quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

OS PECADOS DOS SANTOS

INTRODUÇÃO
O que é um santo? Os santos pecam? Devem pecar? Tem que pecar? Se pecarem, o que lhes acontecer? Estas são perguntas interessantes e importantes. Existem respostas para elas? Temos que ficar sem saber das respostas? Existe lugar para argumento por causa destas perguntas? Fico feliz em dizer que a Bíblia dá resposta a todas estas perguntas, e a resposta da Bíblia é clara demais, para que haja argumento. Vamos examinar as perguntas acima, uma de cada vez.
O QUE É UM SANTO?
A igreja católica diz que é alguém que tem vivido uma vida tão boa na terra que tem mais boas obras à disposição do que precisa, a fim de se salvar, e estando já no céu e não precisando delas, coloca estas boas obras na conta de outros que não são tão bons. A igreja católica assim o canoniza e o coloca na lista dos santos.
Algumas igrejas pentecostais (nem todas com certeza) dizem que um santo é alguém que foi santificado ao ponto de não pecar mais. Já alcançou outro nível de espiritualidade e que foi inteiramente santificado e por isso não peca mais.
A Bíblia diz que é alguém que foi santificado pelo sangue de Jesus Cristo; é uma pessoa que foi separada para Deus e para seu serviço. É alguém que pertence a Deus, mas que antes pertencia a Satanás e ao mundo. “Santifica-me todo o primogênito, o que abrir toda a madre entre os filhos de Israel, de homens e de animais; porque é meu. Separarás para o Senhor tudo que abrir a madre e todo o primogênito dos animais que tiveres; os machos são do Senhor”. Êxodo 13:2, 12. Um santo é a pessoa salva (crente) pela fé em Jesus Cristo que agora pertence a Deus, tendo como base disso a redenção feita por Jesus Cristo. Esta é a definição somente que pode ser a verdadeira segundo a Palavra de Deus.
OS SANTOS DEVEM PECAR?
Os santos são responsáveis para não pecar? Que tipo de vida um santo deve levar? Bem, ele deve viver sem pecar. É pior para um santo pecar do que um homem do mundo pecar. O santo já recebeu mais de Deus do que o perdido; e “qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá”. Lucas 12:48.
OS SANTOS TEM QUE PECAR?
Quero dizer: existe algo fora do santo (salvo) que o force ou faça pecar? Deus faz isto? O diabo o faz? “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta”. Tiago 1:13. “Resiste ao diabo e ele fugirá de vós”. Tiago 4:7. Deus podia, mas não o faz; o diabo o faria, mas não pode. O diabo não é responsável por seus pecados ! se fosse, você podia culpar o diabo por seus pecados.
Não existe nada no santo, nem tampouco no perdido, que o faça pecar, a não ser sua própria natureza pecaminosa. Sendo que esta natureza faz parte dele, torna-se assim o único responsável por seu pecado. “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência”. Tiago 1:14.
OS SANTOS PECAM?
Se os santos (crentes) não pecassem, haveria nenhum santo. Faça esta pesquisa em seu bairro ! “Você peca?” “Já pecou alguma vez desde que se tornou santo (salvo)?” Haveria poucos (se houvesse só um enganado que diga) que responderiam “Não”. Bem, ninguém, a não ser um santo (salvo pelo sangue), vai para o céu ! ninguém, a não ser um santo, é salvo. Faça as perguntas acima a todos que já viveram e ninguém, que é honesto, dirá que nunca pecou depois de se tornarem crentes. Então o céu é um lugar pequeno ou então pouquíssimo habitado. Mas a Bíblia descreve o céu como um lugar enorme, cheio de gente ! uma multidão tão grande que homem nenhum pode contar. A matemática humana seria incapaz de computar o número de santos que há no céu.
OS SANTOS (CRENTES) PECAM PORQUE:
1. A Bíblia faz uma provisão para os crentes que pecam. “Se confessar os nossos pecados, ele é justo e fiel para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. 1 João 1:9. “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e. se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. 1 João 2:1. “Antes sede uns para os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”. Efésios 4:32.
2. A Bíblia declara que os crentes pecam. “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo”. Tiago 3:2. “Se dissermos que não pecamos, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós”. 1 João 1:8.
A Bíblia também declara que o crente (santo) não vive na prática do pecado, como faz o perdido. Não estou dizendo que não há diferença entre um salvo e um perdido, porque há. “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis”. Gálatas 5:17.
3. A Bíblia dá exemplos de crentes que pecaram. Cada doutrina é ilustrada na Bíblia.
O Apóstolo Pedro. Paulo diz que ele era culpado. Lemos em Gálatas 2:11: “E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível”. Se Paulo estiver falando a verdade, então Pedro pecou; se Paulo entendeu Pedro de maneira errada, então Paulo pecou.
O Apóstolo Paulo. “Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim”. Romanos 7:20.
O Rei Davi. “Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor”. 2 Samuel 12:13.
O QUE ACONTECE COM OS SANTOS QUE PECAM?
Já dissemos que é pior um crente pecar do que um perdido, mas não é tão perigoso. O perdido recebe o castigo por seus pecados no inferno; o santo é corrigido por seus pecados aqui, nesta vida. É mais perigoso para um santo pecar do ponto de vista presente. Ele recebe o seu aqui; o perdido, depois. Os dois podem sofrer aqui e agora as conseqüências dos pecados cometidos. Mas o castigo penal para o santo foi infligido na cruz, sobre o substituto do crente, Jesus Cristo. O castigo penal para o descrente será infligido sobre ele mesmo no lago de fogo.
O CRENTE QUE PECA É CORRIGIDO POR DEUS
“Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, e não desmaies quando por ele fores repreendido”. Hebreus 12:5.
Observa algumas verdades sobre a correção do Senhor do seu filho em Hebreus 12:5-11.
1. Não desprezes a correção de Deus nem desmaies sob ela.
2. A correção é uma expressão do amor do Pai.
3. A correção é uma característica do fato de se ser filho.
4. A correção é para o bem do crente. É a cura de Deus para o nosso pecado.
5. A correção dói, mas é útil. Deus terá a sua vontade nas vidas dos seus filhos. “Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo”. 1 Coríntios 11:31-32.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Verdades

"Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus." (Filipenses 2.5)
O serviço para Deus, o domínio de Jesus Cristo em nossa vida abriga em si o elemento da plenitude do Espírito. Em Hebreus 9, lemos que o Senhor Jesus Cristo se sacrificou a Deus pelo Espírito eterno e não por meio de algo como sentimentalismo emocional. Por isso, Paulo também diz de maneira bem clara: "Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito." Quão poucos crentes aprenderam a servir ao Senhor em espírito! A maioria ainda age emocionalmente. Filhos de Deus sentimentais nunca serão nem permanecerão íntegros interiormente.
Um outro elemento do senhorio de Jesus Cristo em sua vida é a sublime tranqüilidade interior. Só aquele que serve ao Deus vivo entrou no descanso interior, pois Jesus Cristo reina nele. É o descanso do Senhor que diz: "Vinde a mim... eu vos aliviarei." Essa é a tranqüilidade experimentada por alguém como Paulo que testemunha em meio a um terrível temporal, quando o navio em que ele se encontrava ameaçava afundar: "Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem sou e a quem sirvo, esteve comigo." Servir a Jesus significa ter a mesma motivação que Ele teve. Tal pessoa é honrada pelo Pai na mesma medida que o próprio Senhor Jesus foi honrado. Isso Ele nos prometeu: "E, se alguém me servir, o Pai o honrará."

Qual é a diferença entre Cristo e os falsos cristos?

