Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; Efésios 2:20 .
sábado, 29 de abril de 2017
sexta-feira, 28 de abril de 2017
DEZ PERGUNTAS SOBRE O DIVÓRCIO
Laurence A. Justice
Prefácio
O divórcio é um problema persistente, danoso e desorientador. Hoje em dia, nos Estados Unidos, a maioria das famílias já foi afetada por ele. Os pastores estão divididos a respeito de como lidar com pessoas divorciadas. Às vezes as igrejas ficam em dúvida sobre como lidar com um membro divorciado.
Laurence Justice tem averiguado cuidadosamente as Escrituras para delimitar o que a Palavra de Deus diz, de fato, sobre o assunto. Laurence é um estudante meticuloso da Bíblia. Com compaixão, com a segurança da explicação bíblica e com estilo claro e conciso, tem encontrado informação útil que será de grande ajuda a pastores, igrejas e pessoas que tenham sido afetadas pelo divórcio.
Quando o irmão Justice freqüentava a Universidade Batista de Oklahoma, fui seu pastor durante um pequeno período de tempo. O seu pai e eu fomos amigos próximos durante aproximadamente quarenta anos. Vi Laurence crescer, desenvolver-se e amadurecer como pregador, pastor e erudito da Bíblia. Oro para que esta mensagem a respeito do divórcio tenha uma circulação ampla e que seja uma bênção a todos os que a lerem.
Joe L. Ingram
DEZ PERGUNTAS SOBRE O DIVÓRCIO
?E eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério?. Mateus 19.9
Há seis passagens principais, na Bíblia, que tratam especificamente do assunto divórcio; Deuteronômio 24.1-4, Mateus 5.31-32, Mateus 19.3-9, Marcos 10.2-12, Lucas 16.18 e Romanos 7.1-3. Mateus 19.3-9 é a passagem central.
O tema divórcio realmente é muito controverso. Há muitos extremistas e muitos posicionamentos e idéias não bíblicos sobre o divórcio. Nossa responsabilidade é averiguar as Escrituras e descobrir o que a Palavra de Deus diz efetivamente sobre o assunto. Nesta mensagem, necessitamos fazer dez questões sobre o divórcio e tentamos respondê-las a partir das Escrituras.
QUESTÃO UM
UM PASTOR DEVE PREGAR SOBRE O DIVÓRCIO?
Há, pelo menos, quatro razões pelas quais um pastor deve tratar do assunto. Primeiro, o pastor divinamente chamado deve pregar sobre o divórcio porque as Escrituras tratam do assunto, e o pastor divinamente chamado é responsável pela proclamação de todo o conselho de Deus. Paulo procedeu dessa maneira, em Atos 20.27.
Segundo, um pastor deve pregar sobre o divórcio devido à tremenda onda de divórcio que está varrendo nosso mundo nos dias de hoje. Homens e mulheres, meninos e meninas precisam ser informados e advertidos sobre a vontade de Deus a respeito deste assunto muito sério. Oh, se pelo menos um matrimônio fosse poupado, se pelo menos uma pessoa jovem evitasse o pecado e as angústias de um lar desmoronado por intermédio desta mensagem!
O pastor divinamente chamado deve pregar a respeito do divórcio, em terceiro lugar, porque os homens e as mulheres sempre procuram meios de evitar o assunto divórcio a fim de aliviar as suas consciências culpadas e torná-los capazes de externalizar a maldade de seus corações. Por isso, a vontade de Deus revelada a respeito deste assunto deve se fazer conhecida continuamente.
Finalmente, o pastor deve pregar sobre o divórcio porque algumas pessoas estão suportando um fardo desnecessário de culpa e angústia nocivas em relação ao divórcio em suas próprias vidas ou em suas famílias. Estou convencido de que muitas pessoas sofrem desnecessariamente sob fardos de culpa devido a certos enganos, e restrições estabelecidas pelos próprios homens a respeito deste assunto. Usando as Escrituras, o pastor divinamente chamado deve aclarar essas idéias equivocadas e fardos nocivos de culpa.
QUESTÃO DOIS
O QUE É O CASAMENTO?
Ao considerar qualquer assunto, e especialmente um tão controverso como o divórcio, precisamos começar definindo nossos termos. Antes que possamos entender o significado de termos como fornicação, adultério e divórcio, precisamos entender exatamente o que é casamento.
O que é o casamento? O que faz de um casal esposo e esposa? É a cerimônia na igreja? É aquele pequeno pedaço de papel requerido pelo município com a assinatura do pastor? São estas coisas que tornam um homem e uma mulher um aos olhos de Deus? O que é o casamento?
O que faz de um casal esposo e esposa aos olhos de Deus, o que reúne um casal como uma única carne é a união física, sua convivência como marido e mulher. O Senhor Jesus define casamento do seguinte modo, quando diz, em Mateus 19.5-6, "? portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem?.
QUESTÃO TRÊS
O QUE É O DIVÓRCIO?
O Divórcio é ?a dissolução legal da relação de matrimônio?, diz o Dicionário Webster. O divórcio é uma declaração pública de que a união matrimonial entre um homem e uma mulher foi desfeita. Quando um homem se divorcia de sua esposa, declara publicamente, através dos tribunais da lei ou por meio de um documento por escrito, que ele e sua esposa já não estão mais casados. O termo bíblico mais usado para o divórcio é !repúdio?. O Senhor diz, em nosso texto, "Qualquer que repudiar sua esposa?" etc.
QUESTÃO QUATRO
QUAL A VONTADE DE DEUS REVELADA SOBRE O DIVÓRCIO?
No casamento, Deus junta um homem e sua mulher, como lemos no versículo 6 de Mateus dezenove. "Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem?. A palavra enlaçar significa, literalmente, juntado com um laço.
O Senhor diz, em Mateus 19.6, que a ordenança de Deus enlaça marido e mulher e, uma vez que a ordenança de Deus enlaça marido e esposa, a ordenança para o homem é que não os ponha separados, e a ordenança para o homem é não desfazer o enlace ou separar marido e esposa, seja essa ordenança redigida pelo próprio parceiro do matrimônio, pelo estado, pela igreja ou por qualquer um que seja. A vontade de Deus revelada é que marido e esposa não se divorciem! Mateus 19.3-9 revela a vontade de Deus a respeito do divórcio e clara e inequivocamente ordena que marido e esposa não se divorciem, que não seja feita a separação de seu casamento.
Malaquias 2.16 informa qual é a visão de Deus sobre o divórcio. As Escrituras contam-nos que Deus odeia o divórcio. "Porque o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o repúdio?".
QUESTÃO CINCO
QUAL A RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE FORNICAÇÃO E ADULTÉRIO?
O motivo para essa pergunta pode não ser aparente no princípio. Porém, é muito pertinente em relação ao assunto divórcio, como será visto em seguida.
Algumas pessoas ensinam que o termo fornicação refere-se apenas a pecados sexuais anteriores ao casamento ou a pessoas solteiras, e que adultério refere-se apenas a infidelidade sexual depois do matrimônio. A Bíblia não confirma isso.
É verdade que o termo ?adultério? aplica-se à deslealdade sexual depois do matrimônio, mas não é verdade que fornicação refere-se apenas a pecados sexuais anteriores ao matrimônio ou cometidos por pessoas solteiras. Na Bíblia, fornicação é um termo amplamente usado para todos os tipos de impureza sexual, o que inclui o adultério, sem se limitar a ele.
Todos os que cometem qualquer tipo de pecado sexual, não importa o momento, são culpados de fornicação. Poderíamos dizer desta maneira: todos os Fords são automóveis, mas nem todos os automóveis são Fords. Todo adultério é fornicação, mas nem toda fornicação é adultério.
A palavra fornicação é usada na Bíblia para descrever todos os tipos de pecados sexuais. Em I Coríntios 5.1, o termo !fornicação? é usado para descrever o pecado de incesto, em I Coríntios 6.18, para descrever prostituição, em I Coríntios 7.2, para descrever sexo antes do casamento, em Judas 7, para descrever sodomia e, em Apocalipse 21.8, a palavra fornicação é usada para descrever relações sexuais ilícitas por comércio.
Às vezes fornicação e adultério são citados separadamente como sendo duas coisas diferentes, como em Gálatas 5.19, passagem em que são listados ambos como obras da carne. Mas a coisa importante aqui é o fato de que a fornicação e o adultério também são usados de maneira intercambiável nas Escrituras para se referir ao mesmo pecado.
O sétimo mandamento diz !NÃO ADULTERARÁS?. Obviamente esse mandamento proíbe imoralidade tanto para pessoas solteiras como também para pessoas casadas, assim, aqui, adultério e fornicação partilham o mesmo significado.
Uma esposa pode ser culpada de fornicação, pois Paulo diz, em I Coríntios 5.1, que o homem que cometeu incesto com a esposa de seu pai foi culpado de fornicação. "Geralmente se ouve que há entre nós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai?.
QUESTÃO SEIS
EXISTE ALGUM SUPORTE DA BÍBLIA PARA QUE UMA PESSOA CASADA SE DIVORCIE DE SEU CÔNJUGE?
