Gledson Dias
O líder pastoral deve estar em constante crescimento, porque seu chamado exige dedicação e esforço, sabendo que nem sempre se é reconhecido pelos homens. Este líder é instituído por Deus desde o tempo de Moisés.
O verdadeiro líder pastoral conduz o rebanho que lhe é confiado por Deus, de acordo com os ensinamentos bíblicos, e tem uma conduta segundo o que nos ensina o apóstolo Paulo nas cartas pastorais a Timóteo e Tito:
“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar; não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não apegado ao dinheiro. Deve governar bem sua própria família, tendo filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois se alguém não sabe governar sua própria família como poderá cuidar da igreja de Deus?” (I Timóteo 3.2-5)
“...amigo do bem, sensato, justo, consagrado, tenha domínio próprio e apegue-se firmemente à mensagem fiel, da maneira como foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela” (Tito 1.8-9).
Conduzir a igreja do Senhor, é uma das mais nobres tarefas dada por Deus ao homem. Aquele que está liderando uma igreja, enfrenta não só questões administrativas, mas sobretudo tem a obrigação de ganhar almas para o Reino de Deus. Assim como também, deve cuidar delas para que nenhuma se perca.
Alguns pensam, que só o fato de atender as necessidades espirituais do rebanho é o suficiente para cumprir o propósito divino. Apesar das necessidades espirituais, serem importantes, há o lado humano que também precisa ser cuidado. O pastor precisa estar atento para sentir quando um membro está se afastando. A igreja não pode ser o exército que abandona os feridos pelo caminho. Jesus na parábola da ovelha perdida, nos dá uma importante lição de como deve agir o pastor ao sentir o afastamento de um das suas ovelhas.
Na minha opinião, o líder pastoral deve seguir alguns passos que considero determinantes para o seu chamado, os quais são: Oração, Compromisso e Pregação do Evangelho.
ORAÇÃO
A oração é o lugar de refúgio com Deus, a porta de escape dos dias maus e de acordo com Tiago 5.16, Deus ouve a oração dos justos. Infelizmente a maioria do povo, que se diz de Deus, não quer mais saber de culto de oração, mas quando se fala em culto festivo e show gospel, as igrejas ficam cheias.
Nós, os evangélicos de hoje, deveríamos seguir o exemplo de muitos homens de Deus que conheceram a força que tem a oração. Por exemplo:
· John Wesley célebre pregador, homem de fé que teve papel importante no avivamento da igreja por volta de 1700 na Inglaterra, tinha à oração como uma das coisas mais importantes da sua vida. Começava e terminava seu dia orando.
· Dr. D. L. Moody: “aqueles que deixaram as mais profundas marcas nesta terra amaldiçoada pelo pecado foram homens e mulheres de oração”.
· Charles Spurgeon falou que “todas as nossas bibliotecas e estudos são meras salas vazias comparadas com a nossa sala de oração. Crescemos, lutamos e prevalecemos na oração privada”.
Com Deus prevalecemos em oração. Os alicerces do inferno são abalados, as extremidades da terra sentem o agir de Deus, enfermidades são curadas, problemas são resolvidos, causas insolúveis são atendidas pelo poder da oração. Pode-se afirmar, portanto, que não há sucesso ministerial se não tivermos uma vida de oração. Nosso momento com Deus, é fundamental para nosso crescimento espiritual.
O maior desafio do líder evangélico, é saber ouvir a voz do mestre. Precisamos estar dispostos a fazer como Paulo. Após ser chamado para o ministério, experimentou um momento profundo de oração e jejum.
COMPROMISSO
O líder cristão comprometido com a obra de Deus, prega a palavra com seriedade dentro dos parâmetros bíblicos. Forma novos líderes não para servi-lo, mas para ajudar na obra de Deus.
Compromisso exige esforço, dedicação, tempo, trabalho e disciplina. Só assim poderemos atingir os objetivos os quais nos propusemos. O Senhor sabe nossas limitações e também o que somos capazes de fazer. Ele não nos dá uma carga maior do que a que podemos carregar.
Servir a Deus exige sacrifício, abnegação dos prazeres e valores terrenos.
PREGAÇÃO DO EVANGELHO
A pregação deve ter unção e conhecimento da verdadeira palavra de Deus. Pedro durante a festa de Pentecostes mostrou seu conhecimento nas Escrituras do Antigo Testamento. Sua mensagem foi tão impactante que os ouvintes ficaram perplexos. Depois desta pregação quase três mil almas se renderam aos pés da cruz. (At 2.41).
Porém, os púlpitos estão cheios de pregadores com sermões repletos de conhecimento, mas vazios da graça de Deus e suas mensagens com conteúdo de difícil compreensão.
Vivemos um tempo onde o pregador tem suas mensagens pré-fabricadas, com livros que ensinam como preparar um sermão em 15 minutos. Estes pregadores não entendem, que se não tivermos uma vida de oração, não seremos a boca de Deus na terra para denunciar o pecado, e jamais cumpriremos a vocação com fidelidade.
Hernandes Dias Lopes expressa claramente “Homens secos pregam sermões secos, sermões secos não produzem vida”.
E. M. Bounds afirma que “homens mortos pregam sermões mortos, e sermões mortos matam”.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
O verdadeiro líder pastoral vive para servir as ovelhas e não para se servir delas, pois ele foi chamado para cumprir uma ordenança divina. Ele deve estar ansioso por ganhar almas e disposto a empenhar sua vida pelo evangelho redentor. Também precisa entender, a necessidade de levar os perdidos para o Reino de Deus.
No entanto, alguns esquecem para que foram chamados e agem como mercenários. Amam mais o dinheiro do que a Jesus e suas ovelhas, ou seja, amam mais o lucro do que o ministério. Enfim, são amantes de si mesmos.
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Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; Efésios 2:20 .
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
O VERDADEIRO LÍDER PASTORAL
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