Cuidado para não serem enganados. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ e ‘O tempo está próximo’. Não os sigam.” (Lucas 21.8)
Como o verdadeiro Cristo, ao voltar, pode ser distinguido dos falsos cristos? Não pelos grandes feitos, sinais e milagres (os falsos cristos também podem fazê-los pelo poder de Satanás – Mateus 24.24), não pelo seu “amor” ou “marcas dos pregos” (tudo isso pode ser imitado), mas unicamente pela maneira como ele virá: “Vejam que eu os avisei antecipadamente. Assim, se alguém disser: ‘Ele está lá, no deserto!’, não saiam; ou: ‘Ali está ele, dentro da casa!’, não acreditem. Porque assim como o relâmpago sai do Oriente e se mostra no Ocidente, assim será a vinda do Filho do homem” (Mateus 24.25-27). O verdadeiro Cristo virá em poder e glória – de modo visível para todo o mundo – num só momento: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória” (Mateus 24.30).
Assim, Jesus Cristo não mais voltará em forma e humildade humanas a essa terra, mas virá em glória sobre as nuvens do céu. Por isso, toda pessoa que viveu, vive e ainda viverá entre nós afirmando ser o cristo que retornou deve ser simplesmente desmascarada como um falso cristo. O Anticristo também pode ser reconhecido por isso bem como pelo valor do seu nome (666; Apocalipse 13.18). Cuidado para não serem enganados! Oremos:
Jesus, quando voltares, cada pessoa te verá.
Também o cético, desperto e admirado ficará.
Aos que te negaram também não reconhecerás,
mas aquele que te segue, para a tua luz trarás.
Jesus, quando voltares, virás com todo poder,
como um raio na negra noite do céu a cair.
Guerras, tremores, falso espírito e inflação,
tudo desaparecerá mediante tua aparição.
Jesus, antes de tua volta, um agente quero ser,
que leve as pessoas a ti, de todo o lugar,
para que muitos, em teu reino de paz,
para sempre aleluias a ti possam cantar!

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Não vou ao culto por que mesmo?

No ano 303 da era cristã, o imperador Diocleciano ordenou que os líderes cristãos entregassem seus livros – possivelmente parte da Escritura que temos hoje – para serem queimados como prova de sua fidelidade ao governo, e também para não sofrerem consequências das perseguições – morte – desta forma negando sua fé. Os líderes que agiram assim ficaram conhecidos como traditores (aqueles que entregam ou entregaram). É bem possível que a palavra traidor venha desta raiz.
Porém, aqueles que obedeceram a Diocleciano não entregaram apenas livros, mas também os irmãos na fé que se recusaram a agir contra o edito do imperador. O resultado foi uma sangrenta perseguição. Quando não eram mortos, os crentes fiéis eram multilados.
O livro História do Cristianismo, por A. Knight e W. Anglin, cita parte desta história. Lê-se que “Antino, bispo de Nicomédia foi decapitado. Muitos foram executados, outros queimados, outros amarrados e com pedras atadas ao pescoço levados em botes para o meio do lago, e ali lançados à água”.
Passado o tempo da perseguição, debaixo do governo de Constantino, os traditores – aqueles que entregaram – voltavam para as reuniões da igreja, para os cultos, pedindo desculpas ao seus irmãos que, agora, estavam multilados, haviam perdido – senão todos – alguns dos entes queridos. Os irmãos com as marcas das perseguições em sua alma e corpo agiram como cristãos, perdoando os traditores.
Em um país livre como o Brasil, e que goza de liberdade religiosa para professar sua fé e se reunir com pessoas da mesma crença, fica às vezes complicado se colocar no lugar dos irmãos que sofreram perseguições, e neste caso ainda mais, traídos.
O que nota-se na vida daqueles homens e mulheres de Deus foi sua disposição, mesmo que debaixo de tamanha perseguição, a continuarem se reunindo como igreja para proclamar a glória e graça do Deus que os resgatou das trevas para a sua maravilhosa luz. Eram resolutos mesmo debaixo de tamanha perseguição irem às reuniões de culto, mesmo não tendo um braço, uma perna, tendo os olhos vazados, perdido seus entes e bens e ainda correndo o risco de morrerem – que ocorreu com muitos.
Cora-me o fato de que eu, muitas vezes deixei de reunir-me com a igreja por coisas frívolas: uma dor de cabeça (que se houvesse tomado dipirona haveria resolvido); uma chuva de nada, ou porque estava magoado com alguém.
A análise que eu faço disto é que, possivelmente, primeiro, eu não entendia realmente a fé que eu professava e que há certos custos para viver com Cristo, que negar a si mesmo é questão que não pode ser deixada para trás; segundo que, aliado ao primeiro, minha fé necessitava ser amadurecida, mas que para isso ocorresse era necessário justamente “engolir meu eu a seco” e reunir-me com meus irmãos.
A salvação não nos custa nada, mas o discipulado irá nos custar tudo!!
Posted by Anderson Alcides