O embasamento para as afirmações a respeito do divórcio, feitas por nosso Senhor, em Mateus 19.9, está no versículo 3 do mesmo capítulo. Então, chegaram aos pés dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: !É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?", os fariseus pensaram ter colocado o Senhor em uma armadilha com essa pergunta.
Se Ele dissesse que Sim, o Senhor estaria contradizendo o que Ele mesmo já tinha dito, em Mateus 5.32. "Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério."
Se, por outro lado, o Senhor dissesse Não, Ele contradiria o que Moisés havia dito em Deuteronômio 24.1. Pelo menos, contradiria a interpretação que tinham dessa passagem. "Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela encontrar coisa indecente, far-lhe-á uma carta de repúdio, e lha dará em sua mão, e a despedirá de sua casa." Os fariseus tinham dado uma interpretação tão ampla à frase !se não achar graça em seus olhos?, que permitiriam o divórcio por qualquer razão, não importasse o quanto fosse frívola.
Nosso texto é a parte principal da resposta do Senhor à pergunta dos fariseus. "Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério."
O Senhor diz que o divórcio ou o repúdio da esposa de algum indivíduo não é legal, não importa o motivo, exceto um motivo. O Senhor diz que há um motivo, e somente um, pelo qual uma pessoa casada pode se divorciar de seu cônjuge de maneira justa.
Aos olhos dos homens há muitos motivos para o divórcio hoje em dia. Há crueldade, violência contra a esposa, alcoolismo, falta de apoio, cônjuges condenados à prisão, hospitalização, loucura, um marido ou esposa que se torna uma pessoa relaxada, um casamento que não está dando certo, diferenças irreconciliáveis, incompatibilidade, etc., etc., etc. A Igreja Romana dissolve um matrimônio quando um membro decide tornar-se monge ou freira.
Mas, segundo o Filho de Deus, nenhum desses é motivo para o divórcio. De acordo com o Senhor, só existe uma razão bíblica e legítima para o divórcio, que é a fornicação ou o adultério por parte de um dos cônjuges. "Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério?. O Senhor Jesus explicitamente refere-se tanto aqui quanto em Mateus 5.32 que o divórcio somente é permitido por razão de adultério de um dos cônjuges de um matrimônio.
No entanto, há aqueles que defendem que não há NENHUM motivo bíblico para o divórcio, nem mesmo o adultério. Um exemplo disto é o recente Theodore Epp de !Back To The Bible Broadcast? (Programa de rádio !De volta à Bíblia?). No seu folheto "Deus e o divórcio", nas páginas 38-39, fala do incidente envolvendo nosso texto e diz !? Jesus? não lhes deu absolutamente nenhuma permissão, seja ela qual for, para o divórcio." Outro exemplo é visto no Catolicismo Romano, que diz na questão 1194, de seu Catecismo de Baltimore, "O matrimônio de duas pessoas batizadas que, desde então, viveram juntas como marido e mulher nunca pode ser dissolvido, a não ser pela morte de uma das partes." É difícil de entender esses posicionamentos, quando se leva em conta declarações explícitas de nosso Senhor contrárias a eles.
É interessante notar neste momento que, em Jeremias 3.8-9, Deus descreve-se como que se divorciando de Israel por causa do adultério espiritual dela contra Ele. Ele a repudiou e lhe deu uma carta de divórcio. "E vi que, por causa de tudo isto, por ter cometido adultério a rebelde Israel, a despedi, e lhe dei a sua carta de divórcio, que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu; mas se foi e também ela mesma se prostituiu. E sucedeu que pela fama da sua prostituição, contaminou a terra; porque adulterou com a pedra e com a madeira."
Há aqueles que ensinam que fornicação, em Mateus 19.9, significa apenas ser infiel antes do casamento e, então, essa infidelidade pré-marital, quando descoberta pelo cônjuge depois do matrimônio, é a única razão bíblica para o divórcio. Mas como vimos ao responder a pergunta cinco, as Escrituras não confirmam tal definição.
O motivo bíblico para o divórcio é a fornicação, que inclui o adultério. Vamos pensar por um momento por que o adultério justifica um divórcio. O adultério, na verdade, dissolve um matrimônio. Destrói a verdadeira essência do matrimônio, a relação em que apenas uma única carne existe, descrita pelo Senhor, em Mateus 19.5-9. "? portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem".
A fornicação ou o adultério dissolve um matrimônio porque os cônjuges, depois do adultério, não são mais uma só carne, no sentido misterioso no qual a Bíblia diz que um marido e sua mulher devem ser. Paulo diz, em I Coríntios 6.16, !Ou não sabeis que o que se ajunta com uma meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois uma só carne." Se um homem se torna uma só carne com uma meretriz, é difícil de se imaginar como ele ainda pode ser uma só carne com sua esposa.
Não é a ação de um tribunal ou uma igreja, não é o que está escrito em algum pedaço de papel, não é a assinatura de um juiz que dissolve um casamento. O pecado de adultério dissolve um casamento. Quando o tribunal ou o estado estabelece um divórcio, está simplesmente reconhecendo o que já aconteceu. O Senhor permite divórcio por motivo de adultério pois, dessa maneira, o adultério rompe com o relacionamento de uma só carne existente no matrimônio.
QUESTÃO SETE
UMA PESSOA DIVORCIADA QUE SE CASA NOVAMENTE COMETE ADULTÉRIO AO FAZER ISSO?
Sim, se a pessoa se divorciou por qualquer outra razão que não a razão bíblica. O segundo casamento é uma das coisas que o Senhor trata especificamente, em Mateus 19.9, quando usa as palavras "e casar com outra?. O Senhor diz, nesse trecho, claramente, que "qualquer que repudiar sua mulher? por qualquer outra razão que não seja o adultério !e casar com outra, comete adultério??
Sempre que um casal se divorcia por qualquer motivo não bíblico e um divorciados casa-se novamente, comete adultério. Por quê? Porque, embora possam ter um divórcio reconhecido pelo estado ou por alguma igreja, o seu laço não foi rompido antes da união com a outra pessoa e esta união é, então, um adultério. O divórcio não bíblico deixa a porta aberta para o adultério quando uma das partes casa-se novamente.
Uma pessoa divorciada que se casa novamente comete adultério ao fazer isso? Não, não se ela está divorciada por uma razão bíblica! Como já vimos, o adultério termina a relação de matrimônio, como Deus originalmente instituiu-o. Se um homem se divorcia de sua esposa em acordo com as Escrituras, então, o laço do matrimônio é obviamente dissolvido e as partes já não podem ser chamadas de esposo e esposa. E, se o laço é assim dissolvido, então a parte inocente é certamente livre para se casar novamente sem ser culpada de adultério. Um casamento que foi dissolvido moralmente e legalmente deixou de existir e a parte inocente é, portanto, tão livre para se casar novamente, como se a parte ofensora estivesse morta! Quando há cometimento de adultério, a parte culpada juntou-se a outra pessoa e, assim, a parte inocente não está mais ligada e é livre.
O fato de as pessoas divorciadas biblicamente e que se casam de novo não serem culpadas de adultério também é confirmado pela exceção que nosso Senhor faz em Mateus 19.9. A exceção aqui se aplica ao divórcio e ao segundo matrimônio. !Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, A NÃO SER POR CAUSA DE PROSTITUIÇÃO, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério." O adultério é cometido pela pessoa que se divorciou de maneira não bíblica e que se casa com outra pessoa.
Marcos, ao reportar esse mesmo incidente, cita o Senhor, em Marcos 10.11, dizendo "E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela". Porém, a exceção que faz com que o segundo casamento de uma pessoa divorciada deixe de constituir adultério é que o divórcio tenha ocorrido devido à fornicação ou ao adultério.
Também temos que nos lembrar aqui que Deus não castiga uma pessoa inocente por causa dos pecados do culpado. Em Ezequiel 18.20, Deus diz: "A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele". Todo homem tem que pagar por seus próprios pecados. Deus não castigará uma esposa inocente para o resto de sua vida devido aos pecados cometidos por seu marido e vice-versa.
É importante notar, aqui, que homens eminentes de Deus entenderam as Escrituras do mesmo modo que temos explicado. Spurgeon, em seu comentário sobre Mateus 19, disse: "A fornicação faz de uma pessoa culpada um sujeito ao qual se pode aplicar perfeitamente um divórcio justo e legal: uma vez que isto gera uma anulação virtual do laço matrimonial? dois indivíduos, uma vez casados, à vista de Deus, estão casados para toda a vida, com a exceção de fornicação comprovada".
QUESTÃO OITO
UMA PESSOA DIVORCIADA QUE SE CASOU NOVAMENTE ESTÁ "VIVENDO EM ADULTÉRIO"?
Os ensinamentos da Igreja Protestante Reformada (IPR) nos dizem que sim. Tenho um folheto intitulado "O Laço Irrompível do Matrimônio", de Herman Hoeksema. Hoeksema foi ex-pastor da Primeira Igreja Protestante Reformada de Grand Rapids, Michigan, durante anos, e a principal líder para o movimento dessa igreja. Nesse folheto, o Sr. Hoeksema mostra a posição da IPR quando diz: "Um homem que vive separado da sua primeira esposa, mesmo que divorciado e casado novamente, vive em adultério contínuo e, para que ele corrigir sua situação, teria que se divorciar de sua segunda esposa? mesmo depois do adultério, o casamento não está rompido e nunca pode ser rompido até a morte."
