Orar em nome de Jesus não é simplesmente encerrar a oração com a frase “em nome de Jesus, amém”. Pedir no nome de Jesus, é o mesmo que você chegar ao banco do céu com um cheque assinado por Jesus (com o nome de Jesus); assim, ser-lhe--á concedido o seu pedido. 
2. ORAÇÃO E JEJUM 
O jejum é uma das mais eficazes ferramentas espirituais quando relacionado com a oração. Princípios importantes sobre o Jejum:
1° Passo: Defina o seu Objetivo - Por que você está jejuando? É para a sua renovação espiritual, por direção, cura, solução dos problemas, graça especial para enfrentar uma situação difícil? Peça ao Espírito Santo que mostre claramente a sua direção e os objetivos para o seu jejum e oração.
2° Passo: Faça o seu Compromisso - Ore sobre o tipo de jejum que você deve adotar. Jesus deu a entender que todos os seus seguidores deveriam jejuar (Mateus 6.16-18; 9.14,15). Defina: qual será a duração do seu jejum - uma refeição, um dia, uma semana, quarenta dias (os iniciantes devem começar lentamente, até alcançar jejuns mais prolongados); que tipo de jejum Deus quer que você adote: de água, apenas, ou de água e sucos; de comida; de ambos; que atividades físicas ou sociais você irá restringir-se; quanto tempo por dia você dedicará à oração e Palavra de Deus.
3° Passo: Prepare-se Espiritualmente - O fundamento básico do jejum e oração é o arrependimento. Pecados não confessados irão bloquear as suas orações.
4° Passo: Prepare-se Fisicamente - Jejum requer precauções conscientes. Consulte o seu médico em primeiro lugar, especialmente se você toma alguma medicação ou tem uma enfermidade crônica. Algumas pessoas nunca devem jejuar sem a supervisão de um profissional. 
ANTES DE JEJUAR
Não comece o seu jejum abruptamente. Prepare o seu corpo. Coma pequenas refeições antes de começar o jejum. Evite alimentos de alto teor de gordura e açúcar, prefira frutas e verduras cruas. 
ENQUANTO VOCÊ JEJUAR.
a) Evite medicações, mesmo as medicações a base de ervas naturais e homeopáticas. As medicações habituais devem ser retiradas apenas com a supervisão do seu médico.
b) Limite as suas atividades.
c) Exercite-se moderadamente.
d) Descanse o máximo que o seu horário permitir.
e) Prepare-se para um período de desconforto mental temporário como: impaciência, irritabilidade e ansiedade.
f) Espere algum desconforto físico, especialmente no segundo dia. Você poderá ter breves dores causadas pela fome, tonturas ou algo "esquisito". A retirada de café e açúcar pode causar cefaléia. O mal estar físico pode incluir fraqueza, cansaço ou sonolência. Os primeiros dois ou três dias são geralmente os mais difíceis. A partir do momento que você prossegue com o jejum, você irá experimentar uma sensação de bem-estar, tanto físico como espiritual. Quando sentir a "dor-de-fome", aumente a ingestão de líquidos.
g) Se estiver ingerindo sucos ou líquidos, evite bebidas com cafeína. Evite também os chicletes ou mentolados, mesmo que o seu hálito esteja ruim. Eles estimulam a ação digestiva do seu estômago. 
5º Passo: Mantenha-se no Programa - para um aproveitamento espiritual máximo, separe bastante tempo para estar sozinho com o Senhor. Ouça a sua direção. Quanto mais tempo você passa com Ele, mais significativo será o seu jejum. 
6° Passo: Termine o Jejum gradualmente - Primeiro tenha um momento de oração, “entregando” a Deus o seu jejum e consagrando ao Senhor aquele período que passou. Depois, comece a comer gradualmente. Não coma comidas sólidas imediatamente após o seu jejum. A introdução súbita de alimentos sólidos no seu estômago após um período prolongado de jejum irá causar conseqüências negativas ou até mesmo perigosas. 
7° Passo: Espere os resultados - Se você se humilhar sinceramente perante o Senhor, arrepender-se, orar e procurar a face de Deus; se você meditar consistentemente na Sua Palavra, você irá experimentar uma percepção maior da Sua presença (João 14.21). O Senhor irá dar um vigoroso e novo discernimento espiritual. Sua confiança e fé em Deus irão se fortalecer. Você se sentirá mentalmente, espiritualmente e fisicamente renovado. Você verá respostas para as suas orações. Um único jejum entretanto, não é um remédio "cura-tudo" espiritual. Assim como precisamos de um novo enchimento do Santo Espírito diariamente, nós também precisamos de novos períodos de jejum perante Deus. Um jejum de 24 horas cada semana tem sido altamente recompensador para muitos cristãos. Leva tempo para fortalecer seu músculo do jejum espiritual. Se você falhar em fortalecê-lo no primeiro jejum, não desanime. Assim que possível, submeta-se a um outro jejum até que seja bem sucedido. Deus haverá de honrá-lo pela sua fidelidade. 
3. ORANDO A PALAVRA (respaldando a oração com o que está escrito). 
Toda oração, para que alcance seu efeito, tem que ser respaldada pela Palavra. Quem ora a Palavra, já começa com a resposta. Num julgamento, o advogado da acusação não tem chance de condenar, se você estiver dentro da Lei. Igualmente o Diabo não tem condições de roubar as suas bênçãos, se você apresenta suas orações de acordo com a Palavra. Logo, a Palavra é uma tremenda arma da oração e um recurso efetivo. 
4. A AUTORIDADE DE LIGAR E DESLIGAR - Mt. 18:18 
A oração tem duas facetas: o encontro com Deus e a oposição satânica. O adversário sempre tenta roubar nossas bênçãos e se interpor no caminho entre nós e o Pai. Ligar e desligar fala da autoridade que temos em Cristo para resistir às forças que se nos opõem na vida de oração. 
5. ORAR NO ESPÍRITO (oração em línguas) – 1 Co 14:2-4, 13-19 
O Espírito conhece a vontade de Deus, e é Ele quem nos dá consciência da Sua presença. Nem sempre sabemos orar como convém, todavia o Espírito conhece todas as coisas, portanto se oramos movidos pelo Espírito, oramos bem. Existem aqui dois aspectos: Um é aquela dependência do Espírito, quando Ele se moveem nós. Outro é quando oramos em línguas, conforme o próprio Espírito nos concede. 
6. ORAÇÕES EM VIGÍLIA 
Quando oramos durante três horas, fazemos uma vigília. Existem vigílias seqüenciadas, feitas durante a madrugada, uma após outra; ou de uma semana, um mês, um ano, cada uma feita em três horas cada dia. Podem ser diurnas ou noturnas. As que mais dão resultados são aquelas nas quais abrimos mão dos nossos direitos de descanso. A Bíblia diz que aqueles que buscam o Senhor de madrugada, esses O encontram (Pv 8.17). Para muitas pessoas o que mais pesa na vigília é a quantidade de tempo que se dispõe para orar, porém é a qualidade dessa oração que tem peso maior. É preciso um treinamento na oração e leitura da Bíblia. Se não tivermos esse hábito, todas as vezes que fizermos uma vigília sentiremos sono, dor de cabeça, etc. O importante é disciplinar a carne. 
7. ATOS PROFÉTICOS 
O ato profético é um tipo de oração programada/planejada. Busca-se a ação de Deus em determinada situação ou lugar, no presente ou no futuro, de acordo com a Sua orientação explícita. 
Exemplos bíblicos do uso de símbolos em atos proféticos: 
a) ÓLEO – unção. O azeite é usado na Bíblia como símbolo do Espírito Santo, e a unção com óleo é usado em atos de consagração, libertação ou cura.  Ex 30:22-31; Lv 8:10-12; Mc 6:12-13; Tg 5:13-15. 
b) ÁGUA – purificação. A aspersão com água era usada como símbolo de arrependimento e purificação. 1 Sm 7:6 e Ez 36:25. 
c) SAL – aliança. Lv 2:13; Nm 18.19; 2 Cr 13.5; 2 Re 2.10-21; Mt 5.13 
d) MANTO – presença do Espírito Santo. Nm 15.37-39; 1 Re 19.19-20; 2 Re 2.8-15; 1 Co 11.15 
e) CABELO – o voto de raspar o cabelo simbolizava humilhação, assim como vestir-se com panos de saco ou colocar cinzas sobre a cabeça. At 18.9-18; 21.23-24.
f) RODEAR A CIDADE – demonstração de conquista, autoridade. Js 6:3. 
g) NÚMEROS – na Bíblia, várias vezes, um determinado número tem um significado especial.  Cada letra hebraica corresponde a um valor numérico. Vários fatos bíblicos acontecem em tempos simbólicos. O propósito é dar ênfase. Os mais comuns são: 1, 3, 4, 7, 10, 12, 21, 40, 50 e 70. 
* IMPORTANTE: não há um mandamento bíblico para o uso de símbolos proféticos, mas também não existe proibição para tal. É preciso sempre procurar seguir a direção de Deus, ter discernimento, bom senso, e ficar com 1 Co 14:40 – ordem e decência. 