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Verdades

"...E todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem, e presentemente já está no mundo." (1 João 4.3)
Senhorio de Cristo ou anarquia! Assim como Satanás disse no princípio: "...serei semelhante ao Altíssimo", do mesmo modo, nesse tempo do fim, ele tentará ser igual a Cristo e tomar o Seu lugar.
O senhorio do Senhor Jesus em sua vida pessoal capacita você a cumprir a verdadeira finalidade da sua conversão, que é servir ao Deus vivo. Assim também podemos formular de outra maneira a alternativa – senhorio de Cristo ou anarquia: servir ou dominar. O que, na verdade, significa servir? Nada menos do que a entrega de si mesmo em favor de outra pessoa! O que significa dominar? Auto-afirmação às custas de outros! O aparente dominador foi vencido pelo servo! Isso o próprio Senhor nos disse: "...e quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo." Todo e qualquer orgulho e tentativa de auto-afirmação é um rebaixamento da sua personalidade. E, servir traz poder em si? Sim, pois servir é exercitar o domínio vitorioso de Jesus nas nossas vidas! Vemos isso na cruz do Calvário. O Servo venceu o dominador cruel por meio da entrega da Sua própria vida.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

QUANTOS CAMINHOS HÁ PARA A SALVAÇÃO?

“Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós”. Romanos 4:16.
INTRODUÇÃO
Alguém me disse outro dia, que ouviu um homem dizer do púlpito, que ia pregar sobre dezessete modos diferentes de salvação. Dá para se fazer, carnalmente, um espetáculo num esforço humano de se apresentar várias maneiras de se ser salvo. Se mal interpretar alguns versículos pode fazer isto. Por exemplo, lemos que “pela graça sois salvos por meio da fé”. Efésios 2:8. Lemos também que Cristo está chegando “Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus”. 2 Tessalonicenses 1:8. Então temos aqui a salvação através da obediência. “Porque em esperança fomos salvos”. Romanos 8:24. “Tendo sido, pois, justificados pela fé”. Romanos 5:1. “Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o batismo”. 1 Pedro 3:21. “Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé”. Tiago 2:24. “Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis”. Lucas 13:3. “Se alguém não ama ao Senhor Jesus Cristo, seja anátema. Maranata”! 1 Coríntios 16:22. “Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue , seremos salvos por ele da ira”. Romanos 5:9. Bem, isto parece dizer que há várias maneiras de se ser salvo. Vamos resumi-las: pela graça; pela obediência; pela esperança; pela fé; pelas obras; pelo batismo; pelo arrependimento; pelo amor por Jesus Cristo; justificados pelo sangue.
Nosso texto nos dá toda a verdade sobre o caminho da salvação, no que diz respeito à causa e ao modo. Há uma maneira de se ser salvo e é através da fé em Jesus Cristo.
MOTIVO DA SALVAÇÃO
O motivo da salvação é a graça de Deus. Somo salvos pela graça, o que significa que não há nenhum mérito humano nela. Quanto à causa da salvação, somos salvos somente pela graça. E cada aspecto e passo da salvação é pela graça. Isto significa que ao nos salvar, Deus agiu de acordo com Sua graça e não de acordo com nossas obras ou qualquer outra coisa em nós. Cada passo em direção da glória é pela graça de Deus. “Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo”. 1 Coríntios 15:10.
Tudo o que Deus faz por nós para nos preparar para o céu é uma questão de graça e não de dívida. Nossa eleição foi pela graça. “Assim, pois, também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da graça. Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra”. Romanos 11:5-6. Nossa justificação é pela graça. “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus”. Romanos 3:24. Nossa chamada é pela graça. “Mas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça”, Gálatas 1:15. Nossa glorificação é pela graça. “Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo”. 1 Pedro 1:13. Quanto ao motivo da nossa salvação, só pode ser a graça de Deus. Se misturar qualquer coisa do homem a ela, vai destrui-la. “Não aniquilo a graça de Deus”. Gálatas 2:21.
A BASE DA SALVAÇÃO
A base da salvação é o sangue de Cristo. Somos salvos por Cristo, mas o Cristo da cruz. “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado”. 1 Pedro 1:18-19. “Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira”. Romanos 5:9. “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo a riqueza da sua graça”. Efésios 1:7. Toda a obra como alicerce da salvação foi feita por Jesus Cristo quando “se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo”. Hebreus 9:26. E foi em graça que Ele pagou a dívida do nosso pecado.
RECEBIMENTO DA SALVAÇÃO
O recebimento da salvação é pela fé. “Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós”. Romanos 4:16. Se Cristo é o Salvador e a salvação é pela graça, ela só pode ser pela fé. “Porque pela graça sois salvos por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”. Efésios 2:8. Se a salvação é pela graça não pode haver mérito humano nela. Se qualquer ser humano merecesse, então o homem poderia se vangloriar do que tinha feito.
Suponha que eu seja o juiz num tribunal. Você cometeu um crime pelo qual a pena é a morte. Devo ser um juiz justo; jurei defender a lei. Não poderia defender a lei e manter minha honra e a justiça da minha corte, se o soltasse sem nenhuma consideração à lei, seria um juiz injusto. Suponha que eu o ame e queria salvá-lo da morte; então debito seus pecados a meu filho e a justiça da minha corte o sentencia à morte pelo crime que você cometeu. Será que existe um jeito para você escapar da morte, a não ser pela fé no que meu filho fez ao morrer por você? Será que ia escapar se chorasse, ou orasse, ou trabalhasse ou pagasse? Seu choro, oração e obras talvez mostrassem seu interesse e ansiedade, mas só escaparia da morte baseado na morte de meu filho em seu lugar. E se dependesse destas suas obras totalmente ou só em parte, não estaria confiando na morte de meu filho.
CONCLUSÃO
Deus em Sua graça maravilhosa planejou um modo para o pecador condenado pela santa justiça de Deus ser salvo. O Deus gracioso deu Seu Único Filho para morrer e pagar por completo, pelo pecador, as exigências justas de Sua santa lei. O único caminho para um pecador receber esta grande salvação é pela fé em Jesus Cristo. Pela graça de Deus, Jesus Cristo pagou tudo. “Porque pela graça sois salvos por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. Efésios 2:8. Arrepende-se de seus pecados, e fuja para Jesus Cristo e receba esta tão grande salvação, que é completa e de graça.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Verdades