Mas isto certamente não é o que ensina a Palavra de Deus! Infidelidade ou adultério separam o que Deus uniu. A infidelidade de qualquer um dos cônjuges termina com a relação de matrimônio. O homem e a mulher não são mais uma só carne. Um deles une-se a uma outra pessoa de maneira adúltera.
Uma mulher que se divorciou e casou novamente não tem dois maridos. Ela foi casada duas vezes, mas ela não tem dois maridos. O marido do segundo casamento é o seu marido. O marido do seu primeiro casamento é o seu ex-marido.
Deuteronômio 24.4 chama o primeiro marido de uma mulher divorciada de !seu primeiro marido?, exatamente essas palavras. !Seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a tomá-la??
Um divórcio bíblico estabelece que o matrimônio anterior já não existe mais, que o marido anterior já não é marido, e a esposa anterior já não é esposa. Quando Deus se divorciou de Israel devido ao adultério espiritual dela, disse, a respeito de Israel, em Oséias 2.2, "Ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido??
QUESTÃO NOVE
POR QUE OS PASTORES FREQÜENTEMENTE SE RECUSAM A EXECUTAR CERIMÔNIAS DE MATRIMÔNIO QUANDO UM OU AMBOS O CASAL SÃO DIVORCIADOS?
Duas razões simples: primeiro, porque para fazer isso seria necessário que o pastor se tornasse juiz para determinar a culpa ou inocência das partes envolvidos e não é justo que ele carregue esse fardo. E segundo, porque, nos casos em que está envolvido um divórcio não bíblico, o pastor responsável pela cerimônia estaria ajudando o casal a cometer o que a palavra de Deus considera pecado.
QUESTÃO DEZ
O QUE DEVERIA SER FEITO COM RELAÇÃO AO PECADO DAQUELES QUE SE DIVORCIARAM DE MANEIRA NÃO BÍBLICA E CASARAM NOVAMENTE?
Algumas pessoas carregam a culpa de tais pecados durante anos e nunca realmente conseguem ter alívio de maneira completa. Infelizmente, os cristãos, às vezes, usam os divórcios de seus companheiros cristãos contra eles como se esse pecado de alguma maneira os tornasse cristãos de segunda classe. O que um indivíduo deveria fazer a respeito desse pecado?
Primeiro, deveria encarar este assunto de modo honesto e franco e, acima de tudo, ele deveria encarar isso levando em conta o que a Bíblia tem a dizer sobre esse assunto. Precisa parar de evitar o assunto e confrontá-lo abertamente.
Segundo, quando descobre, a partir da Bíblia, onde pecou, tem que trazer seus pecados à presença de Deus. Tem que confessar seus pecados e tem que implorar pela purificação e perdão de Deus. I João 1.9 diz "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça."
O que Deus faz com nossos pecados quando os levamos a Ele? Ele os purifica e os perdoa. Algumas pessoas pensam que o pecado abominável do adultério é muito ruim para que Deus o perdoe, mas Deus diz, em Mateus 12.31, que todo tipo de pecado será perdoado aos homens. Deus perdoou a mulher samaritana e que tinha sido cinco vezes casada e divorciada e que estava vivendo com um homem com quem ela não estava casada. Quando um pecador traz o seu adultério a Deus, Deus perdoa esse pecado e o esquece. Em Jeremias 31.34, o Senhor diz: "? porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados". Nem sempre somos capazes de esquecer nossos pecados, mas Deus pode.
Em terceiro lugar, uma pessoa tem que viver para o Senhor em total obediência e proximidade com Ele, começando por hoje, e desse dia em diante. Ele precisa agradecer ao Senhor pela Sua purificação e perdão. Agora é necessário que se esqueça das coisas que atrás ficam e avançar para o alvo.
Laurence Justice
Laurence Anson Justice obteve seus graus acadêmicos na Universidade Batista de Oklahoma e no Seminário Teológico Batista Southwestern. Foi pastor de igrejas em quatro estados, servindo pelos últimos dez anos como pastor na Igreja Batista Victory, na Cidade de Kansas, Missouri. Também serviu como Capelão na prisão estadual de segurança média em Granite, Oklahoma. É casado com Lyndy Eddy, de Searcy, Arkansas, e é pai de três crianças. Outras de suas publicações incluem: !Uma Igreja Batista Deveria Ter Pastores??, !Uma Igreja Batista Deveria Reconhecer o Batismo Estranho??, !Uma Igreja Batista Deveria Abraçar o Pentecostalismo??, ?Os Batistas Deveriam Adotar Confissões de Fé??, !Como Deus Fala Hoje??, !O Pastor Divinamente Vocacionado?, !O Cristianismo de George Washington? e !Catolicismo Romano?.
Verdades
"Busquei o Senhor e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores." (Salmo 34.4)
Com Ele temos tudo! Isto porém não quer dizer que o Senhor responde a todos os seus pedidos pessoais, mas Ele responde a você de tal forma que de repente você passará a enxergar tudo de uma outra maneira. Preocupamo-nos com questões insolúveis, talvez tenhamos noites de insônia por causa de problemas que não conseguimos solucionar. De vez em quando soltamos um gemido, de vez em quando fazemos uma oração, mas não conseguimos resolver o problema, e, por fim, tudo gira exclusivamente em torno desse assunto que tanto nos aflige. Mas, talvez depois de muito tempo, começamos a buscar o Senhor, e isto de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento. Invocamos sinceramente ao Senhor e não temos pressa em nos afastar da Sua presença – e, de repente, Ele responde. Ele responde em sua alma, você sente em seu coração que Ele está com você. E enquanto você recebe a certeza de que Ele está presente, você é liberto de todos os fardos que carregava. Que experiência maravilhosa! Aqueles que buscam ao Senhor são cercados por uma barreira de proteção invisível, e isso se nota imediatamente. A Bíblia o descreve como segue: "A boa mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles."
terça-feira, 25 de abril de 2017
Verdades
"Não te apresses em deixar a presença dele." (Eclesiastes 8.3)
Estou convencido de que a agitação em que vivem os filhos de Deus os deixa cegos para a importância da hora atual na história da salvação. Satanás não quer que tenhamos tempo, mas sim que sempre estejamos ocupados com uma atividade ou outra. Isaías chama o mal pelo nome, quando diz: "Na tua longa viagem te cansas." O apóstolo Paulo agia com cautela. Com grande autoridade, ele diz: "Pois não lhe ignoramos os desígnios (de Satanás)."
Ter tempo não significa ganhar tempo a fim de se agitar ainda mais, mas sim separar tempo para orar! Pessoas que oram são pessoas que fazem milagres. Posso ter lido milhares de vezes as palavras de Jesus em Mateus 7.7, mas toda vez elas me tocam profundamente: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á." É tão simples, mas também tão sublime! Como poderia ser rica, poderosa e abençoada sua vida se você fosse uma pessoa que ora! Quem tem tempo para o Senhor encontra coisas ilimitadas, coisas que permanecem eternamente, motivo pelo qual também digo a você com seriedade: "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e, sim, como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus", e "Porque ainda dentro de pouco tempo aquele que vem virá, e não tardará."
sábado, 22 de abril de 2017
O Semeador, a Semente e os Solos
Jesus contou freqüentemente, por parábolas, histórias sobre os acontecimentos do dia-a-dia que ele usava para ilustrar verdades espirituais. Uma das mais importantes destas parábolas é aquela registrada em Mateus 13:1-23, Marcos 4:1-20 e Lucas 8:4-15. Esta história fala de um fazendeiro que lançou sementes em vários lugares com diferentes resultados, dependendo do tipo do solo. A importância desta parábola é salientada por Jesus em Marcos 4:13: "Não entendeis esta parábola e como compreendereis todas as parábolas?" Jesus está dizendo que esta parábola é fundamental para o entendimento das outras. Esta é uma das três únicas parábolas registradas em mais do que dois evangelhos, e também é uma das únicas que Jesus explicou especificamente. Precisamos meditar cuidadosamente nesta história.
A história em si é simples: "Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e, estes, ao crescerem com ela, a sufocaram. Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um" (Lucas 8:5-8). A explicação de Jesus é também fácil de entender: "A semente é a palavra de Deus. A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos. A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam. A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer. A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido d bom e reto coração retêm a palavra; estes frutificam com perseverança" (Lucas 8:11-15). Alguém ensina as Escrituras a várias pessoas; a resposta dessas pessoas depende do estado do coração delas, isto é, de sua atitude. Consideremos o semeador, a semente e o solo.
O Semeador
O trabalho do semeador é colocar a semente no solo. Uma vez que a semente for deixada no celeiro, nunca produzirá uma safra, por isso seu trabalho é importante. Mas a identidade pessoal do semeador não é. O semeador nunca é chamado pelo nome nesta história. Nada nos é dito sobre sua aparência, sua capacidade, sua personalidade ou suas realizações. Ele simplesmente põe a semente em contato com o solo. A colheita depende da combinação do solo com a semente.