8. ORAÇÃO DE QUEBRA DE MALDIÇÃO 
Para se fazer esse tipo de oração antes é preciso conhecer a vida da pessoa: quem é, de onde veio, por onde passou, se fez algum pacto, em que idolatria e feitiçaria se envolveu, etc. É uma pesquisa integral que tem como objetivo esclarecer a situação atual da pessoa, para que saibamos como orar e libertar, no nome de Jesus, a pessoa de cada amarra maligna na sua vida. Arrependimento e confissão geram libertação: Pv 28.13, 1 Jo 1.9.
É fundamental levar a pessoa a orar, renunciar e rejeitar a ação maligna, com base em Is 10:27. Isso só deve ser feito por seu líder, discipulador ou pastor.

CONCLUSÃO
Somente através da oração podemos estreitar nossa comunhão com o Pai Celestial, e crescer em intimidade com Ele. A oração transforma, purifica, santifica, alegra, capacita, ilumina, consola, restaura... Não limite seu tempo de oração apenas pedindo coisas a Deus, mas aprenda a deleitar-se na presença Dele, assim como Ele tem prazer em estar com você. 
Relacionar-se com Deus através da oração é uma das mais tremendas experiências que um ser humano pode experimentar. Poder falar com o Criador do Universo, ter a certeza de que Ele está ouvindo e entendendo exatamente tudo o que você está dizendo, e ainda poder ouvir a sua doce voz, tudo isso é um privilégio indescritível e imensurável. 
Faça da oração o seu estilo de vida, e usufrua das bênçãos dessa gloriosa aventura. 

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