"Por isso mesmo, vós, reunindo toda vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade..." (2 Pedro 1.5-6)
Todos esses são frutos da natureza divina em você se você for propriedade de Jesus, se você conhecer a Jesus. Pedro O conhecia e mesmo sabendo que morreria em breve, ele estava cheio de uma esperança viva porque conhecia ao Senhor. Você conhece a Jesus? Se você concorda com o Calvário, identificando-se com a morte de Jesus na cruz, o zelo, o primeiro amor a Jesus também se inflamará em seu coração. Jesus se revela a quem O ama acima de tudo, de todo o coração e de toda a alma. Ele mesmo prometeu: "...aquele que me ama, será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele". Então você conhecerá mais e mais a Jesus e no seu dia-a-dia você será mais que um vencedor.
Se você conhece a Jesus hoje, aqui em sua vida terrena, Ele também reconhecerá a você no Seu grande dia. Então Ele o tomará pela mão e o introduzirá no Seu reino celestial, onde você estará eternamente salvo.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Verdades

"Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo." (João 8.6)
O versículo acima está contido no relato onde uma mulher adúltera é trazida a Jesus por seus acusadores. E com esse acontecimento, o Senhor Jesus se defronta com um dilema aparentemente insolúvel, pois a justiça divina tinha que ser cumprida integralmente. Se em sua consciência você se sente acusado e merecedor de condenação diante da face de Deus, isso é verdade, porque Deus é santo.
Mas preste atenção no maravilhoso caminho que Jesus abriu para essa mulher, essa adúltera, em seu dilema: "...inclinando-se, escrevia na terra com o dedo." É como se, com esse procedimento, Jesus quisesse dizer: "Sim, esta mulher pecou, mas eu me humilho em seu lugar." Será que Ele escreveu palavras de misericórdia na terra? Podemos imaginar que sim, pois logo depois de dizer aos acusadores da mulher: "Aquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro que lhe atire pedra", eles se retiraram um por um, e aí Jesus novamente se ergueu e falou: "Mulher... ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Então lhe disse Jesus: Nem eu tão pouco te condeno; vai, e não peques mais." Essa mulher achou perdão e podia exclamar: Jesus me perdoou! Ele mudou a minha vida!