Aplicando-se espiritualmente, os seguidores de Cristo devem estar ensinando a palavra. Quanto mais ela é plantada nos corações dos homens, maior será a colheita. Mas a identidade pessoal do professor não tem importância. "Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma cousa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento" (1 Coríntios 3:6-7). Em nossos dias, o semeador tornou-se a figura principal e a semente é bastante esquecida. A propaganda das campanhas religiosas freqüentemente contém uma grande fotografia do orador e dá grande ênfase ao seu nível escolar, sua capacidade pessoal e o desenvolvimento de sua carreira; o evangelho de Cristo que ele supõe-se estar pregando é mencionado apenas naquelas letrinhas, lá no canto. Não devemos exaltar os homens, mas fixarmo-nos completamente no Senhor.
A Semente
A semente é a Palavra de Deus. Cada conversão é o resultado do assentamento do evangelho dentro de um coração puro. A palavra gera (Tiago 1:18), salva (Tiago 1:21), regenera (1 Pedro 1:23), liberta (João 8:32), produz fé (Romanos 10:17), santifica (João 17:17) e nos atrai a Deus (João 6:44-45). Como o evangelho se espalhava no primeiro século, foi-nos dito muito pouco sobre os homens que o divulgaram, porém muito nos foi dito sobre a mensagem que eles disseminaram (estude o livro de Atos e note que em cada cidade para onde os apóstolos viajaram, os homens eram convertidos como resultado da palavra que era ensinada). A importância das Escrituras deve ser ressaltada ao máximo.
Isto significa que o professor tem que ensinar a palavra. Não há substitutos permitidos. Freqüentemente, pessoas raciocinam que haveria uma colheita maior se alguma outra coisa fosse plantada. Então, igrejas começam a experimentar outros meios, de modo a conseguir mais adeptos. Elas recorrem a divertimentos, festas, esportes, aulas de Inglês, bandas, eventos sociais e muitas outras coisas para tentar atrair as pessoas que não estariam interessadas, se pregassem somente o evangelho. Considere esta ilustração: Imagine que meu pai me mandou plantar milho, pois ele estaria ausente da fazenda por alguns meses. Depois que ele saiu, eu decidi experimentar o solo e descobri que não era bom para o plantio do milho, mas daria um estouro de safra de melancias. Então resolvi plantar melancias. Imagine a reação de meu pai quando ele voltar para casa, esperando receber milho, e eu lhe mostrar um caminhão de melancias, em vez disso. Nosso Pai celestial nos disse qual semente plantar: a palavra de Deus. Não é noso trabalho analisar o solo e decidir plantar alguma outra coisa, esperando receber melhores resultados. A colheita do evangelho pode ser pequena (se o solo for pobre), mas Deus só nos deu permissão para plantar a palavra. Somente plantando a Palavra de Deus nos corações dos homens o Senhor receberá o fruto que ele espera. Ou, usando uma figura diferente: as Escrituras são a isca de Deus para atrair o peixe que ele quer salvar. Precisamos aprender a ficar satisfeitos com seu plano.
Aqui há uma lição para o ouvinte também. O fruto produzido depende da resposta à Palavra. É decisivamente importante ler, estudar e meditar sobre as Escrituras. A palavra tem que vir habitar em nós (Colossenses 3:16), para ser implantada em nosso coração (Tiago 1:21). Temos que permitir que nossas ações, nossas palavras e nossas próprias vidas sejam formadas e moldadas pela palavra de Deus.
Uma safra sempre depende da natureza da semente, não do tipo da pessoa que a plantou. Um pássaro pode plantar uma castanha: a árvore que nascer será um castanheiro, e não um pássaro. Isto significa que não é necessário tentar traçar uma linhagem ininterrupta de fiéis cristãos, recuando até o primeiro século. Há força e autoridade próprias da palavra para produzir cristãos como aqueles do tempo dos apóstolos. A palavra de Deus contém força vivificante. O que é necessário é homens e mulheres que permitam que a palavra cresça e produza frutos em suas vidas; pessoas com coragem para quebrar as tradições e os padrões religiosos em volta deles, para simplesmente seguir o ensinamento da Palavra de Deus. Hoje em dia, a palavra de Deus tem sido freqüentemente misturada com tanta tradição, doutrina e opinião que é quase irreconhecível. Mas se pusermos de lado todas as inovações dos homens e permitirmos que a palavra trabalhe, podemos tornar-nos fiéis discípulos de Cristo justamente como aqueles que seguiram Jeus quase 2000 anos atrás. A continuidade depende da semente.
Os Solos
É perturbador notar que a mesma semente foi plantada em cada tipo de solo, mas os resultados foram muito diferentes. A mesma palavra de Deus pode ser plantada em nossos dias; mas os resultados serão determinados pelo coração daquele que ouve.
Alguns são solo de beira de estrada, duro, impermeável. Eles não têm uma mente aberta e receptiva para permitir que a palavra de Deus os transforme. O evangelho nunca transformará corações como estes porque eles não lhe permitem entrar.
As raízes das plantas, no solo pedregoso, nunca se aprofundam. Durante os tempos fáceis, os brotos podem parecer interessantes, mas abaixo da superfície do terreno, as raízes não estão se desenvolvendo. Como resultado, se vem uma pequena temporada seca ou um vento forte, a planta murcha e morre. Os cristãos precisam desenvolver suas raízes por meio de fé em Cristo e de estudo da Palavra cada vez mais profundo. Tempos difíceis virão, e somente aqueles que tiverem desenvolvido suas raízes abaixo da superfície sobreviverão.
Quando se permite que ervas daninhas cresçam junto com a semente pura, nenhum fruto pode ser produzido. As ervas disputam a água, a luz solar e os nutrientes e, como resultado, sufocam a boa planta. Existe uma grande tentação a permitir que interesses mundanos dominem tanto nossa vida que não nos resta energia para devotar ao crescimento do evangelho em nossas vidas.
Então, há o bom solo que produz fruto. A conclusão desta parábola é deixada para cada um escrever. Que espécie de solo que você é?
quinta-feira, 20 de abril de 2017
Verdades
"Filhinhos, já é a última hora." (1 João 2.18)
É muito preocupante que nós como Igreja de Jesus não notemos claramente em que época difícil estamos vivendo, ou seja, que nos encontramos na última hora! Por que não nos comportamos mais de acordo com essa realidade? Resposta: porque as tentações do engano e as tentativas de nos fazer adormecer são mais fortes por parte do inimigo nessa última hora. Dentro desse contexto, a Palavra do Senhor Jesus é colocada energicamente diante dos nossos olhos: "O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai!"Irmãos, de fato é a última hora! Com isso está diante da porta o tempo do qual diz a Palavra profética: "...haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo." O homem "sobre-humano", Satanás encarnado, abre seu caminho com esforço tão violento que quase pode-se senti-lo fisicamente. A hora da tentação que vem sobre esta terra antes do começo da Grande Tribulação já começou. Por isso, peço a todos os que lêem estas linhas, que fervorosa e decididamente digam não a qualquer compromisso com o espírito do mundo. O Senhor quer conduzir a cada um de nós incontaminados através desta tentação, pois vamos ao encontro do mais glorioso, que é Jesus! Nós haveremos de vê-lO assim como Ele é. "E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro."
terça-feira, 18 de abril de 2017
Quebrando Maldições
“QUBRANDO AS MALDIÇÕES” Texto: Gl 3:13
Aprendemos no culto de celebração de domingo, que Jesus já levou sobre Si todas as maldições que estava sobre nós. O texto lido deixa claro. ...Cristo (já) nos resgatou da maldição fazendo-se maldição por nós... Muitos cristãos por ainda não terem esta revelação, continuam levando maldições em varias áreas de suas vidas. A Palavra de Deus nos ensina em 2Co 5:17 que: ...se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já se passaram e tudo se fez novo... Dentre as muitas bênçãos que Jesus conquistou por nós na Cruz, no culto de domingo foi destacado a benção da SALVAÇÃO, PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE. (Is 53:1-10 e 2Co 8:9). Nesta noite, vamos compartilhar três princípios que foi ensinado no culto de domingo para alcançarmos estas bênçãos.
COMO ALCANÇAR AS BENÇÃOS QUE JESUS CONQUISTOU POR NÓS NA CRUZ. Ler 1Tm 6:12
1 – Pela fé – ...combate o bom combate da fé.... – Hebreus 11:1 e 6
O versículo primeiro diz que a fé é a certeza das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem. No primeiro versículo de Isaias 53 diz: ...quem deu crédito à nossa pregação? A quem se manifestou o braço do Senhor?... A Bíblia deixa claro que às bênçãos que Jesus conquistou na cruz, chegaria até a nós pela fé. Por isso: ...sem fé é impossível agradar a Deus...
2 – Tenho que TOMAR POSSE – ...toma posse da vida eterna.... – Marcos 11:24
O apostolo Paulo escreveu para Timóteo tomar posse de sua salvação. Assim também é com todas as bênçãos que Jesus já conquistou por nós na cruz. Temos que tomar posse. Ef. 1:3 diz: ...Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo.... As bênçãos já foram conquistadas por Jesus, Ele já fez Sua parte, agora somos nós que temos que tomar posse pela fé.
3 – Tenho que CONFESSAR – ...tendo já feito boa confissão.... – 2 Coríntios 5:13
A confissão é um dos grandes segredos para tomar posse de nossas bênçãos. O texto de Mc 11:23 diz: ...se alguém DISSER a este monte... Note que a palavra declarada é o grande segredo para materializarmos o milagre. Em Mt 12:37, Jesus ensinando sobre este mesmo assunto disse: ....pelas tuas palavras serás justificado e pelas tuas palavras serás condenado... Aprendemos que a confissão precede a possessão.
CONCLUSÃO: Jesus já quebrou todas as maldições na cruz, agora cabe a nós tomarmos posse de todas as bênçãos pela fé, e declarar que: ...em todas as coisas nós somos mais do que vencedores por Aquele que nos amou... Rm 8:37
Verdades
"Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos. Todos os vossos atos sejam feitos com amor." (1 Coríntios 16.13-14)
O que é um automóvel sem motor? O que é um corpo sem espírito? O que é uma pessoa renascida sem fé vitoriosa? É importante nos questionarmos, pois em nossos dias não somente presenciamos um aumento de todos os valores no sentido material; mas também o aumento da fé é um fato. A fé não é mais vitoriosa! Mas as Escrituras enfatizam a indivisibilidade desses dois fatos: "...e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé." Não diz: "nossa fé produz a vitória", mas "nossa fé é a vitória". Devemos confessar que acontece um grande engano onde a fé é separada da vitória. E esse é o motivo por que Paulo adverte: "Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos." Em outras palavras: onde está o motor da sua fé? Nada acontece; falta a vitória, falta o poder, falta a alegria. Por que tudo está tão parado? Meus amigos, essa questão é de vital importância! Esse também é o motivo pelo qual Paulo clama: "Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos."
domingo, 16 de abril de 2017
O Significado da Páscoa - Êxodo 12: 1 a 13
O povo de Israel viveu no Egito durante 430 anos aproximadamente. Os últimos anos deste período foi de dura escravidão, pois o Faraó que reinava oprimiu o povo de Israel. Por esta razão, o povo clamou ao Senhor por libertação, e Ele enviou Moisés para ordenar a Faraó que deixasse o povo partir para a Terra Prometida. Faraó não deu ouvidos às palavras de Moisés e Deus enviou dez pragas para forçar Faraó a obedecer sua Palavra. A décima e última praga, foi a praga da mortandade dos primogênitos (os filhos mais velhos) egípcios, e foi no momento em que esta praga estava por vir, que Deus instituiu a Páscoa com o propósito de livrar o povo de Israel da morte e libertá-lo do cativeiro egípcio.
II - A palavra “Páscoa” significa “passagem” ou “saída”. O povo assim, “passaria” da escravidão para liberdade, isto é, “sairia” do Egito para entrar em “Canaã”, a Terra Prometida. Deste modo a Páscoa para nós significa a nossa libertação do poder do pecado, do mundo e da morte, para a vida eterna. È a passagem da “vida velha” para uma “nova vida”, através da morte do cordeiro que é o Senhor Jesus.
Naquele dia, o primeiro do mês, Deus mandou que Moisés orientasse o povo a no décimo dia tomar, cada família, um cordeiro sem mancha e sem defeito, e o guardasse em casa por quatro dias. No décimo quarto dia ao entardecer, todos deveriam sacrificar o cordeiro e passar seu sangue nos umbrais e na verga de suas portas. Sua carne deveria ser comida com pães asmos e ervas amargosas, a cabeça, os pés e as vísceras, assadas no fogo, pois à meia-noite o anjo da morte desceria sobre o Egito e mataria os primogênitos, mas nas casas onde houvesse o sangue na porta, ele não entraria. Naquela noite Deus estaria libertando todo o seu povo do cativeiro para conduzi-lo pelo deserto até a terra de Canaã.
III - Desta forma Deus mostrou como seria processada a nossa salvação. O cordeiro sem defeito e sem mancha, representa o Senhor Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. O Cordeiro sem pecado, puro e imaculado, o Filho de Deus. Seu sangue derramado deve ser passado na porta do nosso coração, para nos purificar do pecado e nos livrar da morte. A partir daí, precisamos nos alimentar de Jesus, pois comer a carne do cordeiro significa viver segundo sua vontade, participando da sua natureza e de sua intimidade, que são suas vísceras, as coisas do interior do cordeiro. Andando nos seus caminhos, que são os pés do cordeiro e tendo a sua mentalidade, representada pela cabeça do cordeiro. Nada dele deveria ser rejeitado, mas comido todo com pães asmos, que é um pão sem fermento, significando o alimento integral, o pão da vida, sem aparências (pois o fermento faz inchar), e ervas amargosas, que apontam para as tribulações que fazem parte da vida de um servo do Senhor. Quando vivemos e entendemos tudo, somos libertos e passamos a viver na “liberdade dos filhos de Deus”.
O SIGNIFICADO DA PÁSCOA HOJE
Mateus 26: 17 e Lucas 22: 15
No dia em que Israel se preparava para comemorar a Páscoa, Jesus reuniu os discípulos e depois de comerem o cordeiro com pães asmos e ervas amargosas, como mandava a Lei, tomou o Pão e o repartiu com eles, dizendo: “Este é o meu corpo que é partido por vós...”, depois tomou o cálice e deu-o a todos dizendo: “Este cálice é o meu sangue que é derramado por vós, bebei dele todos”. O Senhor Jesus estava assim estabelecendo a Nova Aliança, colocando o Pão e o Vinho como elementos principais, representando seu Corpo e seu Sangue, mostrando que através da comunhão com o seu corpo, que é a igreja, e da purificação do seu sangue, teríamos vida eterna.
Hoje em dia a Páscoa é algo que ocorre diariamente na nossa vida, pois vivemos a cada momento nos alimentando do Senhor Jesus, em comunhão com Ele. O Seu sangue está sobre o nosso coração e sobre a nossa vida, nos purificando de todo o mal. Desta forma vencemos a morte e o mundo, e aguardamos o momento em que o Senhor nos levará para a “Terra Prometida”.
Hoje em dia a Páscoa é Jesus em nossas vidas.
Temor ao Senhor
TEMER - Não é ter medo, não é um horror, um pavor, mas é o sentimento de profundo respeito, e é gerado pela ação do bem (é uma gratidão).
Portanto temer é a consciência de que Deus, é o único Deus e a Ele devemos dar todo louvor, honra e glória.
Aquele que teme ao Senhor é feliz. Quem teme luta, se esforça para agradar a Deus e usufruir dos seus benefícios.
Benefícios em temer a Deus;
Quem teme a Deus:
# Prospera - Sl. 128:2
# É feliz, bem aventurado - Sl. 128:2 e Prov. 28:14
# Vai bem - Sl. 128:2
# É abençoado - Sl 128:4
# Tem vida longa, (vida eterna) e dias prolongados - Sl. 128: 5 e 6 e Deut. 6:2
# É preservado da morte e do mau - Ex. 1:17, Prov. 14:27 e Prov. 19:23
# É alcançado pelo zelo de Deus - Deut. 6: 13 e 14 e Prov. 10:27
# Alcança o ensinamento de Deus - Sl. 25: 12
# De nada tem falta - Sl. 34:9
# Confia - Sl. 56:3 e 4 e Prov. 14:26
# É aconselhado - Prov. 3:7
# Alcança comunhão - Sl. 26:11
# Alcança sabedoria - Sl. 111:10
Talvez dê para fazer um link com a salvação (soteira)
Sotéria palavra grega que significa: SEGURANÇA, FELICIDADE, LIVRAMENTO, VITÓRIA, PRESERVAÇÃO, SAÚDE E SALVAÇÃO.
Portanto temer é a consciência de que Deus, é o único Deus e a Ele devemos dar todo louvor, honra e glória.
Aquele que teme ao Senhor é feliz. Quem teme luta, se esforça para agradar a Deus e usufruir dos seus benefícios.
Benefícios em temer a Deus;
Quem teme a Deus:
# Prospera - Sl. 128:2
# É feliz, bem aventurado - Sl. 128:2 e Prov. 28:14
# Vai bem - Sl. 128:2
# É abençoado - Sl 128:4
# Tem vida longa, (vida eterna) e dias prolongados - Sl. 128: 5 e 6 e Deut. 6:2
# É preservado da morte e do mau - Ex. 1:17, Prov. 14:27 e Prov. 19:23
# É alcançado pelo zelo de Deus - Deut. 6: 13 e 14 e Prov. 10:27
# Alcança o ensinamento de Deus - Sl. 25: 12
# De nada tem falta - Sl. 34:9
# Confia - Sl. 56:3 e 4 e Prov. 14:26
# É aconselhado - Prov. 3:7
# Alcança comunhão - Sl. 26:11
# Alcança sabedoria - Sl. 111:10
Talvez dê para fazer um link com a salvação (soteira)
Sotéria palavra grega que significa: SEGURANÇA, FELICIDADE, LIVRAMENTO, VITÓRIA, PRESERVAÇÃO, SAÚDE E SALVAÇÃO.
sábado, 15 de abril de 2017
A Gloriosa Aventura da Oração
A GLORIOSA AVENTURA DA ORAÇÃO
Por incrível que pareça, a maioria das pessoas não sabe realmente o que é oração. Pensam que é ficar repetindo frases decoradas, sem nelas colocar o coração. Outros acham que orar é choramingar diante de Deus, ou ir até Ele com sua “listinha de supermercado”, apresentando todas as suas necessidades. Outros ainda afirmam que orar é simplesmente "falar com Deus", mas podemos falar com uma pessoa, sem necessariamente nos envolvermos com ela. Orar é mais do que tudo isso.