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Além da Morte

A nossa sociedade faz de tudo para não pensar na realidade da morte. Morte implica em tristeza, dor, e dúvidas. E quem quer ser triste? Ninguém. Portanto, fugimos de qualquer consideração séria sobre a morte.
Mas o livro de Eclesiastes nos convida a pensar de forma diferente. Para o escritor de Eclesiastes, a única certeza que une o forte e o fraco, o rico e o pobre, o Rei e o escravo é justamente essa: ambos terminarão suas vidas no cemitério.
Fama, sucesso e prazer são incertezas. Mas a morte é garantida.
Visto dessa forma, se vamos refletir sobre a vida, temos que tirar um tempo para meditar nas implicações da nossa morte.
O sábio Escritor dos Eclesiastes ressalta, inclusive, que nossa lembrança também não será eterna. Afinal, poucos conseguem lembrar o nome do seu bisavó, por exemplo. Muito menos lembrar seu legado.
Por isso, não é exagero afirmar que – dentro dos próximos 90 anos – todos que lerem essa postagem no Facebook estarão mortos. E muito provavelmente os filhos dos nossos netos nem lembrarão nossos nomes.
Perante essa realidade, como agir? Como pensar? O que fazer?
Essa é a beleza do livro de Eclesiastes. Ao mesmo tempo em que ele nos choca com a realidade da nossa fragilidade, ele nos ensina que não fomos criados para ser lembrados. Fomos criados para lembrar: lembrar nosso Criador, e ser lembrados por Ele.
A memória do Criador é infinito. Tantos Salmos vão afirmar em alto e bom som: “Deus não se esquecerá de mim.”
Homens esquecem. Homens morrem. Homens vivem como se não houvesse amanhã.
Mas somente Deus não tem amanhã. Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Somente Ele pode nos conceder uma alegria e paz que continuará após a morte, ao sentarmos a mesa com Ele para celebrar a vida eterna que é nos oferecido através da morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Não é por acaso que Eclesiastes termina fazendo uma aplicação aos jovens: “Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade.” (Ecl 12.1)
Escuta, jovem – você que tem muitos sonhos e sente que tem a vida toda pela frente: você experimentará muitas alegrias e muitas tristezas. Muitas vitórias e muitas derrotas, muitas glórias e muitas perdas. Essas coisas não são em si coisa má ou pecaminosa. Mas se teu coração busca encontrar satisfação plena nesta vida, saiba que viverá frustrado e morrerá angustiado.
A única certeza que temos (além da morte) é que Deus é fiel a sua Palavra. Ele julga, Ele resgata, Ele ama. É nele que encontramos paz para a inquietação da alma. É nele que encontramos sossego para nossas consciências pesadas.
A morte deverá nos fazer refletir sobre Aquele que venceu a morte. Aquele que nos promete a vida eterna: “Vinde após mim todos vós que estais cansados, e Eu vos aliviarei.” Em Jesus Cristo encontramos o sentido da vida, e esperança para encarar a morte.
Porque a nossa sociedade idolatra aquilo que é novo, jovem, saudável ou poderoso? Para te distrair da realidade da morte – e assim te distrair do Único que pode te salvar.
Abra sua Bíblia e leia Eclesiastes. Não é um mero livro pessimista como alguns pensam. Antes, é um livro que nos choca com a brevidade da vida, e a certeza da grandeza de Deus.
E é isso que nossos dias precisam: uma boa dose de realidade, e uma esperança genuína naquele que nos criou para buscarmos Sua glória.
Essa vida é curta. Mas a glória de Deus é eterna.

Fé e ciência se misturam, sim!