A oração é o meio de comunicação que Deus mesmo estabeleceu para que os homens se relacionem com Ele. A oração não serve só para nosso próprio bem estar ou alívio - mas para o deleite do Senhor! Portanto, falando de oração, não pensamos em fórmulas, masem relacionamento. Oração, mais que tudo, é a comunicação íntima entre duas pessoas que se amam: Deus e você (1 Co 6:17). A oração transcende palavras: um pensamento, um descanso em Deus, o estar na Sua presença em silêncio, um inclinar-se, uma lágrima... tudo pode ser uma forma de oração. Em suma: ORAÇÃO É RELACIONAMENTO.
Sem oração (relacionamento) somos apenas religiosos. Então por que é tão difícil desenvolver uma vida de oração? Alguns cristãos não oram porque têm um amor morno pelo Senhor, porque perverteram as suas prioridades, aprenderam a viver sem oração, porque não crêem que Deus ouça ou ainda porque têm a sensação de estarem perdendo tempo! No entanto, alguém já disse que a oração é a respiração da alma. E a verdade é que muita coisa não acontece simplesmente porque não oramos.
Mergulhemos na gloriosa aventura da oração, como um modo de viver, até que este País seja tomado de norte a sul, leste a oeste, por grupos de oração nos lares, nos templos, nas escolas, nos hospitais, nas fábricas, nos escritórios, nos parlamentos, enfim, em todos os lugares, pois é pela intercessão que Deus se manifestaráem nossa Pátria e mudará o rumo da nossa História.
ONDE, QUANDO E COMO ORAR
QUANTO AO LOCAL
Gn. 24:63............. Isaque ora no campo.
Mt. 14:23............. Jesus subiu ao monte para orar.
Jo 11:41,42......... Jesus orou no cemitério.
At 21:05 .............. Paulo ora na praia.
At 22:16 .............. Paulo ora no templo.
Dn. 6:10 .............. Daniel orava no quarto.
Jn. 2:1 ............... Jonas ora no ventre da baleia.
At 9:11 ............... Paulo ora na casa do seu amigo.
At 16:25 ............. Paulo e Silas oram na cadeia.
Mt 6:6 ................ Jesus manda orar no quarto.
Descubra o local certo de orar, lendo os seguintes textos : João 4 :20-24 e I Tm. 2:8
QUANTO AO TEMPO
Gn. 24:63 ........... Isaque ora no cair da tarde.
Sl. 5:3 ................. Davi ora pela manhã.
Sl. 42:8 ............... Davi ora à noite.
Sl. 119:63 ........... Davi ora à meia-noite.
Sl. 55:17 ............. O salmista ora de manhã, ao meio dia e à tarde.
Dn. 6:10 ............. Daniel ora 3 vezes ao dia.
Mt 26:36 ............. Jesus ora de madrugada.
At 16:25 .............. Paulo e Silas oram perto da meia noite.
Descubra a hora certa de orar, lendo o seguinte texto : I Tes. 5:17
QUANTO A MANEIRA
Gn. 24:63 .......... Abraão ora ajoelhado.
Êx. 17:12 ............ Moisés ora assentado.
Sl. 5:3 ............... Ezequias ora deitado.
Sl. 42:8 .............. Davi ora em pé.
Dn. 6:10 .............. Daniel ora de joelhos.
At 16:25 ............. Paulo ora assentado e acorrentado.
Descubra a maneira certa de orar, lendo o seguinte texto: Hb. 10:22
Existe um ensinamento corrente sobre fecharmos os olhos para orarmos, essa atitude se refere à nossa capacidade de nos concentrarmos mais na oração quando não vemos o que acontece ao nosso redor. Para algumas crianças ensinamos também que devem ajuntar as suas duas mãos de forma que ela também não se distraia com movimentos das mãos ou dedos.
A posição de joelhos talvez seja a preferida pela maioria dos crentes, porém a atitude de oração deve estar primeiro no coração, depois, conforme a situação, necessidade ou local obedecer ao princípio da reverência e humildade diante do Senhor.
DIFERENTES NÍVEIS DE ORAÇÃO
Vemos em Efésios 6:18 que há diversos tipos de oração. Vamos alistar as mais comuns, dentro de três principais categorias.
A) DEUS COMO O CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES
1. AÇÕES DE GRAÇA - É a expressão do nosso reconhecimento e gratidão a Deus pelo que Ele nos tem feito (Mc 8:6). Estamos encantados com suas dádivas que nos beneficiam. Basicamente é a oração que expressa gratidão a Deus pelas bênçãos que Ele tem derramado sobre nós.
2. LOUVOR - Louvar significa elogiar. A oração de louvor é um passo além das ações de graça. São expressões de elogio e exaltação a Deus, não necessariamente pelo que Ele me faz, mas pelo que Ele faz como um todo pelos outros ou no universo (Sl 119:164). Louvar é reunir todos os feitos de Deus e expressá-los em palavras, numa atitude de exaltação e glorificação ao Seu Nome.
3. ADORAÇÃO - O tipo de oração que exalta a Deus pelo que Ele é. Concentra-se no caráter de Deus, nos Seus atributos, na Sua Pessoa (Rm 11:33-36). É a entrada no Santo dos Santos, para responder ao amor de Deus. Ali nada fala do homem, mas de Deus. É o reconhecimento do que Deus é. É a resposta do nosso amor ao amor Divino.
Esse nível (Deus no centro) é o que deve dominar a nossa vida. O tempo todo com uma atitude de gratidão, de louvor e adoração. E não nos colocar na presença de Deus apenas para pedir algo.
B - NÓS MESMOS COMO O CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES
1. PETIÇÃO ou SÚPLICA - É a apresentação a Deus de um pedido, visando satisfazer uma necessidade pessoal, tendo como base uma promessa de Deus (2 Re 19:19). Nesse tipo de oração, já tenho o conhecimento de qual é a vontade de Deus, pelo que o pedido será feito em fé, com a certeza da resposta, antes mesmo da sua manifestação, de acordo com Marcos 11:24.
2. SUBMISSÃO - Essa oração é para as ocasiões em que a vontade de Deus não está muito clara. Há uma circunstância em que preciso de direção; não sei o plano de Deus para aquele assunto,em particular. Aqui exige espera, consagração e inteira disposição de conhecer e seguir a vontade do Pai. É mais uma atitude de rendição, com o propósito de obediência quando a direção vier (Lc 22:42).
3. ENTREGA - é a transferência de um cuidado ou inquietação da minha alma, para Deus (I Pedro 5:7). Há uma circunstância em que os cuidados, problemas e inquietações da vida e batem à porta, então assumo uma atitude de transferência destes para Quem tem condições de carregá-los: meu Deus. Está é a oração em que lanço os fardos sobre o Senhor, com um conseqüente descanso.
4. CONFISSÃO - Quando pecamos, o Espírito Santo nos leva ao arrependimento, e este arrependimento precisa nos conduzir a Deus em oração, confessando o que fizemos de errado, e rogando seu perdão (Is 6:5).
C. OS OUTROS COMO CENTRO DAS NOSSAS ORAÇÕES
1. INTERCESSÃO - Aqui vou a Deus como sacerdote, como intercessor, levando a necessidade de outra pessoa (Rm 8:26, 27). Interceder e colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa como se fosse própria. O motivo primeiro deste tipo de oração é ver a circunstâncias alteradas na vida de outrem. Exige bem mais do que os outros tipos e merecerá um estudo à parte.
DIFERENTES FORMAS DE ORAÇÃO
Há três formas pelas quais você pode apresentar todos os tipos de oração:
A. ORAÇÃO PARTICULAR - Quando ficamos a sós com Deus em oração (Mt. 6:6). É um momento especial, onde nos abrimos diante do Pai, em intimidade, e estreitamos ainda mais nosso relacionamento com Ele.
B. ORAÇÃO DE CONCORDÂNCIA - a oração de concordância é aquela quando duas ou mais pessoas, de comum acordo, na mesma fé e no mesmo pensamento, apresentam uma questão a Deus, dentro da Sua Vontade (Mt. 18:19,20).
C. ORAÇÃO COLETIVA - A oração coletiva é a de concordância multiplicada. É quando um grupo se une, no mesmo parecer, e apresentam juntos a sua petição. Há um poder tremendo neste tipo de oração (At. 4:24). Pode-se orar todos juntos, ao mesmo tempo, sobre um mesmo motivo. Ou então, uma pessoa ora em nome do grupo, enquanto os demais ouvem, e concordam com um “amém”.