Daniel Lima
Uma nova polêmica surgiu recentemente quando o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, ao discutir sobre a questão da inclusão do criacionismo nas escolas, afirmou: “Acredito em Deus, mas não misturo isso com ciência. A história tem que ensinar aquilo que existe e que tem sido estudado ao longo dos séculos”.
Ao fazer essa afirmativa o ministro revela que sua cosmovisão foi contaminada por um desenvolvimento humanista. Na Idade Média, todo o conhecimento no ocidente estava sob a tutela da Igreja Católica Romana. As escolas eram necessariamente confessionais e a linha mestre era a própria teologia. Com o iluminismo, pensadores romperam com esta supremacia da teologia em 3 passos:
Primeiro surgiu o conceito de que teologia e ciência tratam de campos diferentes. A teologia trata do transcendente e a ciência daquilo que é tangível, concreto. Ambas tinham o mesmo peso como modos de se buscar o conhecimento.
Na Idade Média, todo o conhecimento no ocidente estava sob a tutela da Igreja Católica Romana.
Em um segundo momento, a teologia passa a tratar apenas de algo transcendente e, portanto, não passível de provas empíricas; a ciência trata daquilo que é real e provável. Teologia tem sua importância, mas perdeu sua função de igualdade com a ciência. Esta, sim, é a principal maneira de se buscar conhecimento.
Por fim, a teologia passa a ser considerada um assunto de foro íntimo: cada um pensa o que quer; portanto, a teologia é irrelevante como método de busca do conhecimento. A ciência passa a ser o único parâmetro do que é real e verdadeiro.
Com isso a sociedade passou a ignorar o conhecimento de Deus como conhecimento ou verdade. O pensamento cristão é “descartado” pela sociedade científica, pois é uma questão de fé. Enquanto isso, a chamada ciência passou a abarcar mais e mais áreas do conhecimento. Conforme surgiu e se cristalizou a expressão ciências humanas no Brasil, mesmo questões de ética, filosofia ou moral tornaram-se assuntos da ciência e o pensamento religioso ou de fé foi excluído ou tornou-se apenas uma opinião curiosa e interessante, mas sem relevância para o debate “sério”.
O ministro Marcos Pontes demonstra ter sido influenciado por este pensamento em sua afirmação acima. É como se a verdade ou o conhecimento tivesse dois compartimentos: fé e ciência. Um não se mistura com o outro. Uma sociedade plural tem de lidar com diferentes opiniões, mas como cristãos não temos de abdicar de expressarmos nossas opiniões por não se tratar de ciência.
Para você, jovem cristão, que está iniciando seus estudos em um contexto onde a ciência é a única opção, cuide de sua mente e coração. Quero deixar aqui algumas sugestões de posturas sobre as quais você deve refletir:
  1. Deus é o próprio parâmetro da verdade. Se alguma declaração necessariamente excluir Deus, esta declaração não expressa a verdade (João 14.6; 17.17).
  2. Toda verdade é verdade de Deus. Ao mesmo tempo, uma declaração comprovada cientificamente, que não se choca com a revelação de Deus em sua Palavra, pode sim representar um aspecto da criação divina (1Tessalonicenses 5.20-21).
  3. Defina de uma vez por todas que a Bíblia, por mais complexa e difícil, é a expressão de Deus e, portanto, verdadeira em todas as suas afirmações. Por isso desenvolva uma sólida base de crenças que você pode fundamentar na Bíblia (Hebreus 5.14).
  4. Desconfie de qualquer afirmação científica, compare qualquer informação com aquilo que você conhece de Deus. Se esta afirmação contraria seu entendimento de Deus, não hesite em rejeitar a afirmação (João 8.44).
Compare qualquer informação com aquilo que você conhece de Deus. Se ela contraria seu entendimento de Deus, não hesite em rejeitá-la.
Nossa confiança em Deus, que se define como verdade, deve afetar todas as áreas de nossa vida. Uma fé que não possa ser misturada com a ciência ou com os negócios, ou com qualquer outra coisa, não é fé; é apenas um conjunto de afirmações que de alguma forma me trazem conforto. Para nós, seguidores de Cristo, a fé afeta todo e cada aspecto de nossa vida, pois nossa própria vida está nele. Paulo afirma essa verdade em Gálatas 2.20:
Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.
Minha oração por você que transita em ambientes onde a ciência é produzida, difundida e (às vezes) quase cultuada é que Deus guarde o seu coração e a sua mente, e que, sim, sua fé invada a ciência!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Todos vão Para O Céu?

Alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.
Lucas 10:20
 A festa estava no auge, era uma atmosfera emocionante. A banda tocava músicas em alto som, e quando os espíritos dos convidados alcançaram o pico do enlevo, todos cantaram: “Nós vamos todos, todos, todos ir para o céu”. Alfredo ainda estava cantando o refrão quando se dirigiu na direção do carro de um amigo. Em seguida, o inesperado aconteceu. O motorista bêbado bateu seu carro, com grande velocidade, numa árvore. O barulho foi a última coisa que Alfredo se lembrava.
  Quando ele acordou, viu que estava num hospital. De forma gentil, a enfermeira supervisora da ala lhe deu as novas: Alfredo foi o único sobrevivente. Todos os outros estavam mortos. Por um longo período de tempo Alfredo foi incapaz de se comunicar. A canção que a banda tinha tocado continuava ressoando em sua mente: “Nós vamos todos, todos, todos ir para o céu”. Todos? Sério? Pela primeira vez em sua vida ele começou a pensar sobre isto. Seria ele capaz de entrar no céu como estava? Sua confrontação com a morte o fez duvidar. A pergunta acerca do que vem depois tornou-se cada vez mais e mais urgente.
  “Nós vamos todos, todos, todos ir para o céu” — que truque baixo de Satanás. Essa canção era muito antiga, e tinha sido cantada por milhões que nunca imaginaram que se tratava de uma mentira. Deus decide a questão acerca do céu e do inferno. E a Bíblia afirma, claramente, que nem todos entrarão nos céus. Mas também afirma, de modo igualmente claro, que nós podemos conhecer agora mesmo se iremos chegar lá. Nós mesmos somos responsáveis, aqui e agora sobre a terra, pelo caminho que adotamos em direção à eternidade.
  Tenha certeza que você sabe seu destino final. A Bíblia nos mostra o caminho; é pela fé na Pessoa e obra do Salvador Jesus Cristo. 

Verdades

"Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará." (Efésios 5.14)
Eu tenho medo. Embora a Bíblia muitas vezes diga: "Não temas"!, eu tenho medo de algo bem concreto: dos terríveis sinais do tempo do fim, dos quais o Senhor Jesus falou: "...o amor se esfriará de quase todos." Se fala muito do amor fraterno, do amor ao próximo. Mas aqui me lembro de muitas pessoas, do seu maravilhoso primeiro amor ardente pelo Senhor Jesus. Com lágrimas nos olhos, um dia você se converteu, achou o perdão de seus pecados, se alegrou no Senhor, foi zeloso em testemunhar dEle, se esforçou em ganhar almas para o Cordeiro de Deus, se ajoelhou com outros filhos de Deus para orar –, e hoje? Tudo se tornou superficial. O amor em você esfriou.
Paulo diz: "...o amor de Cristo nos constrange." O Senhor exaltado clama: "Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor." É disso que eu tenho medo, e repetidas vezes procuro a face do Senhor a fim de me examinar e de pedir que Ele me ilumine, e pergunto: "Senhor, ainda estou no primeiro amor?" Você não sente o frio mortal do tempo do fim que ameaça vir sobre nós? "...O amor se esfriará de quase todos."Peço-lhe do fundo do meu coração: não permita que o seu amor esfrie!

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Verdades

"Enviou-lhes a sua palavra e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal." (Salmo 107.20)
Demasiadas vezes menosprezamos o maravilhoso poder da Palavra de Deus. Ela tem um poder eterno, curativo e renovador: "...pois fostes regenerados, não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente." Portanto, se esta Palavra tem o poder de implantar vida eterna, será que também não terá capacidade de vivificar, curar e renovar nossa vida pequenina e passageira? Foi o que o oficial falou a Jesus: "...apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado". Mas em nossas situações de enfermidade, na maioria das vezes, trocamos a seqüência. Buscamos a cura do corpo, sem que antes a alma seja curada por meio da Palavra. Se sua alma não está curada, você colocou os "bois diante da carroça", e o sofrimento começa outra vez. Neste caso, você procurou afastar o efeito, mas não a causa. Jacó exclamou quando lhe nasceu o sol em Peniel: "Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva" (ERC). A sua alma já foi curada? Você está curado interiormente? Compreenda – antes de buscar a cura física – busque pela fé, por meio da Palavra de Deus, a cura da alma, e você também experimentará maravilhas em relação ao seu corpo.