Obs: Todos os tipos de oração podem ser feitas usando uma dessas formas.
POR QUE DEUS NÃO ATENDE A MINHA ORAÇÃO?
Jesus afirmou: “E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” (Mt 21:22). No entanto, muitas vezes, apesar das nossas orações e da nossa fé, a resposta é “não”. Por que isso acontece?
Primeiramente precisamos entender que a oração não é uma espécie de “varinha mágica” que, ao ser acionada, irá nos conceder o que desejamos. Nem sempre, o que pedimos é o melhor pra nossas vidas, nem sempre o tempo ideal é agora, etc, etc, etc...
Creio que um dos principais motivos de Deus não atender nossas orações, é que desconhecemos a vontade Dele, não estamos juntos Dele o suficiente para compreender o seu querer e seu propósito. No plano humano, um pai amoroso pode dizer ao filho: querido, neste Natal, você pode me pedir o que quiser... Então a criança se volta para o pai e pede uma metralhadora automática. Se essa criança conhecesse de verdade seu pai, e soubesse os estragos que uma arma como essa é capaz de causar, ela nunca teria feito este pedido. Entre nós e Deus, muitas vezes acontece a mesma coisa. Você gostaria de ver todas as suas orações respondidas? Há uma posição em Deus que nos leva a orar alinhados com o que está em Seu coração e, conseqüentemente, receber uma resposta positiva (Jo 15:7; 16:24). Ou seja, através da intimidade com o Pai, só pediremos em oração aquilo que Ele mesmo já nos revelou como sendo Sua vontade.
Veja abaixo alguns dos impedimentos para que nossas orações sejam atendidas:
1. Falta de fé (Tg 1:60),
2. Pecado (Is 59:1-2),
- Desobediência (Dt. 1:43-45)
- Falta de amor ao próximo (Is. 58:9-1)
- Injustiça (Mq. 3:1-4; Is. 1:15-17)
- Espírito irreconciliável (Mt.5:23,24; Mc. 11:25)
- Desentendimento conjugal (I Pe. 3:7)
3. Distância do Senhor (Jo 15:7)
4. Pedidos mal intencionados (Tg 4:3)
5. Pedidos fora da vontade de Deus (I Jo 5:14)
6. Impedimentos gerados pelas forças ocultas das trevas (Dn 10:12-13)
7. Falta de fé da outra pessoa. Se a oração for intercessória, a pessoa por quem você está orando precisa dar abertura para Deus agir na vida dela. Você não pode fazer a oração da fé pelos outros, mas pode interceder, destruindo as fortalezas de satanás, nas mentes dessas pessoas, e para que Deus lhes ilumine os olhos do entendimento da verdade e sejam salvos.
CONDIÇÕES PARA UMA ORAÇÃO EFICAZ
- Nossas orações só serão atendidas se tivermos fé genuína, verdadeira (Mc 11:24; Hb 10:22).
- Nossas orações devem ser feitas em nome de Jesus, ou seja, devem estar em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de nosso Senhor (Jo 14:13-14).
- A nossa oração deve ser feita segundo a vontade de Deus que muitas vezes nos é revelada pela sua Palavra, que por sua vez deve ser lida com oração (1 Jo 5:14; Ef 6:17-18).
- Devemos andar segundo a vontade de Deus, amá-lo e agradá-lo para que Ele atenda as nossas orações (Mt 6:33; 1 Jo 3:22).
- Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes (Mt 7:7-8; Cl 4:2; Sl 40:1).
OITO PASSOS PARA RECEBER A RESPOSTA À SUA ORAÇÃO
Se não há absolutamente nenhum impedimento para que a sua oração seja atendida, e se você está certo de que está dentro da vontade de Deus, basta seguir estes passos, e a resposta virá.
1) Decida e seja específico naquilo que quer de Deus.
2) Procure uma passagem bíblica que lhe prometa aquilo que quer pedir a Deus.
3) Antes de pedir, medite nessas promessas.
4) Faça a oração ao Pai, no Nome de Jesus.
5) Acredite que recebe a resposta, no momento em que orou.
6) Enquanto espera pela materialização do pedido, já agradeça e louve a Deus pela resposta.
7) Recuse-se a duvidar.
8) Continue a meditar nas promessas bíblicas que usou.
APRENDENDO COM A ORAÇÃO DO “PAI NOSSO”
A oração modelo, registrada em Mt 6:9-13, não é simplesmente uma fórmula para ser repetida. Se assim fosse, o Mestre não teria condenado as "vãs repetições" dos gentios. Seria uma incoerência. O seu propósito é revelar os pontos principais que dão forma ao conteúdo da oração cristã. Ela não é uma oração universal, mas se destina exclusivamente àqueles que podem reconhecer a Deus como Pai, por intermédio de Jesus Cristo. A oração do crente, sincera e completa em seu objetivo, traz em si estes aspectos:
· Reconhecimento da soberania divina (Pai nosso, que estás nos céus,);
· Reconhecimento da santidade divina (santificado seja o teu nome);
· Reconhecimento da vinda do reino no presente e sua implantação no futuro (venha o teu reino);
· Submissão sincera à vontade divina (faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu)
· Reconhecimento que é Deus quem supre as nossas necessidades pessoais (o pão nosso de cada dia dá-nos hoje);
· Reconhecimento de que somos pecadores e carecemos do perdão divino (e perdoa-nos as nossas dívidas);
· Disposição de perdoar para receber perdão (assim como nós temos perdoado aos nossos devedores);
· Proteção contra a tentação e as ações malignas (e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal);
· Desprendimento para adorar a Deus em sua glória (pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!).
O “AMÉM”
Para muitos cristãos, hoje, a palavra “amém” se tornou um tipo de campainha verbal para dar sinal do fim de uma oração pública. Que infelicidade!
A palavra amém não vem de nossa língua. Ela vem de uma palavra hebraica que significa “apoiar” ou “estar firme”. A partir desta idéia inicial, ela veio a ser usada no sentido de “verdadeiro, fiel, ou certo”. No começo de uma frase, o “amém” dá força à verdade dessa afirmação, como quando Jesus diz: “Em verdade, em verdade” ou “amém, amém, te digo...” (João 3:3). No fim de uma declaração, ela dá confirmação, significando “será assim” ou “que seja assim”.
Exemplos bíblicos do uso da palavra amém: Dt 27:15-26; 1 Cr 16:36; Ne 5:13; Ne 8:16; 1 Co 14:16.
Pela declaração de Paulo em 1 Co 14:16, é evidente que deste modo os cristãos primitivos participavam ativamente das orações públicas. Tendo prestado atenção cuidadosa às palavras do irmão que estava orando, eles faziam da oração dele a sua própria, dizendo “amém, assim seja”. Eles não eram espectadores distraídos numa apresentação pública. Eles estavam envolvidos ativamente e comprometidos. Eles tinham que entender a oração para que pudessem dizer “amém” honestamente, com confiança.
Declamar a palavra “amém” não fará de nós, o tipo do adorador que deveríamos ser, mas pode ajudar a mudar nosso espírito de espectador.
ARMAS DE COMBATE E RECURSOS NA ORAÇÃO
1. O NOME DE JESUS CRISTO
Ao nome de Jesus todo joelho tem que dobrar. Ele tanto nos ordenou ir a Deus levando nossas orações em Seu nome (Jo. 14:13,14), como nos deu autoridade de enfrentar Satanás também em Seu nome (Mc. 16:17). Jesus é a porta que nos abre os tesouros da graça e tranca os poderes do inferno. Orar em nome de Jesus não é simplesmente encerrar a oração com a frase “em nome de Jesus, amém”. Pedir no nome de Jesus, é o mesmo que você chegar ao banco do céu com um cheque assinado por Jesus (com o nome de Jesus); assim, ser-lhe--á concedido o seu pedido.
2. ORAÇÃO E JEJUM
O jejum é uma das mais eficazes ferramentas espirituais quando relacionado com a oração. Princípios importantes sobre o Jejum:
1° Passo: Defina o seu Objetivo - Por que você está jejuando? É para a sua renovação espiritual, por direção, cura, solução dos problemas, graça especial para enfrentar uma situação difícil? Peça ao Espírito Santo que mostre claramente a sua direção e os objetivos para o seu jejum e oração.
2° Passo: Faça o seu Compromisso - Ore sobre o tipo de jejum que você deve adotar. Jesus deu a entender que todos os seus seguidores deveriam jejuar (Mateus 6.16-18; 9.14,15). Defina: qual será a duração do seu jejum - uma refeição, um dia, uma semana, quarenta dias (os iniciantes devem começar lentamente, até alcançar jejuns mais prolongados); que tipo de jejum Deus quer que você adote: de água, apenas, ou de água e sucos; de comida; de ambos; que atividades físicas ou sociais você irá restringir-se; quanto tempo por dia você dedicará à oração e Palavra de Deus.
3° Passo: Prepare-se Espiritualmente - O fundamento básico do jejum e oração é o arrependimento. Pecados não confessados irão bloquear as suas orações.
4° Passo: Prepare-se Fisicamente - Jejum requer precauções conscientes. Consulte o seu médico em primeiro lugar, especialmente se você toma alguma medicação ou tem uma enfermidade crônica. Algumas pessoas nunca devem jejuar sem a supervisão de um profissional.
ANTES DE JEJUAR
Não comece o seu jejum abruptamente. Prepare o seu corpo. Coma pequenas refeições antes de começar o jejum. Evite alimentos de alto teor de gordura e açúcar, prefira frutas e verduras cruas.
ENQUANTO VOCÊ JEJUAR.
a) Evite medicações, mesmo as medicações a base de ervas naturais e homeopáticas. As medicações habituais devem ser retiradas apenas com a supervisão do seu médico.
b) Limite as suas atividades.
c) Exercite-se moderadamente.
d) Descanse o máximo que o seu horário permitir.
e) Prepare-se para um período de desconforto mental temporário como: impaciência, irritabilidade e ansiedade.
f) Espere algum desconforto físico, especialmente no segundo dia. Você poderá ter breves dores causadas pela fome, tonturas ou algo "esquisito". A retirada de café e açúcar pode causar cefaléia. O mal estar físico pode incluir fraqueza, cansaço ou sonolência. Os primeiros dois ou três dias são geralmente os mais difíceis. A partir do momento que você prossegue com o jejum, você irá experimentar uma sensação de bem-estar, tanto físico como espiritual. Quando sentir a "dor-de-fome", aumente a ingestão de líquidos.
g) Se estiver ingerindo sucos ou líquidos, evite bebidas com cafeína. Evite também os chicletes ou mentolados, mesmo que o seu hálito esteja ruim. Eles estimulam a ação digestiva do seu estômago.
5º Passo: Mantenha-se no Programa - para um aproveitamento espiritual máximo, separe bastante tempo para estar sozinho com o Senhor. Ouça a sua direção. Quanto mais tempo você passa com Ele, mais significativo será o seu jejum.
6° Passo: Termine o Jejum gradualmente - Primeiro tenha um momento de oração, “entregando” a Deus o seu jejum e consagrando ao Senhor aquele período que passou. Depois, comece a comer gradualmente. Não coma comidas sólidas imediatamente após o seu jejum. A introdução súbita de alimentos sólidos no seu estômago após um período prolongado de jejum irá causar conseqüências negativas ou até mesmo perigosas.
7° Passo: Espere os resultados - Se você se humilhar sinceramente perante o Senhor, arrepender-se, orar e procurar a face de Deus; se você meditar consistentemente na Sua Palavra, você irá experimentar uma percepção maior da Sua presença (João 14.21). O Senhor irá dar um vigoroso e novo discernimento espiritual. Sua confiança e fé em Deus irão se fortalecer. Você se sentirá mentalmente, espiritualmente e fisicamente renovado. Você verá respostas para as suas orações. Um único jejum entretanto, não é um remédio "cura-tudo" espiritual. Assim como precisamos de um novo enchimento do Santo Espírito diariamente, nós também precisamos de novos períodos de jejum perante Deus. Um jejum de 24 horas cada semana tem sido altamente recompensador para muitos cristãos. Leva tempo para fortalecer seu músculo do jejum espiritual. Se você falhar em fortalecê-lo no primeiro jejum, não desanime. Assim que possível, submeta-se a um outro jejum até que seja bem sucedido. Deus haverá de honrá-lo pela sua fidelidade.
3. ORANDO A PALAVRA (respaldando a oração com o que está escrito).
Toda oração, para que alcance seu efeito, tem que ser respaldada pela Palavra. Quem ora a Palavra, já começa com a resposta. Num julgamento, o advogado da acusação não tem chance de condenar, se você estiver dentro da Lei. Igualmente o Diabo não tem condições de roubar as suas bênçãos, se você apresenta suas orações de acordo com a Palavra. Logo, a Palavra é uma tremenda arma da oração e um recurso efetivo.
4. A AUTORIDADE DE LIGAR E DESLIGAR - Mt. 18:18
A oração tem duas facetas: o encontro com Deus e a oposição satânica. O adversário sempre tenta roubar nossas bênçãos e se interpor no caminho entre nós e o Pai. Ligar e desligar fala da autoridade que temos em Cristo para resistir às forças que se nos opõem na vida de oração.
5. ORAR NO ESPÍRITO (oração em línguas) – 1 Co 14:2-4, 13-19
O Espírito conhece a vontade de Deus, e é Ele quem nos dá consciência da Sua presença. Nem sempre sabemos orar como convém, todavia o Espírito conhece todas as coisas, portanto se oramos movidos pelo Espírito, oramos bem. Existem aqui dois aspectos: Um é aquela dependência do Espírito, quando Ele se moveem nós. Outro é quando oramos em línguas, conforme o próprio Espírito nos concede.
6. ORAÇÕES EM VIGÍLIA
Quando oramos durante três horas, fazemos uma vigília. Existem vigílias seqüenciadas, feitas durante a madrugada, uma após outra; ou de uma semana, um mês, um ano, cada uma feita em três horas cada dia. Podem ser diurnas ou noturnas. As que mais dão resultados são aquelas nas quais abrimos mão dos nossos direitos de descanso. A Bíblia diz que aqueles que buscam o Senhor de madrugada, esses O encontram (Pv 8.17). Para muitas pessoas o que mais pesa na vigília é a quantidade de tempo que se dispõe para orar, porém é a qualidade dessa oração que tem peso maior. É preciso um treinamento na oração e leitura da Bíblia. Se não tivermos esse hábito, todas as vezes que fizermos uma vigília sentiremos sono, dor de cabeça, etc. O importante é disciplinar a carne.
7. ATOS PROFÉTICOS
O ato profético é um tipo de oração programada/planejada. Busca-se a ação de Deus em determinada situação ou lugar, no presente ou no futuro, de acordo com a Sua orientação explícita.
Exemplos bíblicos do uso de símbolos em atos proféticos:
a) ÓLEO – unção. O azeite é usado na Bíblia como símbolo do Espírito Santo, e a unção com óleo é usado em atos de consagração, libertação ou cura. Ex 30:22-31; Lv 8:10-12; Mc 6:12-13; Tg 5:13-15.
b) ÁGUA – purificação. A aspersão com água era usada como símbolo de arrependimento e purificação. 1 Sm 7:6 e Ez 36:25.
c) SAL – aliança. Lv 2:13; Nm 18.19; 2 Cr 13.5; 2 Re 2.10-21; Mt 5.13
d) MANTO – presença do Espírito Santo. Nm 15.37-39; 1 Re 19.19-20; 2 Re 2.8-15; 1 Co 11.15
e) CABELO – o voto de raspar o cabelo simbolizava humilhação, assim como vestir-se com panos de saco ou colocar cinzas sobre a cabeça. At 18.9-18; 21.23-24.
f) RODEAR A CIDADE – demonstração de conquista, autoridade. Js 6:3.
g) NÚMEROS – na Bíblia, várias vezes, um determinado número tem um significado especial. Cada letra hebraica corresponde a um valor numérico. Vários fatos bíblicos acontecem em tempos simbólicos. O propósito é dar ênfase. Os mais comuns são: 1, 3, 4, 7, 10, 12, 21, 40, 50 e 70.
* IMPORTANTE: não há um mandamento bíblico para o uso de símbolos proféticos, mas também não existe proibição para tal. É preciso sempre procurar seguir a direção de Deus, ter discernimento, bom senso, e ficar com 1 Co 14:40 – ordem e decência.
8. ORAÇÃO DE QUEBRA DE MALDIÇÃO
Para se fazer esse tipo de oração antes é preciso conhecer a vida da pessoa: quem é, de onde veio, por onde passou, se fez algum pacto, em que idolatria e feitiçaria se envolveu, etc. É uma pesquisa integral que tem como objetivo esclarecer a situação atual da pessoa, para que saibamos como orar e libertar, no nome de Jesus, a pessoa de cada amarra maligna na sua vida. Arrependimento e confissão geram libertação: Pv 28.13, 1 Jo 1.9.
É fundamental levar a pessoa a orar, renunciar e rejeitar a ação maligna, com base em Is 10:27. Isso só deve ser feito por seu líder, discipulador ou pastor.
CONCLUSÃO
Somente através da oração podemos estreitar nossa comunhão com o Pai Celestial, e crescer em intimidade com Ele. A oração transforma, purifica, santifica, alegra, capacita, ilumina, consola, restaura... Não limite seu tempo de oração apenas pedindo coisas a Deus, mas aprenda a deleitar-se na presença Dele, assim como Ele tem prazer em estar com você.
Relacionar-se com Deus através da oração é uma das mais tremendas experiências que um ser humano pode experimentar. Poder falar com o Criador do Universo, ter a certeza de que Ele está ouvindo e entendendo exatamente tudo o que você está dizendo, e ainda poder ouvir a sua doce voz, tudo isso é um privilégio indescritível e imensurável.
Faça da oração o seu estilo de vida, e usufrua das bênçãos dessa gloriosa aventura.
Assinar:
Postagens (Atom)